17 setembro 2017

Caça aos OVNIs nos céus de Teerã em 1976

Um dos mais bem documentados incidentes envolvendo UFOs aconteceu sobre os céus da capital do Irã, Teerã, na noite de 18 para 19 de setembro de 1976, quando um UFO foi observado sobrevoando o restrito espaço aéreo da cidade. Dois caças Phanton II F-4, de fabricação americana, da Real Força Aérea Iraniana foram enviados para interceptar o objeto, mas quando se aproximaram do seu alvo, suas comunicações e sistemas de armas emperraram repentinamente. O incidente foi confirmado por oficiais do alto escalão iraniano e depois documentado por várias agências militares americanas.

O tenente-general Azarbarzin, comandante-chefe de Operações da Força Aérea Imperial Iraniana, confirmou numa entrevista dada em 1977 o forte efeito eletromagnético ocorrido com os dois F-4:

“Aquilo foi verdade. Ambos foram enviados para interceptar o objeto e quando eles detectaram o alvo, suas armas emperraram. E eles perderam todos seus sistemas de navegação…os jatos não puderam disparar seus mísseis por causa disso…a tecnologia que aquele UFO estava utilizando para atrapalhar seus sistemas, é algo que nós nunca vimos. Isso não existe, porque era uma banda muito larga e ele podia interferir em várias delas. É algo bem estranho”.

O general Nader Yousef, comandante da Base de Operações e o terceiro homem dentro da Força Aérea Imperial Iraniana, autorizou a decolagem dos aviões e também foi testemunha, como descrito numa entrevista para a TV:

“Eu desliguei o telefone (falava com a torre de controle) e corri para a varanda para ver se podia ver o objeto. Eu vi uma estrela grande entre as outras, duas vezes maiores do que as estrelas normais…ela estava a uns 19km de distância. Nós perdemos a comunicação e eu não ouvia mais os pilotos, portanto eu estava com medo do que pudesse acontecer à eles. Eu pedi ao controlador da torre para dizer à eles para continuar com a sua missão e se eles tinham mais informações sobre o alvo…e o UFO estava vindo na direção deles, eles tentaram derrubá-lo, e quando apertaram o disparador, ele não funcionou. Eles não puderam disparar seus mísseis”.

A seqüência dos eventos pode ser reconstruída a partir das fontes iranianas e com os documentos secretos do governo americano.

Entre as 22:30 e 11:15, do dia 18 de setembro, vários telefonemas foram feitos para a Torre de Controle do Aeroporto de Mehrabad, relatando um objeto desconhecido que estava sobrevoando a cidade de Teerã a uma altitude de 300m. O supervisor noturno, Hossain Perouzi, à princípio não deu muita importância aos relatos. O sistema de radar estava desligado, pois estava em reparos. Depois de receber o quadragésimo telefonema, as 23:15, Perouzi foi até o terraço da torre e observou o UFO com binóculos.

“De repente eu vi aquilo. Ele tinha uma forma retangular, provavelmente 8m de comprimento e 2m de espessura. Mais tarde percebi que a sua forma era sim cilíndrica. As suas duas extremidades pulsavam um tipo de brilho azulado. Ao redor do centro do cilindro, tinha uma luz vermelha que ficava rodeando esta parte…eu estava impressionado. Eu não conseguia pensar em nada. Era com certeza um objeto muito estranho”.

Às 12:30 do dia 19 de setembro, Perouzi ligou para o Comando da Força Aérea para relatar o acontecimento. O comandante da base, por sua vez telefonou para o general Nader Yousef, que tinha autorizado a decolagem dos dois F-4. O primeiro relatório é resumido no memorando do Escritório de Defesa Americano (DAO) em Teerã:

“O F-4 decolou às 01:30…e foi em direção ao ponto 40nm (75km) norte de Teerã. Devido ao seu brilho, o objeto foi visto com facilidade a 110km de distância. Enquanto o F-4 se aproximava a 46km do objeto, ele subitamente perdeu toda a sua comunicação e instrumentos eletrônicos. O piloto abortou a missão e retornou para a Base de Shahrokhi. Quando o F-4 se distanciou do UFO, seus instrumentos e comunicação voltaram a funcionar”.

Às 01:40, o general Yousef autorizou a decolagem de um segundo caça Phanton F-4, pilotado pelo tenente Jafari, que rapidamente estabeleceu contato no radar com o UFO. O memorando do DAO descreve o que aconteceu na Segunda perseguição:

O tamanho do objeto no radar era comparado ao de um Boeing 707. O tamanho visual do objeto era muito difícil de discernir devido ao seu intenso brilho. A luz que ele emitia era num padrão retangular, com luzes de cor azul, verde, vermelho e laranja, em flashes. A seqüência das luzes era tão rápida que todas as cores pareciam piscar ao mesmo tempo.

O objeto e o F-4 continuaram a sua perseguição na direção sul de Teerã, até que outro brilhante objeto, tendo seu tamanho estimado em ½ da luz cheia, saiu de dentro do objeto original. Esse segundo UFO foi em direção ao caça numa velocidade espantosa. O piloto tentou disparar um míssil AIM-9, mais o seu painel de controle apagou-se e ele perdeu toda a comunicação com o solo. Neste instante o piloto fez uma curva e um mergulho em gravidade (G) negativa para escapar”.

O sistema elétrico do avião voltou ao normal depois que ele se distanciou do UFO. O objeto menor retornou para dentro do primeiro, mas um outro apareceu e voou em direção do solo. O gen. Yousefi observou a aterrissagem da varanda de sua residência em Teerã.

“Ele desceu e pousou no solo e ele manteve algum tipo de comunicação com a nave mãe, e pareceu que as luzes dos dois estavam conectadas”.

Entretanto, mais eventos estranhos ocorreram naquela noite. Um UFO pareceu seguir o F-4 enquanto ele se aproximava e um avião comercial teve falhas na sua comunicação, mas não viu nada. O memorando do DAO descreve a investigação realizada na manhã seguinte:

Durante a manhã a tripulação do F-4 foi levada de helicóptero até o local do pouso do objeto. Nada foi encontrado no local onde eles achavam que o UFO tivesse descido (o leito de um rio seco), mas quando eles circularam pela área, mais ao oeste, eles receberam um sinal muito importante. Naquele lugar, onde o “beep” era mais alto, eles encontraram um casa e foram perguntar aos moradores se eles tinham percebido algo estranho na noite passada. Para sua surpresa os moradores da casa disseram que ouviram um barulho muito alto e viram uma luz muito forte.

As tentativas de descobrir mais alguma coisa acabaram ali. Embora o DAO acrescentasse que tivesse sido checada para possíveis sinais de radiação e que mais informações seriam divulgadas se necessário, os detalhes a respeito do “beep” e o relato das testemunhas noa foram divulgados. Um relatório publicado em 1978, num jornal restrito do exército americano, o MIJI Quaterly, repete basicamente os fatos escritos no memorando do DAO, embora seu autor comece o artigo com esse interessante parágrafo:

“Alguma vez na sua carreira, um piloto pode esperar algo estranho ocorrer, acontecimentos incomuns que nunca serão explicados pela lógica ou investigações subsequentes. O seguinte artigo relata um episódio assim, presenciado pela tripulação de dois caças Phanton F-4 da Força Aérea Imperial Iraniana no final de 1976. Nenhuma explicação ou informação adicional sobre os estranhos eventos foram feitas; essa estória será arquivada e provavelmente esquecida, mas é uma leitura muito interessante.

Recentes testemunhos gravados do general Nader Yousef e Mahmoud Sabahat, agora aposentado e vivendo exilado nos EUA, revelaram que o general John Secord, então chefe da missão americana no Iran, teve uma reunião altamente confidencial com as autoridades iranianas, com os pilotos e os controladores da torre de comando que estiveram envolvidos com o incidente. A Agência de Inteligência de Defesa (DIA), avaliou o caso iraniano da seguinte forma:

Um evento fora de série. Esse é um caso clássico, que merece todos os critérios para um estudo criterioso e válido do fenômeno UFO.

O objeto foi visto por várias testemunhas em diferentes lugares e de diferentes locais;

A credibilidade de muitas dessas pessoas é incontestável (um general da Força Aérea, tripulações experientes, e operadores de radar);

Os avistamentos visuais foram confirmados pelo radar;

Efeitos eletromagnéticos (EME) similares foram registrados pelos dois aviões;

Ocorreram efeitos físicos em alguns membros da tripulação (cegueira momentânea devido ao brilho do objeto);

Várias manobras desordenadas foram feitas pelo UFO.

Registros oficiais da operação:



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