Oannes: Grego para Uan, um dos nomes de Adapa. Daí nasceu o nome Jonas. Deus-peixe dos Mistérios babilônios de Gilgamesh.
Odisséia: A Odisséia narra o regresso do herói grego Odisseu (Ulisses na tradição latina) da guerra de Tróia. Nas cenas iniciais se relata a desordem em que ficou a casa de Odisseu após sua longa ausência. Um grupo de pretendentes de sua esposa Penélope está acabando com suas propriedades. Em continuação, a história centra-se no próprio herói. O relato abarca seus dez anos de viagens, no curso dos quais se enfrenta com diversos perigos, como o ciclope devorador de homens, Polifemo, e a ameaças tão sutis como a que representa a deusa Calipso, que lhe promete a imortalidade se renunciar a voltar à sua casa. A segunda metade do poema começa com a chegada de Odisseu a sua ilha natal, Ítaca. Aqui, fazendo gala de sangue frio e uma paciência infinitos, põe à prova a lealdade de seus servos, trama e leva a efeito uma sangrenta vingança contra os pretendentes de Penélope (esses seriam a viva representação do Ego tentando dominar e aprisionar a Alma Divina, de Odisseu, o herói solar), e se reúne de novo com se filho (a Essência aprisionada), sua esposa e seu velho pai (o Ser).
Odiana: (sânscr.; tib. Orgyen, tib. O Rgyan) Região no Vale do Swat, entre o Afeganistão e o Paquistão, onde teriam surgido os Tantras dos budismo Vajrayana.
Ofanim: (hebr.) Auphanim, Rodas. Anjos das Esferas e Estrelas, rodas moventes da Criação. São as "rodas" vistas por Ezequiel e por São João no Apocalipse: Esferas - mundos. Símbolo dos querubins ou Kharub (as esfinges assírias). Como esses seres estão representados no Zodíaco por Touro, Leão, Escorpião e Aquário, ou seja o Touro, o Leão, a Águia e o Homem, resulta evidente o significado oculto destes seres colocados em companhia dos Quatro Evangelistas. Na Cabala constituem un grupo de seres assinalados na Séfira Chokmah, a Sabedoria.
Olho de Hórus: (egípcio) Símbolo muito sagrado no antigo Egito. Se lhe chamava Outa: o olho direito representava o Sol e o esquerdo a Lua. O "olho" direito de Hórus era chamado "vaca de Hathor" e servia como poderoso amuleto ou talismã, emblema do Sol Espiritual, rei do mundo, que desde seu encoberto trono vê debaixo dele todo o Universo. O Olho é símbolo do conhecimento e também da divindade, para quem nada permanece oculto. "Olho que tudo vê". Para os gregos era "o Olho de Júpiter", para os pársis era "o Olho de Ormuzd". Deus Onividente, Salvador e Preservador.
OM: Monossílabo sagrado, que vem a ser o mesmo Brahman, manifestado como som, está formado por três letras "A", "U" e "M", que se fusionam em una só, OM, segundo as normas fonéticas Tântrico-sânscritas, prolongada em um ponto de vibração (masculino).
Om Mani Padme Hum: (sânscr.) Literalmente A Jóia no Lótus (do Coração), o que se traduz esotericamente: "Ó meu Deus que estás dentro de Mim". Palavras sagradas que repetidas como mantra na meditação, conduzem à manifestação do Centro Emocional Superior ou Amor Consciente.
Omnia In Duobus: (latim) Tudo em Dois.
Orifiel: (hebreu) Oriphiel. Arcanjo Cosmocrator. Regente e Embaixador planetário de Saturno na Terra. Símbolo da experiência e governa a todos os Anjos da Morte.
Orígenes: (séc. 3) Mestre Gnóstico. Fala dos mantras ou palavras mágicas a Bíblia que possui e diz que as Sagradas Escrituras são letra morta sem se tire a clave (gnosis) para entendê-la. Afirma que o Gênese é simbólico e encerra grandes mistérios sexuais.
Ortotenias: (ufol.) Linhas imaginárias que seriam rotas preferenciais dos Ufos. O primeiro a citar as linhas ortotênicas foi o francês Aimeé Michel, nos anos 50. A mais conhecida é o Corredor BAVIC, que recebeu esse nome porque passaria pelas cidades Bayonne e Vicchi, na França; posteriormente, sua trajetória foi expandida. Michel descobriu as ortotenias ligando os pontos de avistamentos; observou que onde as linhas se cruzavam havia muitos casos de observação de naves-mãe, com formato de charuto, e as trajetórias entre esses pontos de cruzamento pareciam ser rotas comuns de Ovnis.
Osíris-Rá: (egípcio) O supremo Deus do Egito; filho de Seb (Saturno), o Fogo Celeste, e de Neith, a Matéria Primordial e Espaço Infinito. Apresentam-no como o Deus existente por si mesmo e autocriado, a primeira deidade manifestada, idêntico ao Ahura Mazda persa e a outras Primeiras Causas. Porque como Ahura Mazda é uno com os Amshaspends, ou a síntese deles, assim Osíris, a Unidade colectiva, quando está diferenciada e personificada, converte-se em Tifón, seu irmão; Ísis e Néftis, suas hermanas; Hórus, seu filho, e seus outros aspectos. Nasceu no monte Sinai, o Nyssa do Antigo Testamento, e foi sepultado em Abidos, depois de Tifón o assassinar na pouca idade de 28 anos, segundo a alegoria. Segundo Eurípides, é o mesmo que Zeus e Dionisos, ou Dio-Nysos, "o Deus de Nyssa"; posto que Osíris foi criado em Nissa, na Arábia Feliz. Esta tradição tem em comum com a Bíblia a afirmação de que "Moisés eregiu um altar e clamou o nome Jeová-Nissi", ou cabalisticamente "Dio - IAO - Nyssi". Os quatro principais aspectos de Osíris eram: Osíris-Ptah (Luz), o aspecto espiritual; Osíris-Hórus (a Mente cristificada), o aspecto intelectual ou Manas; Osíris-Lunus, o aspecto "lunar", ou psíquico, astral; e Osíris-Tifón, o aspecto daimônico, ou físico-sexual, material; e por conseguinte, passional, turbulento. Nesses quatro aspectos Osíris simboliza a dualidade; isto é, o divino e o humano, o cósmico-espiritual e o terrestre. Dos numerosos deuses supremos, este conceito egípcio é o maior e o mais significativo, por quanto abarca todo o campo do pensamento físico e metafísico. Como divindade solar, tem sob ele 12 deuses menores, os 12 signos do Zodíaco. Apesar de seu nome significar O Inefável, seus 42 atributos levam cada um deles um de seus nomes, e seus sete aspectos duais completam o número de 49, ou 7 vezes 7; simbolizados os primeiros pelos 14 membros de seu corpo, ou duas vezes sete. Assim o deus está fundido no homem, e o homem é deificado ou convertido em um deus. Se invocava com o nome Osíris-Eloh (Deus em hebreu). Osíris é um dos Salvadores ou Libertadores da humanidade e como tal nasceu no mundo. Veio como benfeitor para remediar as tribulações do homem. Em seus esforços para fazer o bem, encontra o mal e é temporariamente vencido. É morto por Seth, seu irmão, e é sepultado. Sua tumba foi objeto de peregrinação pelo espaço de milhares de anos, porém não permaneceu em sua sepultura; ao cabo de 3 dias, ressuscitou e depois de 40 dias, ascendeu ao céu. El Livro dos Mortos diz: "Osíris é o Princípio bom e mau; o Sol diurno e o noturno; o Deus e o homem mortal". Reinou como príncipe na Terra, onde, por seus benefícios, veio a ser a representação do bem, assim como Seth, se matador, é a representação do mal, dentro e fora de nós. Desde outro ponto de vista mais elevado, Osíris é a própria Deidade, o Deus "cujo nome é desconhecido", o Senhor que está sobre todas as coisas, o Criador, o Senhor da Eternidade, o "Único", cuja manifestação material é o Sol (Rá), o próprio Cristo Cósmico, cuja manifestação é o próprio Bem e o Amor infinitos e eternos. Morre o Sol, porém renasce sob a forma de Hórus, filho de Osíris; o Bem sucumbe sob os golpes do Mal, porém renasce em forma de Hórus, filho e vingador de Osíris, representação de todo renascimento, e com este nome reaparece o Sol no horizonte oriental do céu. Em sua qualidade de Sol morto ou desaparecido, Osíris é o Rei da Divina região inferior ou Amenthi.
Ouspensky: (Piotr Damianovich, 1878-1947) Esoterista russo. Sua busca de experiências ocultas lhe fizeram conectar-se com Gurdjieff em 1914. Ainda que distanciado em seguida de seu Mestre, foi seu mais distinguido discípulo e brilhante expositor, como codificador do Sistema do Quarto Caminho. Autor de: Tertium Organum, Um Novo Modelo do Universo, Em Busca do Milagroso etc. É mencionado em diverss obras gnósticas com relação a seu mestre Gurdjieff e sobre suas opiniões sobre tópicos psicológicos. O mestre Samael o chama Grande Mestre Ouspensky.
Ovni: Sigla de Objeto Voador Não-Identificado; não significa necessariamente um disco voador ou algo extraterrestre.
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