14 novembro 2007

Ira Levin o autor de O bebe de rosemery morreu

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"Omelcas"


Durante 3.000 anos que antecederam a conquista espanhola(1521), diversas grandes civilizações autóctones floresceram na Mesamérica, cujo coração é o México e que se limita, ao norte, com os rios Pánuco e Sinaloa, e, no sul, com uma linha imaginária que inclui a Guatemala e parte de Honduras, El Salvador, Nicarágua e Costa Rica. As cabeças colossais, tão típicas da arte Omelca têm cerca de 3 mil anos de idade. A que se vna foto mede 241 centímetros de altura e pesa 24 toneladas. Trazido até La Venta, e onde foi esculpido, o bloco de basalto percorreu 150 quilômetros de terreno pantanoso e rios de difícil navegação. Como não havia animais de carga (assim supomos), somente uma motivação muito forte poderia vencer todos esses obstáculos. No entanto uma das mais famosas esculturas omelcas, O Atleta, mede apenas 66 centímetros.


Todo o México foi tocado pelo brilho omelca sendo que alguns traços são reencontrados em Chavin. Os principais centros cerimoniais ( San Lourenzo, La Venta, Tres Zapotes ) apresentam uma arquitetura rudimentar (alta pirâmide de argila colorida) . A cultura Omelca é caracterizada essencialmente por suas obras esculpidas, às quais a gravura está freqüentemente associada. Objetos de longíquas exportações, numerosas figuras de jade reproduzem a principal divindade Omelca, um tipo de felino humanizado sob traços de um filhote de jaguar, cuja boca de lábios salientes deixa entever os caninos. Uma estela datada de 31 a.C., permite atribuir aos Omelcas a invenção do calendário meso-americano e da escrita hieroglífica, aperfeiçoada pelos maias. Parece que uma organização economico-militar foi a base dessa cultura, cujos centros cerimoniais de San Lorenzo, e em seguida o de La Venta, foram voluntáriamente destruídos pelos próprios omelcas.


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