25 janeiro 2008

glossario - N


nn.gifNaau: (egípcio; Naga em sânscrito) Serpente. Adepto, homem sábio ou Mestre de Sabedoria. São os Arhat indianos, os Seraphim hebreus.

Nada: (masculino) Som, ruído, energia sonora que atua no microcosmos-humano (localizada no coração), como no macrocosmos (veja Shaba).

Nadabrahmananda: (Swami, nasceu em 1896) Músico hindu que praticava esta arte como suporte da atenção e como meio de auto-realização. Estudou durante 15 anos com destacados mestres e logo foi discípulo de Swami Sivananda. Especializou-se em Nada-Yoga, disciplina relacionada com o poder do som e em tudo o que se trata de espiritualização através da música.

Nádi: (feminino, sânscr.; tib. Tsa/ Rtsa) Canais por onde circula o alento vital no corpo sutil. São ao todo, segundo alguns tratadistas orientais, 72 mil nádis, dos quais os principais são 12 pares, chamados de Meridianos, pela Medicina Tradicional chinesa. Existem dois nádis sagrados, chamados Ida e Pingala, que correm ao longo da coluna vertebral, representados pelo famoso símbolo da Medicina, o Caduceu de Mercúrio.

Naga: (sânscr.; chin. Long; jap. Ryû; tib. Lu/ Klu) Dragão aquático com corpo de serpente e cabeça humana. São os Instrutores dos Mestres de Consciência Desperta. Os Guias dos Guias da humanidade.

Nagarjuna: (sânsc.; tib. Ludrub/ Klu Sgrub; jap. Riûjun ) Monge indiano (séculos 2 e 3), fundador da filosofia Madhyamaka.

Nairatmia: (feminino) Desprovido de Atman, também o nome tântrico da companheira sexual, a esposa-sacerdotisa.

Nanak: (1469-1538) Místico e guru indiano, fundador da religião Sikh. Viajante e predicador, considerou as práticas hinduístas tão vãs como as muçulmanas e ao Alcorão tãoincompleto quanto os Vedas. Seu deus foi o Bhagavant, o Salvador Compassivo e amistoso do Vishnuísmo. Sua vida foi embelecida pela lenda. Samael relata algo de sua história.

Naraka: (sânsc.; páli Niraya) Inferno, Reinos Inferiores da Natureza, um dos seis Gati.

Naro Chödrug: (tib. Na Ro Chos Drug) Seis Yogas de Naropa. Ensinamentos Vajrayana do mahasidha indiano Naropa, que foram transmitidos ao tradutor tibetano Marpa: Chama interior (Tumo), corpo ilusório (Gyulü), sonho (Milam), clara luz (Ösel), estado intermediário (Bardo) e transferência de consciência (Phowa).

Naropa: (tib. Na ro pa) Mahasidha indiano (1016-1100), discípulo de Tilopa e mestre do tradutor Marpa. Filósofo tântrico indiano, que desempenhou um papel importante na história filosófico-religiosa do Tibet.

Nave-mãe: (ufol.) Tipo de Ovni de grandes dimensões, supostamente transportando diversas naves menores e usado nas viagens interestelares, ou servindo de intermediário entre naves maiores ainda e a atmosfera de planetas; normalmente apresentam formato de cilindro ou ainda de agulha, no caso das maiores, que podem alcançar centenas de quilômetros de comprimento. Esotericamente são usadas para resgates de humanidades que passam por fins de ciclos.

Nêmesis: (grego, Karma em sânscrito) Deusa grega justa e imparcial, que reserva sua cólera unicamente para aqueles cuja inteligência se acha extraviada pelo orgulho, egoísmo e impiedade. É o efeito dinâmico espiritual de causas produzidas, e forças que nossas próprias ações despertaram e posto em atividade. É uma lei de dinâmica oculta que "uma quantidade dada de energia gasta no plano espiritual ou astral produz resultados muito maiores que a mesma quantidade gasta no plano físico, objetivo da existência". Karma - Nêmesis é sinônimo de Providência sem desígnio, bondade nem qualquer outro atributo e qualidade finitos, se não for acompanhado da Misericórdia Divina. Ou seja, Justiça sem Misericórdia, ou Misericórdia sem Justiça, são fatores de desequilíbrio no Universo, um não pode viver sem o outro. Sem embargo, guarda aos bons e vela sobre eles tanto nesta vida como nas vindouras, e que castiga ao malfeitor até que haja sido finalmente reajustado o efeito de haver posto em perturbação o menor átomo no mundo infinito de harmonia; porque o único decreto kármico, decreto eterno e imutável, é a Harmonia Absoluta tanto no mundo material como no espiritual.

Nemmés: (egípcio) Veja: Coroa de Nemmes.

Netzah: (hebr.) Vitória. A sétima Séfira. O triunfo da Vontade e da Firmeza que estabelece o domínio do Ideal e assegura o progresso evolutivo da manifestação. É o Mundo Mental, é a origem de todo o Universo, já que tudo é constituído de matéria mental, em última instância.

Nicolas Flamel: (1330-1418?) Alquimista e escriba francês. A descoberta de um estranho livro atribuído ao alquimista Abraão o Judeu e seus esforços por decifrar seu significado constituem uma das epopéias da história alquímica. Autor de uma obra sobre as figuras hieroglíficas do citado livro, as quais fez pintar na frente de uma igreja parisiense. O mestre samael nos ensina que tanto Flamel quanto sua esposa Perrenelle lograram fabricar a Pedra Filosofal e adquirir o Elixir da Longa Vida e que esse casal auto-realizado ainda vive hoje em dia no Tibet. O Amor Consciente é a Arma Suprema do Alquimista.

Nikaya: (páli) Coleção dos discursos de Buda (Sutra) Digha-Nikaya, Majjhima-Nikaya, Samyutta-Nikaya, Anguttara-Nikaya, Khuddaka-Nikaya.

Nirmanakaya: (sânscr.) Corpo de emanação; veja Trikaya.

Nirodha: (sânscr.) Cessação (do sofrimento); uma das Quatro Verdades Nobres.

Nirvana: (masculino, sânscr.; páli Nibbana; jap. Nehan; tib. Myangenledepa/ Mya Ngan Las 'Das Pa) Extinção do sofrimento. Extinção do sopro, estado transcendente que constitui-se na etapa final da evolução espiritual (Sadhana). Nome de um ramo do budismo chinês, originado o século 5, centralizado nos ensinamentos do Mahaparinirvana Sutra. Os mundos nirvânicos são as dimensões superiores da natureza e do Cosmos, correspondem aos Mundos Causal e da Consciência.

Nisaba: (Nissaba) Deusa suméria das artes do escriba, protetora das escolas, professores e estudantes. Seu símbolo é o cálamo, um tipo de junco duro, usado para escrever, colocado sobre o símbolo de altar. Ela também era considerada a deusa protetora da agricultura, da vegetação ordenada e da mágica. É o equivalente à Divina Mãe Natura.

Nisir: O monte bíblico Ararat, onde finalmente aportou a arca de Ut-Napishtim, o Noé bíblico. Este monte se encontra na Armênia, e representa nossos mais altos ideais de evolução espiritual. Somente por meio da ALTA Iniciação é que conseguimos a Salvação da Alma.

Nostradamus: (Michel de; 1503-1566) Filósofo, médico e astrólogo francês. O mais célebre de todos os videntes através de seu libro de profecias rimadas As Centúrias (Lyon, 1555) que originou grande controvérsia e muitas das quais se cumpriram. Foi também cabalista, alquimista e médico de renome durante a grande praga da Europa. Foi um grande vidente, como demonstra no livro As Centúrias. Samael nos diz que é um Grande Mestre, já que só assim se explicaria a exatidão de sus predições.

Nu: (egípcio) Nun. É o Caos, as Águas Primordiais do Espaço, chamadas "Pai - Mãe", a "Face do Abismo" da Bíblia; porque sobre o Nu cerne o alento de Knef, que está representado tendo na boca o Ovo do Mundo. É a origem dos Deuses, que contém os Germes de todos os Seres. É o rio celestial que corre no Abismo Cósmico; por razão de todos os Deuses terem sido engendrados no rio (o Pleroma gnóstico), recebeu o nome de "Pai - Mãe dos Deuses".

Nuit: (ou Nut; egípcio) A Mãe Espaço. Divindade feminina. Recipiente que contém a Criação, a que é Fecundada e dá forma. O Abismo celeste, segundo o Ritual do Livro dos Mortos. É o Espaço Infinito personificado, nos Vedas, por Aditi, a Deusa que, como Nun, é a "mãe de todos os Deuses".

Nyingma: [-Pa] (tib. Rnyng Ma [Pa]) Escola Antiga, escola Vajrayana tibetana surgida a partir dos ensinamentos Dzogchen dos indianos Padmasambhava, Vimalamitra e Vairóchana (séc. 8).


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