02 abril 2010

É verdade: Vampiros existem!



Não é de ver que vampirosrealmente existem…
Explico sobre a doença, os costumes, e de onde surgiu a lenda nas letras abaixo. Confira!



Para meu desgosto, que teimava em não acreditar que coisas assim existissem vim a saber por uma colega, sobre uma doença, que por alguns é conhecida como "doença rara dos vampiros", e é uma doença real, chama-se porfiria: Porfirias são um grupo de distúrbios herdados ou adquiridos que se manifestam através de problemas na pele e/ou com complicações neurológicas (certas pessoas fantasiam essas complicações neurológicas como "sede por sangue"). Os pacientes tendem a ter um canino mais acentuado e urina escurecida pela perda de substâncias sangüíneas. Muitas famílias nobres acometidas pela doença (que é hereditária) acabavam compensando a perda de sangue bebendo o sangue dos animais de seus matadouros (hoje existem outros tratamentos para normalizar as enzimas sangüíneas). As porfirias eritropoiéticas afetam primariamente a pele, levando a fotossensibilidade, bolhas, necrose da pele e gengivas, prurido e edema.
Em algumas formas de porfiria, o acúmulo de precursores do heme excretados pela urina podem mudar sua cor, após exposição ao sol, para um vermelho ou marrom escuros, ocasionalmente até um tom de púrpura. Também pode haver acúmulo dos precursores nos dentes e unhas, levando-os a adquirir uma coloração avermelhada.
O termo porfiria deriva da palavra grega πορφύρα, porphura, significando "pigmento roxo", que é uma referência à coloração arroxeada dos fluidos corporais dos pacientes durante um ataque.
Quanto ao mito, deve-se a "porfiria cutânea tarda" que apresenta-se clinicamente como uma hipersensibilidade da pele à luz, levando à formação de lesões, cicatrização e desfiguração. A anemia, a pele clara e a sensibilidade à luz são características do mito do vampiro, enquanto que desfigurações em casos mais avançados, acompanhados de distúrbios mentais e aumento da pilificação (crescimento de pêlos) em áreas como a fronte, poderiam ter levado ao surgimento consecutivo do mito do lobisomem.
Os ataque da doença podem ser desencadeados por drogas (como barbitúricos, álcool, drogas, sulfa, contraceptivo oral, sedativos e certos antibióticos), outros agentes químicos e certos alimentos. O jejum também pode desencadear os ataques, pela queda na glicemia.


Observa-se então que os vampiros existem, mas como é uma doença, não são imortais, nem tem super força. Mas que mal há em criar seres que povoem nossa criatividade, nos alegre, e nesse mundo de aborrecida rotina e imaginação limitada, leve mais além nossos sonhos…


Mas de onde surgiu a lenda?


No ano de 1431 nasceu Vlad III voivoda da Valáquia. O termo voivoda signifaca, príncipe, conde ou governador, em romeno. Vlad III se tornou famoso por seu sadismo, era respeitado pelos seus cidadãos por sua ferocidade contra os turcos. Fora da Romênia, o voivoda é conhecido por suas atrocidades contra seus inimigos. Alguns sustentam que essas atrocidades teriam inspirado o escritor Bram Stoker a criar seu famoso personagem, o Conde do romance Drácula.
O voivoda tinha o hábito de empalar seus inimigos, atravessando-os com uma estaca de madeira. Os números de mortos chegariam a dezenas de milhares. Por causa disso, Vlad III ganhou ainda outro nome: Vlad Tepes (Tsepesh), "O Empalador".
Empalamento é uma técnica de tortura e execução antiga que consistia em espetar uma estaca através do ânus até a boca do condenado, para levá-lo à morte, deixando um carvão em brasa na ponta da estaca para que, quando esta atingisse a boca, o supliciado não morresse até algumas horas depois, de hemorragia. Usava-se também cravar a estaca no abdômen. Essa técnica figurou, no direito canônico e germânico, como uma das sanções penais por infanticídio. Também foi utilizada no Brasil pelo cangaceiro Virgulino Ferreira da Silva, vulgo "Lampião".
O pai de Vlad III, Vlad II era Cavaleiro da Ordem do Dragão, uma ordem religiosa criada pelo Imperador romeno Segismundo, no ano de 1431 contra o expansionismo islâmico na Europa. Na língua romena, o sufixo "ea" indica um filho. Sendo assim, Vlad III, sendo filho de Vlad Dracul (de dragão em romeno), passou a ser chamado "Draculea", ou seja "Filho do Dragão".
Por outro lado, à medida em que se conhecia o talento do jovem Vlad para torturar, o seu nome chegou a ser interpretado como o "Filho do Diabo".
Em 1447 Vlad II foi assassinado, e em 1456, Vlad Tepes retornou à região e retomou controle das terras, assumindo novamente o trono de Valáquia. Esse retorno tardio de Vlad III teria confundido os moradores da região, que pensaram ser Vlad II retornando anos depois de sua morte. Isso teria ajudado a criar a lenda de sua imortalidade.
Segundo pesquisas, comprova-se que houve situações em que Tepes mandava empalar famílias inteiras, e usava seus principais métodos de tortura contra os soldados de seus inimigos.
Outra situação conta que mensageiros de Mehmed II foram à corte de Tepes. O mesmo ordenou que eles tirassem seus turbantes. Contudo eles se recusaram em refêrencia ao respeito de sua cultura. Com isso, Tepes ordenou que pregassem os turbantes nas cabeças dos mensageiros.
Em outra situação Tepes ordenou que fossem empalados 200 estudantes que foram à Valáquia apenas para aprimorar o idioma.
Essas são provas de como a crueldade acabou fazendo dele o símbolo dos vampiros.


E por quê a Transilvânia?


A Transilvânia é o nome atual do território romeno onde viveu Vlad III, conseqüentemente, a região é a "Meca dos vampiros". Os morcegos, coitados, foram introduzidos depois associados com o hábto de sugar o sangue, mas sabemos que os morcegos hematófagos na verdade são minoria…


Agora, existem vários termos referentes a vampiros, criados depois disso, como "vampiros energético", que não tem nada a ver com sangue, e outros mais relacionados a ao ato de tomar algo de alguém…


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