Não foi a toa que o Dr. Robert Jastrow, o primeiro presidente da Comissão de Exploração da Nasa, alcunhou a lua de "Pedra de Roseta dos planetas". Apesar das missões Apolo nos terem fornecido uma grande quantidade de informação acerca do nosso satélite natural, a Lua ainda ostenta alguns mistérios para os astrónomos e cientistas.
Há muitas pessoas que acreditam que a Lua tenha sido construída artificialmente, especulando-se que possua uma camada exterior de 4,8 quilómetros de espessura a esconder uma base secreta fundada por alienígenas que acompanham, de perto, o progresso da raça humana. Abaixo desta camada, acredita-se que tenha ainda outra, de 32 quilómetros e feita de materiais resistentes como urânio, mica e titânio, elementos que nunca ninguém esperou ter encontrado num local sem atividade humana extensiva.
Um cientista da Nasa, Robert Brett, alegou que "parece ser mais fácil explicar a não existência da Lua do que a sua existência".
Para começar, a novembro de 1969, a Nasa lançou, deliberadamente, o módulo lunar contra a Lua, o que causou um impacto equivalente a uma tonelada de dinamite. Após o impacto, os cientistas alegaram que a Lua emitiu um som parecido como o de um sino e a perturbação prosseguiu durante 30 minutos. Segundo Ken Johnson, supervisor do departamento de dados, o astro não só emitiu um som incomum como também tremeu, toda ela, de uma forma tão precisa que foi como se tivesse um amortecedor hidráulico enorme no seu interior.
Na década de 70, dois integrantes da Academia Soviética de Ciências, Mikhail Vasin e Alexander Shcerbakov editaram um artigo que ficou intitulado de "Será a Lua a Criação de uma Inteligência Alienígena?"
Nele, foram postuladas questões pertinentes, como por exemplo, acerca da composição da superfície lunar. Mais tarde, foram descobertas rochas na lua compostas por metais processados como mica, latão, urânio 236 e neptúnio 237. O urânio 236 é um material residual obtido através do reprocessamento e em desperdícios do urânio, já para não mencionar que é radioativo. O neptúnio 237 também é um elemento metálico radioativo, residual de reatores nucleares e da produção de plutónio, o que nos leva a pensar na origem destes material na Lua.
Ao contrário dos outros astros planetários, a Lua não apresenta um núcleo sólido. Os pesquisadores estão quase certos de que a Lua seja oca ou possua um interior com uma densidade baixíssima. Além disso, as concentrações da sua massa estão localizadas num seguimento de pontos logo abaixo da superfície.
A Lua é mais velha do que a Terra: segundo os pesquisadores, possui, aproximadamente, 4,6 biliões de anos, revelando-se mais antiga que o próprio planeta por cerca de 800000 anos.
É também o único satélite planetário que possui uma órbita circular quase perfeita, não partilhando quaisquer semelhanças com as outras luas dos restantes planetas do sistema solar. Além disso, seja qual for o ângulo em que observamos a Lua da Terra, ela esconde uma das suas faces. O que estará a ocorrer nessa zona oculta?
Há rochas na superfície lunar que albergam 10 vezes mais titânio do que as terrestres, que por sua vez, são ricas neste elemento. Na Terra, o titânio é usado em aviões a jato, submarinos e naves especiais. Os pesquisadores não conseguiram encontrar nenhuma explicação para a presença deste metal na Lua.
Relativamente à Terra, a Lua possui uma trajetória, altura e velocidade perfeita, funcionando apropriadamente com o planeta. Tecnicamente, a Lua não deveria estar onde se situa atualmente e tudo aponta para que ela tenha sido colocada numa posição adjacente à Terra num passado distante. A sua órbita e composição não possuem um labor natural e nem os astrónomos como os geólogos conseguem responder a várias perguntas relativas ao assunto. A verdade é que possuímos muita pouca informação acerca do nosso satélite natural.
Será que a Lua foi realmente uma criação natural perfeita ou é algo que transcende a compreensão humana?
via @notiun
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