16 julho 2015

O caso de Javed Iqbal

Javed Iqbal Mughal (1956-8/10/2001) foi um serial killer paquistanês que foi detido devido a abusos sexuais e assassinatos de menores, 100, para ser mais preciso.


Tudo começou em dezembro de 1999, quando Iqbal enviou uma carta para a polícia e também a um jornal local de Lahore (uma cidade paquistanesa). Nela, ele confessou que tinha sido responsável pelo assassinato de 100 rapazes, todos eles entre as faixas etárias de 6 a 16. Acrescentou que tinha estrangulado e desmembrado as suas vítimas, que eram, na maior parte, órfãos e crianças abandonadas, que viviam nas ruas de Lahore. O seu último passo era colocar ácido clorídico nos cadáveres e deitar os restos nos rios.

Na sua casa, a polícia e os repórteres encontraram manchas de sangue que cobriam o chão e as paredes, junto com uma corrente com a qual Javed afirmou ter usado para estrangular as suas vítimas. Haviam também fotografias das crianças vitimadas, colocadas dentro de um saco de plástico. Duas bilhas de ácido com restos humanos dissolvidos foram, deliberadamente, deixadas abertas de modo a que a polícia pudesse ver o que se encontrava lá dentro.
Javed confessou na carta que estava a planear atirar-se ao rio Ravi após ter cometido aqueles crimes. A polícia bem tentou encontrá-lo usando redes de arrasto, mas a operação fracassou. Foi então que as autoridades anunciaram a maior "caça ao homem" da história do Paquistão.

Quatro cúmplices, rapazes adolescentes que partilhavam os quartos com Javed, foram presos em Sohawa. Poucos dias depois, um deles suicidou-se, ao atirar-se de uma janela abaixo. Foi necessário um mês para que Javed fosse preso: A 30 de dezembro de 1999, ele entrou nos escritórios do jornal Daily Jang. Ele revelou que se tinha rendido e que tinha medo de ser morto pelas autoridades.


Embora o seu diário contivesse uma descrição detalhada dos assassinatos cometidos, Javed afirmou-se como inocente, em pleno tribunal, com a desculpa de que os atos cometidos eram uma emboscada e que o objetivo dele era chamar à atenção do povo por causa de várias crianças que fugiam de casa, devido ao fato de viverem com uma família pobre. Javed disse que escreveu a carta sob coação. Acontece que mais de 100 pessoas testemunharam contra Javed e que ele foi tomado como culpado, junto com os seus cúmplices adolescentes.
O tribunal sentenciou Javed à morte por estrangulamento em público, na mesma praça que ele frequentava, enquanto procurava por vítimas e que o seu corpo deveria ser cortado em cem pedaços, para serem dissolvidos em ácido, sob o conceito legal de Qisas pelo Direito Islàmico/Charia ("olho por olho"). Os seus ajudantes também foram sentenciados a penas pesadas:

-Sajid Ahmad (17 anos) foi sentenciado à morte por ter participado nos assassinatos;
-Mamad Nadeem (15 anos) participou no crime, ao assassinar 13 das 100 vítimas totais e foi sentenciado a 182 anos de prisão (14 por cada vítima);
-Mamad Sabir (13 anos) foi condenado a 63 anos de prisão.

Na manhã de 8 de outubro de 2011, Javed e Sajid foram encontrados mortos nas suas celas, na prisão de Kot Lakhpat. Aparentemente, eles cometerem suicídio por enforcamento com lençóis de cama. As autópsias posteriores revelaram que eles tinham lutado antes de se suicidarem.
Javed é considerado como o serial killer que provocou o maior número de vítimas na história do Paquistão, enquanto nação independente.

Adaptado de: Murderpedia

via @notiun

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