Zacariel: (hebr.) Arcanjo Cosmocrator. Logos, Alma Suprema de Júpiter. Símbolo do altruísmo, da bondade, da abundância, da prosperidade e da generosidade. O dia da semana mais propício para trabalhos com as forças jupiterianas de Zacariel é sexta-feira, especialmente a meia-noite de quinta para a sexta.
Zafu: (jap.) Almofada redonda para a prática do Zazen.
Zakat: Doação ao necessitados, um dos principais pilares da fé muçulmana. Refere-se ao 3° Fator dentro do Islamismo.
Zangões: Termo que em esoterismo se refere aos Magos Negros. O Mestre Samael revela estes bruxos se reúnem especialmente no castelo de Klingsor, com suas parceiras, a fim de celebrar suas orgias.
Zanoni: (conde) Mestre Ressurrecto maravilhoso. Havia sido Iniciado na Torre de Fogo da Velha Caldéia e viveu nos Paraísos Jinas. Durante a Revolução Francesa, apaixonou-se por uma senhorita napolitana. E, ao se deixar seduzir e cair, perdeu sua condição de Ressurrecto. Morreu guilhotinado em dito movimento político. Diz-se que seu bodhisatva está encarnado em algum país da América do Sul, à espera de que seu Ser Divino ordene um novo Trabalho na Pedra Filosofal.
Zazen: (jap.; chin. Tso-Ch'an) Sentar-se Zen; meditação do budismo Zen, sem pensamentos ou objetos.
Zen: (jap.; sânscr. Dhyana; chin. Ch'an) Meditação; uma das principais escolas do budismo Mahayana.
Zend Avesta: A "Bíblia", ou livro sagrado, escrito por Zoroastro.
Zendô: (jap.) Sala onde se pratica Zazen.
Zeus: (grego) O Pai que está em segredo, também o Cristo Cósmico. Dentre os mestres da Grande Fraternidade Branca, é o mais antigo mestre ressurrecto do planeta Terra.
Zigurats: Termo que alude às torres caldéias que albergavam as chamadas "câmaras dos sonhos". Ali se praticava a cura por meio dos sonhos, onde se invocava aos deuses para obter a cura ou a revelação do porvir. Também se praticavam ali as observações astronômicas e estudos astrológicos.
Zodíaco: (grego) Da voz Zodion, diminutivo de Zoon, animal. Símbolo universalmente extendido em sua forma circular como "roda cósmica" o "roda da vida". O movimento de descenso e ascenso da roda, reflete a queda da alma na existência material e a necessidade de ser salva, percorrendo o Camino inverso. O Zodíaco astrológico é un círculo imaginário que passa ao redor da Terra o plano do Equador, chamando-se seu primeiro ponto de Áries 0º. Está dividido em 12 partes iguais denominadas "Signos do Zodíaco", contendo cada uma 30º de espaço, e nele está medida a verdadeira ascensão dos corpos celestes. A Precessão dos Equinócios é causada pelo "movimento" do Sol através do espaço, o qual faz que as constelações aparentemente se movam para diante contra a ordem dos signos na razão de 50 e 1/3 segundos por ano. Portanto, a Constelación de Touro se achava no primeiro signo do Zodíaco ao princípio do Kali Yuga e, por conseguinte, o ponto equinocial caía ali. Nese tempo, tambén Leão estava no Solstício de Verão, Escorpião no Equinócio de Outono e Aquário no Solstício de Inverno; e esses fatos formam a chave astronômica da metade dos mistérios religiosos do mundo, inclusive o esquema cristão. O Zodíaco foi conhecido na Índia e no Egito durante incalculáveis idades, e o conhecimento dos Sábios (magos) desses países, com respeito à influência oculta das estrelas e dos corpos celestes sobre nossa Terra, foi muito maior do que a astronomia profana poderia jamais esperar alcançar.
Zohar: (hebr.; tradição recebida) Em sentido genérico, misticismo judaico em todas as suas variantes; em seu sentido específico designa duas escolas cabalísticas: a escola alemã, centrada na oração e meditação, onde se trabalha com o processo devocional, místico, e a hispânica, que derivou até a especulação e a teosofia esotérica, que cristalizou no século 13 na Península Ibérica e Provença ao redor do Sefer ha-Zohar (Libro del Esplendor), conhecida como o Zohar, e de onde derivam todos os movimentos religiosos posteriores no judaísmo. A forma mais antiga conhecida do misticismo judeu data dos primeiros séculos e é uma variante do misticismo helenístico astral da era cristã, na qual o adepto, através da meditação e a utilização de fórmulas mágicas, viajava em êxtase, através e por cima das esferas, ou sefirotes, superiores. Na versão judaica, o adepto busca uma versão extática do trono de Deus, o carro (Merkabah) conduzido por Ezequiel (Ez.,1).
Zoostat: Termo que, na língua de ouro dos Mestres, designa a Consciência.
Zoroastro: (Zarathustra, séc.5º a.C.) Mítico profeta, grande reformador da religião persa, cuja figura se encontra envolta em uma auréola de lendas. Não é posível reconstruir historicamente com precisão sua vida, pois imagina-se que existiram diversos Zoroastros, e não unicamente um. A principal fonte biográfica é o Zend Avesta, livro sagrado dol Zoroastrismo. Esotericamente se lhe considera um grande legislador, portador de uma missão divina como fundador do Culto ao Fogo e da magia. Encarnou o Cristo Cósmico. Dizem certas tradições que ao encarnar o Logos Íntimo, seu Cristo Interior, Zoroastro se tornou aquele que trouxe e espalhou os Átomos Ígneos do Sol, para que estes se fixassem na Consciência de todos os habitantes da Terra. Afirma-se também que Zoroastro ensinou sobre a Reta Conduta: "Todo aquele cujas boas obras excedam em três gramas a seus pecados, irá para o céu; todo aquele cujo pecado seja maior, irá ao inferno; no entanto, aquele em que ambos sejam iguais, permanecerá no Hamistikan (o Limbo) até o corpo futuro ou ressurreição".
Zotz: (Asteca) Termo que designa o Deus Morcego (ou Murciélago). Este é um grande Mestre do Raio de Saturno, um poderoso Anjo do Mundo Causal, regente da Vida e da Morte. Seu poder é terrível. Pertence ao Raio de Saturno. Também chamado de Camazotz.
Zu: Na mitologia babilônica, deus-pássaro e inimigo dos deuses, por ter roubado as Tábuas do Destino. Os deuses ficam impotentes diante do acontecido. Finalmente, o rei Lugalbea, pai de Gilgamesh, foi capaz de recuperar as Tábuas do Destino, após matar Zu. Na mitologia assíria, Marduk é quem esfola o crânio de Zu. Num outro mito, foi Ninurta o herói e matador de Zu.