19 fevereiro 2008

glossario - E - 2


ee.gifEngaku-Ji: Monastério da Iluminação Completa; monastério Zen fundado em 1282 na cidade de Kamakura, no Japão.

Engidudu: (babil.) Veja Demônios e Erra.

E-nimma-anku: (babil.) Nome de um templo desconhecido.

E-ninnu: (babil.) "Casa dos Cinco". Templo de Ningirsu, em Girsu.

Enki: Sumério deus das águas doces, da sabedoria e das artes, que podia trazer os mortos à vida, pois dele era toda a fonte do conhecimento mágico da vida e da imortalidade. Adorado principalmente em Eridu, uma das primeiras cidades do mundo, e chamado de Ea na Babilônico, Rei do Absu. Enki possuía o secredo dos "me", termo que significa 'cultura, civilização", cuja base é o progresso pelo conhecimento que deve liderar a humanidade. Ele trouxe a civilização para as pessoas e assinalou a cada um o seu destino. Enki criou a ordem do universo, encheu os rios de peixes, inventou o arado para que os fazendeiros pudessem trabalhar a terra e criar gado. Enki saiu das águas do Golfo Pérsico como deus dos peixes. Sua esposa é Ninhursag. Veja Ea; ver também Enki e reshkigal; Enki e Inana.

Enkidu: (previamente Ea-bani; babil.) Irmão de alma de Gilgamesh, o homem selvagem primitivo que se torna civilizado pela intercessão de uma iniciada do templo de Inana/Ishtar. Assimilado em parte por Shakkan como mestre dos animais e parte com Lahmu, como o herói primitivo.

Enkidu: (babil.) Deus sumério dos fazendeiros, proprietários de terra e agricultores.

Enkurkur: Senhor da Terra, título sumério.

Enlil: Na mitologia suméria, o mais importante e poderoso da nova geração dos deuses, o deus dos ares que também rege sobre a terra.

Enmesharra: (babil.) Deus do Mundo Subterrâneo.

Enoque, Livro de: (ou Enoch) Coleção de escritos, a obra mais extensa incluída nos pseudoepígrafos. O livro é atribuído como um pseudônimo do Patriarca hebreo Enoque. Ele é também chamado de Enoch, o Etíope, já que os textos foram conservados em sua integraidade principalmente na Bíblia ortosoxa etíope, além da Bíblia ortodoxa siríaca. O livro é um conjunto de diversas seções escritas por vários autores em distintos momentos dos séculos 2° e 1° a.C. Os especialistas chegaram à conclusão de que a obra original foi escrita em hebraico ou em aramaico. Pouco depois foi traduzido ao grego. Crê-se que a tradução para o etíope se realizou a partir do grego, em torno de 500 d.C. Partes do Enoch Etíope sobrevivem em grego, latim e arameu, neste último caso nos manuscritos descobiertos em Qumrán. O livro consta de 7 seções. A primeira (capítulos 1 a 5) apresenta o tema de fundo do livro, o eminente juízo de Deus. A segunda (capítulos 6 a 36) conta as desventuras da horda de anjos caídos e dos périplos de Enoque pelos lugares do Castigo e da recompensa finais. Talvez Dante Aliguieri tenha bebido dessa fonte para escrever a sua Divina Comédia. A terceira seção (capítulos 37 a 71) prediz a chegada do Messias, quem julgará a todos, seres angélicos e humanos. Descreve por sua vez o paradisíaco futuro reino de Deus. A quarta seção (capítulos 72 a 82) inclui revelações acerca das criaturas celestiais, como por exemplo, os enfrentamentos que se produzirão entre elas quando se acerquem os últimos dias do Mal. A quinta seção (capítulos 83 a 90) contém as visões de Enoque de um dilúvio enviado para castigar ao mundo por sua perversidade e a posterior instauração do Reino Messiânico. A sexta seção (capítulos 91 a 105) consola aos justos, insta-os a manterem-se assim, e condena aos injustos, predizendo seu final. Nesta seção Enoque divide a totalidade da história humana em dez semanas de diferentes durações (que simbolizam outras tantas épocas), cada uma caracterizada por personagens ou acontecimentos especiais; por exemplo, a quarta semana a protagoniza Moisés; a sétima trata de uma degeneração universal. Já na décima e última semana, o antigo céu será substituído por um novo e eterno. Na última seção (capítulos 106 a 107), a culminante, volta a falar do dilúvio, da posterior repetição da era de la depravação e dos castigos e prêmios que chegarão quando o Messias instaurar seu Reino. Os primeiros cristãos tinham em grande estima o Libro de Enoque, porém à exceção de suas pouco freqüentes referências ao mesmo, pouco se sabia acerca da obra até que em fins do século 18 foram descobertos no nordeste da África três manuscritos íntegros em etíope. Os especialistas modernos o consideram importante porque muitos de seus conceitos e inclusive sua terminologia são muito similares a conceitos escatológicos posteriores e a livros e passagens apocalípticos do Novo Testamento.

Ensô: (jap.) Círculo; no budismo Zen, símbolo do vazio, do absoluto, da iluminação.

Enugi: Deus sumério da irrigação, dos canais, diques e atendente de Enlil. Símbolo da necessidade de conhecermos correta e profundamente os mistérios da Alquimia Sexual

Enushirgal: (Babil.) Templo do deus da Lua em Ur.

Ereshkigal: (Ninmenna) "Rainha da grande terra", ""Rainha da Terra", irmã de Ishtar, esposa de Nergal, mãe de Ninazu. A babilônica Perséfone, esposa de Nergal, a deusa dos mortos do Mundo Subterrâneo. Muitos hinos são dedicados a ela. Veja o mito de Nergal e Ereshkigal. Representa a nossa Divina Mãe Morte.

Eridan: Rio do Mundo Subterrâneo.

Eridu: Cidade muito antiga, às margens do Golfo da Arábia. Também o nome de um bairro da Babilônia. Centro de culto do deus Ea/Enki.

Erra: (Babil.) Deus da guerra, da caça e das pragas. Etimologia "terra ardente" provavelmente incorreta. Assimilado com Nergal e Gerra. Templo Emeslam na cidade de Kutha. Epíteto Engidudu "Senhor que caça na noite". Veja Nergal. Deus babilônico da guerra, da morte e outros desastres. Seu maior aliado é a fome causada pelas secas. Pode ser identificado com Nergal, o deus da morte. Ele expressa a morte simbolicamente como letargia e estupor. A guerra tem sido sempre uma grande causa de morte ao longo de toda história da Mesopotâmia. Um dos primeiros poemas épicos a serem descobertos e gravados em tábuas de argila é o Épico de Erra. No início deste épico, Erra senta-se em seu trono no palácio, enquanto que suas armas, que são na realidade o espelho do deus, ou os demônios, Sibiti, se queixam da inatividade de seu senhor. Erra convence então o deus da Babilônia a visitar o Abzu. Erra está a ponto de destruir a Babilônia, quando o velho Ishum, ministro de Marduk, lhe diz: "Aqueles que fazem a guerra são ignorantes / A guerra mata os sacerdotes e os que não têm pecado." E apesar de Erra ter começcado a destruição da terra, ele é pacificado pelo sábio ministro, chamando seus cães de guerra de volta para si. Marduk retorna e tudo acaba em paz.

Erragal, Erakal: Provavelmente outro nome para Nergal, significando Erra, o grande. Possivelmente pronunciado como Herakles em grego.

E-sagila: Templo de Marduk na Babilônia, a "morada do céu e da terra".

Eshnuna: Reino ao leste do rio Tigre, incluiu Ishchali, onde material com o mito de Gilgamesh foi escavado, e Tell Hadad, onde foi encontrado o mito de Erra e Ishum.

Etana: (Babil.) 12º Rei de Kish após o Dilúvio, pai de Balih; 13º rei-deus da dinastia suméria que reinou na cidade de Kish. Apesar de ter sido escolhido por Anu e rezar diariamente para Shamash, pedindo por um herdeiro, Etana não tinha filhos. Shamash disse-lhe então para libertar uma águia, que havia sido aprisionada por uma serpente. Etana libertou a águia, e esta, em gratidão, carregou o rei nas costas até os céus. Lá, Etana, em frente ao trono de Ishtar, suplicou por um filho. Ishtar dá a ele a planta do nascimento, que Etana provavelmente teve de comer juntamente com sua esposa. Sabemos que finalmente Etana teve um filho. Foi encontrado um épico incompleto sobre Etana.

E-temen-anki: (babil.) Nome da grande torre Zigurate de Marduk na Babilônia. A coluna vertebral.

Eufrates: (babil.) Rio da Mesopotamia. Nome acádio: Purattu, e hittite Mala.

Eughins Arioms: (Rodolfo Rincon Vásquez) Mestre Gnóstico da época moderna. Segundo se afirma, chegou à Terra nas épocas da Lemúria, procedente de um longínquo Sistema Solar, capitaneando a nave espacial que transportava uma expedição científica, que veio observar os fenômenos que nesses momentos ocorriam no seio da terceira Raça Raíz terrestre. Caiu na Geração Animal (caiu sexualmente), ficando atado à Roda do Samsara terrestre, levantando-se de novo nos tempos modernos. Foi Arcebispo de Instrução da Igreja Gnóstica Cristã Universal da Venezuela.

Extraterrestre: Ser não originário do nosso planeta.


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