A ideia de que vivemos em um número praticamente ilimitado de mundos quase idênticos nada é algo novo e tem sido proposta anteriormente muitas vezes por físicos, incluindo Hugh Everett, que em 1957 apresentou seu “interpretação de muitos mundo” da mecânica quântica.
A teoria de Everett sugeria que existe um número potencialmente infinito de universos paralelos em que surge em cada permutação possível da história.
Em um universo por exemplo, você pode ter morrido em um acidente de carro no mês passado, enquanto em outro você pode ter até mesmo se tornado o Presidente dos Estados Unidos.
Um dos aspectos da teoria de Everett, no entanto, sugere que nenhum desses universos influenciam o nosso próprio universo, o que torna o todo conceito impossível de ser testado.
Agora, porém, uma equipe de físicos do Centro Universitário de Griffith e da Universidade da Califórnia apresentaram uma nova versão – a teoria ‘muitos mundos interagindo’.
Esta versão revisada da teoria ecoa a ideia de Everett de potencialmente infinitos universos paralelos, mas difere na medida em que propõe que mundos paralelos semelhantes podem experimentar uma força repulsiva universal, que é a forma como surgem todos os fenômenos quânticos.
A nova teoria significa que ela não só pode ser possível de testar universos paralelos, mas que um dia poderia até ser possível visualizar ou interagir com esses mundos alternativos também.
“A beleza da nossa abordagem é que, se houver apenas um mundo nossa teoria ela reduz a mecânica newtoniana, enquanto que, se houver um número gigantesco de mundos, isso reproduz a mecânica quântica”, disse o Dr. Michael Hall da Universidade de Griffith.
“Está entre a teoria de Newton e a teoria quântica. Acreditamos também que, no fornecimento de uma nova imagem mental de efeitos quânticos, que será útil no planejamento de experimentos para testar e explorar fenômenos quânticos”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário