31 julho 2008

glossario - H - 2

hh.gifHic Est Enim Calix Sanguinis Mei: (latim) "Este é o Cálice com meu sangue." Palavras de Jesus o Cristo a seus apóstolos na Última Ceia, ao dar-lhes de beber de seu Cálice de vinho, com as que compartilhava simbolicamente sua união com eles.

Hierofante: (grego) Hierophantes: "O que explica coisas sagradas". O Revelador da Ciência Sagrada e Chefe dos Iniciados (feminino: Hierofântida). Título pertencente aos mais elevados Adeptos nos templos da Antiguidade, que eram os mestres e expositores dos Mistérios e os iniciadores nos grandes Mistérios finais. O Hierofante representava ao Demiurgo e explicava aos candidatos à Iniciação os vários fenômenos da Criação que se expunham para seu ensinamento. Era o único expositor das doutrinas e arcanos esotéricos, oralmente, de geração em geração. Estava proibido até pronunciar seu nome diante de uma pessoa não iniciada. Residia no Oriente e levava como símbolo de sua autoridade um globo de ouro depositado no peito. Se lhe denominava tambén Mistagogo. Em hebraico e caldeu, o termo era Peter, o abridor, o descobridor ou o revelador. Cada nação teve seus Mistérios e Hierofantes. Os judeus tinham seu Peter-Tanahim ou Rabino, como Hillel, Akiba e outros famosos cabalistas, que só podiam comunicar o tremendo conhecimento contido no Merkabah. No Tibet, o hierofante principal é o Dalai Lama.

Hilarion: Instrutor espiritual que segundo a literatura teosófica é um erudito em simbolismo transcendente. Se lhe considera uma reencarnação do filósofo neoplatônico Jâmblico. Por seu intermédio foram transmitidas a Mabel Collins as obras: Luz no Sendeiro e Idílio do Lótus Branco. O Mestre Samael nos diz que é a reencarnação do Apóstolo Paulo. Este mestre geralmente trabalha com o Raio Verde da Cura.

Hinayana: (sânscr.) Pequeno Veículo; não Mahayana, termo pejorativo originalmente usado para denegrir a escola Sarvastivada e suas dissidências, Sautrantika e Vaibhashika; no Vajrayana, a primeira etapa do caminho espiritual, o fundamento para as práticas do Mahayana.

Hipócrates: (460-375 a.C.) Chamado de O Pai da Medicina, nasceu na Grécia, na ilha de Cos. É um grande Mestro Espiritual da Medicina, invocado na Liturgia Gnóstica. Diz a Tradição Iniciática que este grande mestre atua num Templo-Hospital do mundo astral chamado de Alden.

Hipólito: Gnóstico discípulo de Irineu e depois Clemente de Alexandria. Um dos maiores expoentes do Gnosticismo antigo.

Hiram Abiff: Mestre construtor, enviado por Hiram, o rei de Tiro (Fenícia, hoje Líbano) a Israel a pedido de Salomão, para a construção de seu famoso templo. Foi assassinado por três traidores, viva representação dos três demônios internos em cada ser humano (mente, desejo e má vontade). Sobre sua lenda foi levantado todo um simbolismo da Maçonaria.

Hoc Est Enim Corpus Meum: (latim) "Eis aqui o meu Corpo." Palavras de Jesus o Cristo a seus apóstolos na Última Ceia, ao lhes dar de comer de seu próprio pão, com as que compartilhava simbolicamente sua união com eles.

Hod: (hebr.) Glória. A oitava séfira. O esplendor que manifesta a graça inspiradora do Grande Arquiteto, a coordenação harmônica e a lei de justiça que governa todas as coisas e relaciona todo o efeito com uma causa e toda causa a um efeito.

Homem/Mulher Escorpião: (babil.) Criaturas compostas, algumas vezes benéficas ao homem. Guardiães da montanha Mashu. Na mitologia suméria, os guardiães da terra dos imortais. Um dos desafios enfrentados por Gilgamesh em sua busca pela imortalidade.

Homem-touro: Palavra kusarikku, anteriormente traduzida como bisão. Criatura composta, morta em combate no mar por Ninurta, e um dos seres mortos por Marduk no Enuma. Elish. Presente na iconografia a partir dos primeiros períodos dinásticos. Uma das representações do Ego na babilônia.

Homens de Preto: Ver MIB.

Hórus: (egípcio) O último da série de soberanos divinos de Egito; filho de Osíris e Ísis. É o grande deus "amado dos céus, amado do Sol, vassalo dos deuses, subjugador do mundo". No solstício de inverno (nosso Natal), sua imagem, na forma de criança recém-nascido, era tirada do santuário para expô-la à adoração das multidões. Como Hórus é a representação da abóbada celeste, diz-se dele que veio do Maem Misi, o sagrado lugar nativo (a matriz do mundo), e é, portanto, o "místico menino da Arca" ou Argha, símbolo da matriz. Cosmicamente, é o Sol do inverno. Uma tábua o descreve dizendo que é a "substância de seu pai", Osíris, de quem é uma encarnação, e que também é idêntico com ele. Hórus é uma divindade casta e, de igual maneira que Apolo, seu papel no mundo inferior está relacionado com o Juízo. Apresenta as almas a seu Pai, o Juiz. Dele diz um antigo hino: "Por ele o mundo é julgado naquilo que contém. O Céu e a Terra se acham sob sua presença imediata. Governa todos os seres humanos. O Sol dá voltas conforme sua Vontade. Produz a abundância e a distribui a toda a Terra. Todos adoram sua beleza. Doce é seu amor em nós". Hórus é um desdobramento do Christos, e simboliza o Sol.

Hua-Yen: (jap. Kegon) Escola da Guirlanda de Flores; escola chinesa fundada pelo monge Fa-Tsang (643-712) com base nos ensinamentos do Avatamsaka Sutra.

Hui-K'o: (jap. Eka) Monge Zen chinês (487-593), discípulo e sucessor de Bodhidharma.

Hui-Neng: (jap. En'ô) Monge Zen chinês (638-713), sexto patricarca do Zen na China.

Hui-Yüan: Monge chinês (336-416), fundador da escola da Terra Pura (chin. Ching-T'u-Tsung).

Humbaba: (Humwawa) Guardião da floresta dos pinheiros, derrotado por Gilgamesh e Enkidu, ancestral das Górgonas gregas. Sua voz é chamada de arma de Abubu. Representação do Egos animalescos mais grotescos de nosso interior.

Hung-Jen: (jap. Gunin, Kônin) Monge chinês (601-674), quinto patriarca do Zen na China.

Hurabtil: (babil.) Deus elamita, também chamado Lahurabtil.

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