03 maio 2008

Quai os benefícios da psicanálise

A motivação na busca da Psicanálise pode surgir quando a pessoa percebe que está diante de alguns acontecimentos e fatos na sua vida que parece estar causando um "desprazer"significativo que o leva a um considerável sofrimento aparentemente inorgânico.

Quando parece que a vida não tem mais sentido ou não existe mais gozo, prazer que satisfaça sem sofrimento; fazer análise pode ser bom para o analisando. Embora não exista anestésico ou mágica alguma em fazer análise, é importante pois é uma empreitada do "conhecer-se a si mesmo".

Em algumas situações mesmo que tudo pareça estar normal e sob controle, ainda que se tenha família, amigos e sucesso no trabalho; muitas pessoas sente-se tristes e com uma série de limitações na sua vida.
Seja pelos sentimentos de ansiedade, depressão, solidão, ou um quadro de diversas doenças e alergias que podem ter como pano de fundo o psicossomático.

Daí, muitas vezes a necessidade de recomendar ao analisando que faça exames clínicos e procure seu médico de confiança periodicamente conforme for recomendado, investindo assim em prevenção e qualidade de vida. A Psicanálise jamais vai substituir exames médicos e clínicos.

Algumas pessoas apresentam sintomas como, medos irracionais, baixa auto-estima, pensamentos repetitivos e rituais (próprios seus) e acabam virando escravos disso; seja em casa, no trabalho ou nas suas relações familiares e sociais.

A análise psicanalítica consegue levar a pessoa ao mergulho e elucidação dos conteúdos do inconsciente humano, e lá pode ser encontrado grandes tesouros ou também grandes fantasmas.

Fazer a travessia sem mergulhar no conteúdo submerso e quase que infinito do seu inconsciente, pode transformar a caminhada em tudo, menos em Psicanálise.

É no inconsciente que pode existir um quadro de repreensões, desejos reprimidos, recalques, traumas com algumas penalizações extensivas (até para o Hoje de cada um).

Há pessoas que podem apresentar dores ou sintomas físicos sem que uma causa orgânica ou patológica clínica venha justificar esses sintomas; há ainda os que vivem em desânimo, são solitários com dificuldades para trabalhar, ou que experimentam repetidos fracassos profissionais ou até mesmo em suas relações afetivas.

Muitos vivem numa tensão permanente nas relações pessoais/afetivas, a desconfiança é quase que constante com respeito às demais pessoas, a incapacidade para manter relações amorosas mais duradouras e ainda as dificuldades na área da sua sexualidade; tudo isso são sinais de alguma neurose que pode ser conhecida e conseqüentemente analisada.

Nem sempre esses distúrbios surgem como sintomas conscientes e racionais no tempo e em sua forma de viver o dia-dia de cada um que chega ao consultório. Pois a própria queixa inicial do analisado pode ser um "mecanismo de defesa" que só é transgredido após a parceria psicanalítica.

O psicanalista poderá observar se há também certos traços peculiares na maneira de ser da pessoa. O que o leva a repetir padrões de comportamento que limitam suas potencialidades e a capacidade de usufruir e gozar a vida com mais harmonia, equilíbrio e domínio de si.

Uma vez formado o "par analítico" , após algumas sessões, qualquer uma dessas situações de conflito emocional-psíquico do analisado pode ir se elucidando gradativamente.

Já que não existe prazo de validade e de garantia na análise, mesmo que durem meses ou até anos; o analisado só vai mudar aquilo que ele mesmo julgar "conveniente" "per-si" já que o Psicanalista não é seu (patrão, pai, chefe, Deus), o livre arbítrio do analisado é sempre e eticamente respeitado.

A função da psicanálise é levar o analisado conhecer-se a si mesmo; isto é, leva-lo ao auto conhecimento.

Não existe nenhuma restrição médica ou clínica para a pessoa não ser psicanalisada; desde que possua a capacidade de pensar, falar e raciocinar livremente suas idéias (entre a inteligência e imaginação) e estando em sua normalidade mental.

A Psicanálise não possui efeitos colaterais ou indesejados à saúde física e mental; ela não prescreve medicação alguma, apenas lida com o conteúdo submerso no inconsciente humano, no intento de re-orientar o ser humano.

Descobrindo assim suas neuroses e com liberdade de pensamento e verbalização das emoções e desejos reprimidos; a pessoa estará habilitada para re-organizar e re-orientar a sua vida. A persistência e freqüência nas sessões também pode ser um fator decisivo.

Psicanálise só não é indicada para quem não quer mudar nada e que não queira conhecer-se! Fazer análise é ter coragem para fazer uma travessia de ida e volta ao nosso "Céu" ou ao nosso "inferno" sem querer aqui dar uma conotação religiosa aos termos, mas sim filosófica.

Fazer análise nos ensina como melhor lidar com as "próprias" neuroses e aflições humanas!

Na análise há a verdadeira possibilidade da libertação do "humano mais humano" que reside dentro de cada um.

O trabalho de "cura psicanalítica", consiste em tornar possível o advento da palavra no lugar do sintoma; o ser humano fisicamente é um mamífero e psiquicamente, é um ser de filiação lingüística.

O Psicanalista trabalha com o ouvir sem julgo, preconceitos, castigos, punições (sejam elas culturais ou religiosas) que morem no inconsciente humano ou faça parte do seu cotidiano.

O Psicanalista é o maior de todos os ouvidos do inconsciente humano; ele ouve "o que ninguém mais quase sabe ou aprendeu a ouvir" ele vê o que a pessoa comum é ensinada a não ver.

A máxima de Freud é a associação livre das idéias e é nisso que o analisado vai elaborando com o seu Psicanalista uma travessia de confiança e libertação das suas neuroses.

Assim poderá ser o "divã" um verdadeiro altar sagrado para o Psicanalista!

Trabalho organizado por: Divaldo Machado - Psicanalista Clínico/Didático do Instituto Pós-Saber de Excelência Humana - ( CRPC/MG 0003 )
Tendo como fonte trabalho do Psicanalista Luiz C. M. Lima ( CRPR/DF 019/01 )



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