Pode o amor viajar por este mistério chamado encarnação-reencarnaçã o? Tenho certeza que sim. Mas, claro que para muitos, tudo isto é subjetivo e os mais céticos dizem que "tudo pode ser explicado", mas acabam por não explicar.
Se entendermos que o amor verdadeiro das almas gêmeas resiste a tudo, principalmente ao tempo e à distância, por que não acreditar que ele pode ultrapassar dimensões do tempo-espaço?
Não existem provas científicas que apóiem a reencarnação, mas os relatos das experiências descritas por algumas pessoas são intrigantes. Alguns conseguem lembrar nomes, datas ou fatos especiais, além de reconhecer lugares e pessoas que, na vida "comum", seriam desconhecidos. Os hinduístas, místicos, poetas e apaixonados entendem que a alma é imortal e que nada acaba devido ao carma (que significa ação), ou seja, "a lei da causa e efeito".
Para entender a possibilidade de reencontrar um grande amor, é preciso ter como base a idéia reencarnacionista de que não nascemos no momento exato em que julgamos tê-lo feito, somente nosso corpo físico nasce neste momento. A alma já existe na sua plenitude, precisa de experiências para poder evoluir e de um veículo que é o nosso corpo humano. Entretanto, a alma jamais encarna em sua totalidade. Quando o corpo físico morre, a alma volta à sua origem, onde as experiências a que foi submetida são avaliadas e integradas em sua estrutura essencial e assim, numa seqüência de encarnações, é possível vivenciar as leis do amor do universo.
Existe uma crença - e em muitos mapas astrais isto também pode ser validado - de que as marcas de nascença estão associadas aos ferimentos mortais em vidas anteriores.
Nesta Era de Aquário, apesar de a ciência invadir nosso cotidiano, o que mais chama atenção é o aumento do número de pessoas que acreditam em vidas passadas numa sociedade que valoriza a alta tecnologia. Muitos desejam entender sobre o seu verdadeiro conteúdo espiritual e se é possível um amor do passado migrar para uma vida futura.
Discute-se nas universidades dos países mais avançados quem é verdadeiramente o ser humano, pois este fascínio pelo descobrimento de suas origens aproxima o homem cada vez mais de Deus.
Monica Buonfiglio/ Especial para o Terra