Kepler-452b, o mundo mais parecido com a Terra já encontrado fora do nosso sistema solar, está a 1400 anos-luz de distância.
Astrônomos anunciaram a descoberta de um planeta extra-solar que tem sido não-oficialmente apelidado de “Terra 2.0″ – um mundo terrestre rochoso que orbita a mesma distância da sua estrela-mãe, assim como a Terra do sol – na zona habitável em que a água líquida pode existir na superfície de um planeta.
O único problema, porém, é que Kepler-452b está localizado em uma longa distância, de fato. Os sistemas de propulsão de foguetes químicos e base de ion de hoje nos permitem enviar naves espaciais para praticamente qualquer lugar dentro de nosso próprio sistema solar.
A sonha da NASA New Horizons, que está viajando em uma impressionante velocidade de 49 mil km/h, e que passou pelo sistema de Plutão no mês passado, levaria algo próximo de 20.000 anos para viajar apenas um ano-luz. Nessa velocidade a sonda levaria um ridículo 28 milhões anos para chegar a Kepler-452b.
A próxima ‘NASA Evolutiva Xenon Thruster “(NEXT), será capaz de impulsionar uma sonda através do sistema solar em até 144.000 km/h, reduziria o tempo de viagem para 10.500 anos – ainda uma quantidade incompreendente de tempo para uma viagem através do espaço.
Outra possibilidade reside no aproveitamento das vastas quantidades de energia produzida quando a matéria encontra anti-matéria, uma ideia que tem sido explorada na ficção científica como Star Trek.
Apesar do fato de que a produção de um miligrama de antimatéria custaria US$ 100 bilhões, em teoria, um sistema de propulsão com base nesse princípio poderia acelerar uma nave até 70% da velocidade da luz.
A esta velocidade uma nave espacial poderia alcançar Kepler-452b em 2000 anos. Ainda um ridiculamente muito tempo – mas talvez no futuro isto venha a ser possível.
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