Dhum Hum: Mestre egípcio, elo entre o Islã e a tríplice tradição hermética, neoplatônica e cristã.
Diobulos Cartobu: (Hypatia Gómez Garro) Mestre da Loja Branca, filha de Samael Aun Weor.
Digha-Nikaya: (páli) Coleção Longa; uma das seções do Sutta-Pitaka.
Dignaga: Monge indiano (480-540) da escola Yogachara.
Dilmun: Cidade ou localidade, provavelmente o nome sumério para o paraíso. Ver Enki e Ninhursag.
Dimkurkurra: "Criador de leis" epíteto sumério de Marduk, no Épico da Criação.
Diógenes: (413-327 a.C.) Filósofo Grego, nascido em Sinope. Seu desprezo pela riqueza e as convenções sociais se fizeram proverbiais. Criticou com gênio mordaz os costumes e crenças de seu tiempo. Foi célebre por suas excentricidades, que lhe fizeram viver em um tonel, buscar em pleno dia a um homem iluminado em Atenas, iluminando-se com um farol (a lâmpada de Diógenes), e a dizer a Alexandre Magno que o único que desejava dele era que se afastasse porque este lhe impedia que visse a luz do Sol. Sua doutrina se resume na afirmação "Vivir conforme a natureza".
Dion Fortune: (Violeta M. Firth, 1891-1946) Ocultista e autora inglesa. Fundou a Society of the Inner Light, baseada na tradição esotérica ocidental (cabala). Escreveu livros de ocultismo e ficção, tais como: As Ordens Esotéricas e seu Trabajo., Samael nos recomenda sua obra A Cabala Mística.
Dipamkara: Buda lendário de um passado distante.
Disco voador: (Ufol.) Nave de origem desconhecida, metálica, normalmente com formato de dois pratos sobrepostos e uma cúpula em cima, dotada de grande velocidade e manobrabilidade.
Divina Comédia: A obra-mestra de Dante, a Divina Comédia começou a ser escrita por volta de 1307 e concluída pouco antes de sua morte. Trata-se de uma narração alegórica em verso de uma grande precisão e força dramática, na qual se descreve a viagem do poeta através do Inferno, Purgatório e Paraíso. Está dividida em três grandes seções, que recebem seu título dessas três etapas percorridas. Em cada um desses três mundos Dante vai se encontrando com personagens mitológicos, históricos ou contemporâneos a ele, que simbolizam, cada um deles, um defeito ou virtude, já seja no terreno da política ou a religião. Assim, os castigos ou as recompensas que recebem por suas obras ilustram um esquema universal de valores morais. Durante seu périplo através do Inferno e Purgatório, o guia do poeta é Virgílio, glorificado por Dante como o representante máximo da razão. Beatriz, a quem Dante considerou sempre tanto a manifestação como o instrumento da Vontade Divina, o guia através do Paraíso. Cada uma das seções inclui 33 cantos, exceto a primeira, que inclui um mais e serve como introdução. Este extenso poema está escrito em terza rima, uma estrutura em que a rima se distribui assim: ABA, BCB, CDC etc. A intenção de Dante ao compor este poema era chegar ao maior número possível de leitores e, por isso o escreveu em italiano e não em latim. Intitulou-o Commedia porque tem um final feliz, no Paraíso, em que chega ao final de sua viagem. O poeta pode, por fim, contemplar a Deus e sente como sua própria vontade se funde com a divina. Este adjetivo, divina, não apareceu no título até a edição de 1555, levada a cabo por Ludovico Dolce. A obra, que constitui-se num catálogo do pensamento político, científico e filosófico de seu tempo pode ser interpretado em quatro níveis: o literal, o alegórico, o moral e o místico. Certamente é uma impressionante dramatização de toda a teologia cristã medieval, porém, mais além dessa consideração, a viagem imaginária de Dante pode ser interpretada como uma alegoria da purificação da alma e da consecução da paz sob a guia da razão, do Conhecimento e do amor.
Djed: (egípcio) Tronco cilíndrico de uma árvore morta da qual saem uns brotos como discos, enchendo sua casca. Este tronco ou pilar de madeira representava, para os egípcios, a idéia da resurreição, figura com a qual se representa a Osíris. O Djed é visto custodiado por Ísis e Néftis, uma a cada lado. Simboliza, para os gnósticos, a coluna vertebral.
Djedu: (egípcio) Deus ressurrecto ou ressuscitado. Um dos símbolos de Oísiris. Pode ser traduzido também como Aquele Oculto dentro do Djed. Sabe-se que Osíris, depois de morto por seu irmão Seth, foi esquartejado por este e suas diversas partes (as partes do Ser) espalhadas por toda a Terra. Ísis, sua irmã-sacerdotisa, encarregou-se de encontrar todas as partes e juntá-las para ressuscitar a Osíris. No entanto, nem todas as partes foram achadas, restando somente perdido o Falo de Osíris, que se perdeu e precisa ser encontrado para que este Deus volte do Reino dos Mortos. Ísis, enquanto procura esta parte faltante, deposita o corpo de Osíris morto dentro de um Djed até que o Falo sagrado seja finalmente encontrado. Esta é uma profunda alegoria dos Mistérios Tântrico-sexuais, ensinados pelos gnósticos.
Djwhal Khul: Poderoso mestre ressurrecto, conhecido como D.K. ou O Tibetano, que pertence à denominada Hierarquia Oculta. Diz-se que em vidas anteriores foi o filósofo pitagórico Kleineas e também Aryashanga, discípulo de Buda. A esoterista Alice Bailey, a quem D.K. inspirou ou ditou alguns de seus livros, menciona que é um Adepto do segundo raio de Amor-Sabedoria, que recebeu sua quinta iniciação em 1875, mantendo desde então seu mesmo corpo físico à diferença dos demais Mestres de Sabedoria. Afirma-se também que ditou grande parte da Doutrina Secreta e proporcionou a H. P. Blavatsky muito das informações que se encontram nessa obra. O mestre Samael o menciona no livro As Sete Palavras e diz que seu Ser pertence ao Raio de Mercúrio.
Dokusan: (jap.) Entrevista formal, intuitiva, de estudante Zen com seu mestre.
Domdi: (feminino) Mulher pária, a bandeira e a música do sacerdote, a companheira sexual preferida pelos tântricos.
Dragões e Serpentes: Cosmogonicamente, todos os dragões e serpentes vencidos por seus "matadores" são, em sua origem, os princípios turbulentos e confusos do Caos postos em ordem pelos Deuses Solares ou Poderes Criadores. Dragões e Serpentes são chamados "Os Filhos da Rebelião". Onde houverem Deuses Solares, e onde quer que encontremos o Sol, ali está igualmente o Dragão (do grego: Drakon), símbolo da Sabedoria: Thoth-Hermes. Os hierofantes do Egito e da Babilônia se intitulavam "Filhos do Deus-serpente" e "Filhos do Dragão". "Eu sou uma Serpente, eu sou um Druida", diziam os druidas das regiões céltico-britânicas, porque tanto a Serpente como o Dragão são símbolos da Sabidoria, da imortalidade e do renascimento. Como a serpente solta sua antiga pele só para reaparecer com outra nova, assim a Essência Imortal abandona uma personalidade só para adquirir outra. O primeiro símbolo da Serpente figurava a Perfeição e Sabedoria divinas, e representando sempre a Regeneração psíquica e a Imortalidade. Daí que Hermes tenha chamado a serpente como o mais espiritual de todos os seres; Moisés, iniciado na Sabedoria de Hermes, seguiu seu exemplo no Gênesis; sendo a Serpente dos Gnósticos, com as sete vogais sobre sua cabeça, o emblema das sete Hierarquias dos Criadores setenários ou planetários (Cosmocratores). Daí também a serpente Zecha ou Ananta, o Infinito, um nome de Vishnu e primeiro veículo deste deus nas Águas Primordiais. Sem embargo, o mesmo que os Logoi e as Hierarquias de Poderes distinguir-se-ão umas de outras essas serpentes. Zecha ou Ananta, ou "Leito de Vishnu", é uma abstração alegórica que simboliza o Tempo infinito no Espaço, que contém o Germe e lança periodicamente a florescência deste Germe, o Universo manifestado. O Ophis (serpente em grego) gnóstico contém o mesmo triplo simbolismo em suas sete vogais: o Primeiro Logos Imanifestado, o Segundo Logos manifestado, logo o Triângulo condensando-se no Quaternário ou Tetragrammaton, e os raios deste no plano material. Sem embargo, todos eles estabelecem uma diferença entre a Serpente boa e a má: a primeira, encarnação da Sabedoria divina na região do Espiritual; e a segunda, o Mal, no plano da matéria. O Éter é Espírito e Matéria: começando no puro plano espiritual, se faz mais grosseiro ou denso à medida que desce, até que se converte em Maya (ilusão em sânscrito) ou tentadora e enganosa serpente em nosso plano. Jesus aceitou a serpente como sinônimo de Sabedoria, e isto formava parte de seus ensinamentos: "Sede prudentes como a serpente". Aos sábios e aos Iniciados perfeitos lhes dá o nome de Serpentes (Nâgas em sânscrito), e em tempos antigos a serpente era considerada como o primeiro raio de luz emanado do abismo do Divino Mistério.
Drilbu: (tib. Dril Bu) Veja Gantha.
Duamutf: (egípcio) Veja Mestha, Hapi, Duamutf e Kebhsenuf.
Duat, Douat: (egípcio e sânscr.) O lugar onde residem os espíritos dos defuntos. Este Duat era, segundo a crença popular dos egípcios, um espaçoso vale circular ou semicircular que rodeava o mundo, um sítio de sumo horror. O mundo subterrâneo que a alma deverá percorrer sorteando perigos. Esotericamente, o Iniciado logrará ingressar a seus submundos internos para ser provado pelos Espíritos Guardiãnes de suas Portas. No Extremo Oriente, Duat (ou Douat) é a região subterrânea onde existem cidades sagradas que abrigam nobres e honrados moradores espiritualmente evoluídos. Muitos desses moradores são Mestres Ressurrectos da Grande Fraternidade Branca. A principal cidade do Duat chama-se Shamballah (ou Cidade Onde Moram os Deuses).
Dukkha: (sânsc.; páli Dukkha) Sofrimento, dor; uma das Quatro Nobres Verdades. Veja também: Trilakshna.
Duku: Montanha sagrada, nome sumério para o local cósmico em Ubshuukkinakku, onde os deuses se reuniam para decidir os destinos, e presente em todos os templos das maiores divindades da Mesopotâmia. Nossa coluna vertebral, semelhante ao Monte Meru hindu.
Dulce: Gigantesca base militar subterrânea localizada no Novo México (EUA), onde estariam ocorrendo há décadas intercâmbios de tecnologia entre alienígenas nocivos e militares ligados a agências obscuras, incluindo bizarras experiências genéticas usando animais e seres humanos como cobaias.
Dumb: Sigla de Deep Underground Military Base, ou base militar de grande profundidade; base militar subterrânea; há centenas em todo o mundo, mas principalmente nos EUA.
Dumuzi: "Filho fiel", deus sumério, consorte de Ishtar, irmão de Geshtin-anna, rei-pastor de Uruk, guardião do portal dos céus de Anu, junto com Gishzida, e pescador de Ku'ara. Passa metade do ano no Mundo Subterrâneo. Nome pronunciado Du'uzi na Assíria; chamado Tammuz na Babilônia e Adônis na Grécia.
Duo In Uno: (latim) Dois em Um.
Duranki: Elo entre o céu e a terra, nome do templo de Enlil e também usado para o próprio Deus do Ar.
Dzogchen: (tib. Rdzogs Chen) Grande Perfeição; principal ensinamento da escola tibetana Nyingma.
23 janeiro 2008
glossario - D - 2
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