Inicialmente, o grupo era constituído por dez membros: Igor Dyatlov, Zinaida Kolmogorova, Lyudmila Bexter, Alexander Kolevatov, Rustem Slobodin, Yuri Krivonischenko, Yuri Doroshenko, Nicolai Thibeaux-Brignolle, Alexander Zolotarev e Yuri Yudin (porém, este último desistiu por motivos de saúde). O seu objetivo era chegar até ao monte Oterten, que se situa a cerca de 10 km do local do incidente, mas devido a uma tempestade de neve intensa, o grupo teve de acampar.
A 31 de janeiro, eles chegaram à beira de uma área montanhosa e começaram a preparar uma escalada num vale arborizado, onde construíram um armazenamento de alimentos e equipamentos que seriam necessários para a viagem de regresso. No dia seguinte, deslocaram-se para além dessa passagem e planearam terminar o passeio e acampar na noite seguinte, mas devido a uma tempestade de neve, confundiram-se na direção certa a tomar e desviaram-se para oeste, em direção à montanha Kholat Syakhl. Quando se aperceberam do erro que tinham cometido, decidiram acampar na encosta da montanha.
A primeira equipa de resgate foi enviada apenas a 20 de fevereiro e era composta por professores e estudantes. Eles encontraram o acampamento abandonado em Kholat Syakhl e notaram que a tenda estava bastante danificada. Junto com isto, também havia um rasto de pegadas que seguia para baixo, até a uma floresta. Depois de aproximadamente 500 metros, as pegadas ficaram cobertas com neve. Na floresta, sob um pinheiro, os exploradores encontraram restos de um incêndio e os cadáveres de Krivonischenko e Doroshenko. Este último estava descalço e vestido apenas com as suas roupas íntimas. Mais à frente, os corpos de Dyatlov, Kolmogorova e Slobodin foram encontrados, em posições que sugeriam que eles pretendiam regressar ao acampamento. Os últimos cadáveres foram descobertos apenas a 4 de maio, enterrados com cerca de quatro metros de neve em cima.
Um inquérito judicial foi aberto e a partir dos cinco primeiros cadáveres, as autoridades apresentavam, como causa da morte geral dos integrantes do grupo, uma hipotermia. No entanto, esta hipótese foi descartada em maio quando os outros corpos apresentavam sinais evidentes de violência. Um especialista investigou este caso e encontrou ferimentos bastante graves (crânios totalmente partidos e tórax esmagado), algo que aconteceria normalmente num acidente violento de automóvel. Visivelmente, os corpos não apresentavam nenhum único vestígio de violência. Todos os danos eram internos, como se tivessem sido provocados por um nível de pressão bastante elevado. Como se não bastasse, a língua de um dos montanhistas foi arrancada.
Nenhum dos membros do grupo estava devidamente agasalhado, a maioria tinha apenas as suas roupas íntimas, sapatos ou pedaços de roupa que pareciam ter sido removidos daqueles que morreram primeiro. Há evidências de que os montanhistas pretendiam abandonar aquela zona durante a noite.
A primeira especulação proposta foi de que os povos indígenas Mansi tinham atacado os membros do grupo por terem invadido as suas terras, porém, a natureza das suas mortes indicou que aqueles ferimentos graves nunca poderiam ter sido originados por violência humana, com a condicionante de que todos os danos eram internos e não havia nenhuma marca de arranhão, murro ou pontapé. Além disso, só foram encontradas as pegadas dos montanhistas e não de outras pessoas. Aliás, não houve sequer indicações de outras pessoas em áreas adjacentes. A tenda que fora montada pelo grupo tinha sido rasgada de dentro para fora e eles morreram a cerca de 6-8 horas após a sua última refeição. Outra pesquisa mais aprofundada revelou que todos os membros do grupo abandonaram a tenda a pé, movidos pela sua própria iniciativa. Testes de radiação Forense revelaram altas doses de contaminação radioativa nas roupas das vítimas.
Devido à ausência de um culpado, o caso foi oficialmente encerrado em maio de 1959. A causa da morte de seis dos montanhistas foi hipotermia, enquanto que os outros três, que sofreram lesões fatais, morreram devido a uma "força desconhecida convincente".
De acordo com os céticos, o grupo teria sido atacado por extraterrestres ou então, sofreu as consequências da radioatividade presente nas lanternas usadas, que possuíam tório, que radia partículas alfa, podendo chegar a um nível bastante elevado, ao fim de algum tempo. Recentemente, foi divulgada uma fotografia que se julga ser a última tirada pelo grupo de esquiadores. Vou deixar-la em baixo para que possam tirar as vossas próprias conclusões:
Adaptado de:
wikipédia
minilua
via @notiun
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