Um novo estudo lançou dúvidas sobre a ideia de que os astrônomos descobriram uma grande estrutura alienígena no espaço.
Originalmente apanhado entre as constelações Cygnus e Lyra pelo telescópio espacial Kepler em 2009, a estrela conhecida como KIC 8462852 há muito provou ser algo de um enigma.
Ao contrário da maioria das outras estrelas que exibem pequenos mergulhos periódicos quando seus planetas passam na frente deles, este exibiu mergulhos extremamente erráticos, indicativos de uma grande e cheia variedade de matéria em órbita em torno dela.
O fenômeno ganhou fama particular quando o astrônomo Jason Wright sugeriu que uma possível explicação para isso era a presença de uma gigantesca estrutura extraterrestre no espaço.
No entanto, um novo estudo lançou sérias dúvidas sobre essa possibilidade e sugere, em vez disso, que o comportamento peculiar de escurecimento da estrela poderia ser uma grande nuvem de partículas de poeira orbitando em torno dela.
Acontece que o escurecimento é muito mais pronunciado na luz ultravioleta do que na luz infravermelha, algo que não deve acontecer se um objeto grande é responsável.
“Isso praticamente exclui a teoria da megaestrutura alienígena, pois não poderia explicar o escurecimento dependente do comprimento de onda”, disse o autor principal, Huan Meng, da Universidade do Arizona.
“Nós suspeitamos, em vez disso, que há uma nuvem de poeira em órbita da estrela com um período orbital de aproximadamente 700 dias”.
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