Adad: (sumério Ishkur, semítico Oriental Hadad, Adar, e Addu, também Rimmon, Ramman, "o que faz a terra tremer") Deus das tempestades, controlador de canais de irrigação e filho de Anu. Deus dos relâmpados, chuva e da fertilidade. Identificado pelos romanos com Júpiter. No Épico de Gilgamesh, o deus dos ventos, trovões e tempestades. Símbolo: touro e relâmpado. Deus oracular. Centro de culto: Alepo. Na Mesopotâmia, sua presença surge após os tempos pré-Sargônidos. Reverenciado principlamente pelos povos ao norte da Babilônia, conforme evidências encontradas nas cidades de Mari e Ebla. No segundo milênio antes de nossa era, Adad era o deus da cidade de Alepo, mas em outras áreas da Síria, seu culto se funde com o de outros deuses do tempo, como Baal e Dagon. Adad foi um deus importante na Assíria. Tiglath-Pilesar I construiu um santuário para ele e Anu na capital Ashur. Adad é freqüentemente invocado em maldições, bem como em documentos especiais e privados, como figura de proteção e advertência para todos.
Adão: Um dos dez Sublimes Patriarcas antediluvianos. Adão representa a todos os milhões de habitantes da Lemúria.
Adão-Eva: A raça Hiperbórea. Andróginos Inativos.
Adão Kadmon: Entre os cabalistas é Iacco ou Iacchos. É o próprio Dionísio grego, o deus do vinho ou energia erótica sublimada. O Ser na sua totalidade, o Ser Total auto-realizado. Na Cabala hebraica, o corpo de Adam Kadmon é a Árvore Sefirótica. Em termos cabalistas, é a pessoa que logrou cristalizar em seu interior as três forças primárias, ganhando o direito de regressar ao Sagrado Sol Absoluto. Andrógino Divino de la primeira raça humana.
Adão Solus: A Raça Protoplasmática.
Adapa: (Uan, Oanes; babil.) De acordo com o mito, Adapa é filho do deus Ea/Enki, o deus da sabedoria, bem como também o Sacerdote-Rei de Eridu, a cidade mais antiga da Babilônia. Ele foi o primeirodos Apkallu, os Sete Sábios enviados por Ea, que trouxeram as artes e civilização para a humanidade. Enki deu a Adapa conhecimento, mas não a vida eterna. Adapa também era um pescador, e um dia, quando estava pescando para prover o templo de Ea, o Vento Sul, Sutu, entornou seu bote, atirando-o contra as rochas, e Adapa, furioso, quebrou a asa do Vento Sul. Por este ato, ele teve de responder frente a Anu nos céus. Ea aconselha Adapa a não beber ou comer da mesa de Anu, e com isto, Adapa acaba não recebendo a vida eterna. Adapa é o precursor do Adão bíblico, o primeiro homem.
Ad Deum Qui Leatificat Juventutem Meam: (latim) Para Deus, que é a alegria de minha juventude.
Adepto: (latim: Adeptus, "o que obteve"). É aquele que, mediante o desenvolvimento espiritual conseguiu o grau de Iniciação; isto e, alcançou conhecimentos e poderes transcendentais e chegou a ser Mestre da Filosofia Esotérica. O Adepto é un ser plenamente Iniciado que vela pelo progresso da humanidade e a dirige. Alguns Adeptos pertencem ao atual Mahavântara, outros proceden de outros anteriores. "Filho de Deus" e "Filho da Luz", depois de recebir a "Palabra Perdida" (quando nasce o Cristo Interno) e os Sete divinos atributos da "Lira de Apolo" (Lira de Sete Cordas, símbolo do sétuplo mistério da Iniciação). Ao que acaba de se iniciar se lhe chama "primeiro nascido" e "duas vezes nascido", quando alcança sua final e suprema iniciação. Sinônimo de Mestre. O Adepto está muito além dos santos, já que estes se estancaram em seu avanço, e, ainda que estejam em mundos de suprema felicidade, não eliminaram os erros de sua parte oculta da "lua psicológica". Em ordem de méritos, depois do profano está o Santo e depois o Mestre, o Adepto.
Adi: Tatwas secretos que vibram durante a Aurora e resultam excelentes para a meditação interna. Ajudam muito a lograr o êxtase ou Samadhi. Para se captar o tatwa Adi, sugerem-se Pranayamas, Meditação e realizar as práticas antes do nascer do sol.
Adi-Buda: (bud.) Veja Samantabhadra e Absoluto.
Adi Kaya: Vazio e claridade. Inteligência iluminada. Corpo do Homem Galáctico.
Adonai: (hebr.) Meu Senhor. Astronomicamente, o Sol. Adoniram (Adonis + Hiram), Adonai, Adonis: Antigos nomes caldeo-hebraicos dos Elohim, ou forças criadoras terrestres, sintetizadas em Jeová. É o nome de um grande mestre da Fraternidade Branca, ligado ao Raio da Lua, é o mestre da Luz e da Alegria. A palavra Adonai é também um mantra curativo.
Adônis: Era filho de Mirra e de seu Pai Cyniras. As ninfas cuidaram de sua educação e quando se tornou homem, era tão formoso que Vênus enamorou-se dele. Porém Marte, o amante simbólico Dela, metamorfoseou-se em javali atacou o belo Adônis (a Essência) e o fez em pedaços. Isso representa, alegoricamente, que nossa Essência, está despedaçada em múltiplos pedaços dentro dos vários Eus psicológicos.
Adoum: (Jorge, Mago Jefa) Médico e escritor de ocultismo de origem libanesa, que assinava como Mago Jefa. Desencarnado em 1958, no Rio de Janeiro. O Mestre Samael refere-se à sua obra A Sarça de Horeb, aonde se faz a descrição de uma autêntica missa negra. Também afirma que ele é um grande escritor gnóstico e mestre de Mistérios Maiores da Loja Branca.
Adultério: Produz-se normalmente porque os casais não energeticamente afins nos cinco centros da máquina humana ou por terem distintos temperamentos. A mulher, por ser energeticamente o elemento passivo, armazenam-se nela durante o ato sexual certas substâncias atômicas do homem. Por isso, é um problema gravíssimo adulterar, já que o homem que adultera contrai os elementos energéticos dos outros parceiros com os quais a mulher se relacionou sexualmente, daí se envenenando.
Aedom, Eodon: (gnosis) Palavra pertencente à língua de ouro dos mestres da Luz. Significa Aflição Mística.
Aelohim: Nome que os antigos davam ao Eterno Pai Cósmico Comum. É a Seidade incognoscível e imanifestada.
Aeon: (latim, grego: Aión) O tempo, a eternidade. Emanações procedentes da Essência divina, seres celestiais; entre os gnósticos eram gênios e anjos; Eón, que equivale à voz castelhana "evo", é também o 1º Logos; "Eternidade", no sentido de um período de tempo aparentemente interminável, porém, apesar de todo, que tem limite, ou seja, um Kalpa ou Mahavântara. Os Eons, Espíritos estelares emanados do Ain Sof, são inteligências ou seres divinos idênticos aos Dhyán Chohans da filosofia oriental.
Afrodite: (grego) Deusa do Amor e da Beleza. Nascida da espuma do mar, isto é, da transmutação sexual. Em Roma passou a ser Vênus. Nos mundos internos é uma grande mestra da Fraternidade Branca.
Ágama: (sânscr.; masculino): Acesso, nome de alguns textos sagrados do hinduísmo vinculados com o tantrismo.
Agartha: (Agarthi) Reino subterrâneo onde vivem os membros da Sagrada Ordem de Melchisedeck. É o reino do Senhor Melquisedeck, o Regente Supremo do planeta Terra. São todas as cavernas da Terra, onde existem diversas cidades místicas, como Shamballah, a Cidade dos Deuses, onde oficia o Cristo Jesus.
Agna, Ajna: (sânscr.; feminino), Agna-chacra (masculino) Sexto centro, ou Chacra, do corpo sutil, situado um pouco acima do entrecenho. É o chacra da terceira visão. O terceiro olho, o qual quando desperto nos confere o sentido da Clarividência e a virtude da Sabedoria.
Agni: Deus supremo do elemento Fogo. Tradicionalmente se pinta a Agni usando uma roupagem violeta e montando um carneiro, símbolo da energia sexual sublimada. No astral, Samael diz que este mestre toma a forma de um bebê recém-nascido irradiando uma luz puríssima. Chefe supremo de todos os Deuses, Gênios, Devas e demais seres do fogo, como as salamandras. É um dos quatro supremos Devarajas, filhos da Mãe Cósmica.
Agnostos Theos: O Espaço Abstrato Absoluto Incondicionado e Eterno. A Divindade incógnita e desconhecida. O Demiurgo Arquiteto do Universo.
Agregados: (psíquicos) (bud.) Ego, Skanda.
Água Morta: É um tipo de iluminação relativa, não objetiva. Indica que o Iluminado ainda tem ataduras psicológicas. É o Samadhi momentâneo, ainda impurificado pelo Ego.
Ahamkara: É, na Yoga, a dissolução do Eu Psicológico mediante a compreensão durante a meditação e com a ajuda da Kundalini, ou seja, o fogo sexual ascendente.
Ahamkrita-Bhava: (sânscr.) Condição egóica na qual se acha a Consciência.
Ah-Hi: São os fogos inteligentes da Aurora da Criação. Estão saturados de felicidade. Esses seres de ouro, misteriosos e terrivelmente divinos, moram muito além da mente e das sombras que choram. Eles constituem-se no Exército da Voz, o Verbo, a Palavra.
Aibu: (gnosis) Palavra de saudação na língua dos mestres da Fraternidade Branca. Também Albu.
Ain: (hebr.) É o existente em estado negativo, a Divindade em repouso e absolutamente passiva. Primordial e fantasticamente desconhecida manifestação do Absoluto. Eterno Ignoto.
Ain Sof: (hebr.) É a estrela atômica interior que deve brilhar a partir do momento em que o Ego atômico seja desintegrado. O Ilimitado ou Infinito; a Deidade que emana e se estende. Na Cabala, o Ancião de todos os Anciães; o Eterno; a Causa Primeva. Ain Soph também é escrito En Soph e Ein Soph, pois ninguém, nem mesmo os rabinos, está inteiramente seguro de suas vogais. Para os antiguos filósofos hebreus é o Princípio Uno, Abstrato (o mesmo que para a filosofía oriental é Parabrahman). Entre os primitivos cabalistas caldeus, Ain Soph era o "sem forma ou ser", "sem nenhuma semelhança com outra coisa qualquer". A voz Ain significa "nada" ou "Olho", no sentido de ser o Centro de todas as Infinitudes e Eternidades.
Ain Sof Aur: (hebr.) "Luz sem limites". A Luz infinita que se reconcentra no primeiro e supremo Sefirote, que é Kether, a Coroa.
Ain Sof Paranishpana: (hebr.) Átomo auto-realizado que possui os 4 Átomos COHN: Carbono, Oxigênio, Hidrogênio e Nitrogênio. Ou seja, esta é a alegoria de todo Mestre que se auto-realizou totalmente, cristalizando uma quintessência de todos corpos internos, ou seja, de todos os 10 Sefirotes da Cabala. Só é um mestre Ascenso quem cristalizou a Árvore Cabalística em sua Consciência, e essa Árvore é em síntese uma série de Átomos Hiperdivinos que se cristalizam no Fundo Hiperlativo de nosso Ser. Mestre auto-realizado e livre.
01 outubro 2007
glossario - A - 3
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