No final do século XIX, a cidade de Pike, em Kentucky, foi abalada por uma doença de origem desconhecida e um dos casos mais famosos é o de Octavia Smith Hatcher. Depois da morte do seu filho recém-nascido, Jacob, em 1891, Octavia entrou numa depressão tal que chegou a ficar dias na cama, onde ficou progressivamente muito doente até que entrou em coma. A 2 de Maio do mesmo ano, Octavia foi declarada morta por causas desconhecidas, quando ela ainda estava na cama.
Devido ás altas temperaturas na região, Octavia foi enterrada rapidamente para que o cheiro a cadáver não se propagasse. Cerca de uma semana depois do enterro de Octavia, muitos outros habitantes locais começaram a ter os mesmos sintomas que ela. Só que estas pessoas, ao longo do tempo, começaram a acordar.
Com isto, o marido de Octavia começou a ficar muito preocupado por ter enterrado a sua esposa prematuramente, quando ela ainda estava viva. Então, ele decidiu exumar o túmulo e chegou a descobrir que os seus maiores temores eram verdadeiros: O revestimento do interior do túmulo estava todo riscado e com alguns pedaços. As unhas de Octavia estavam partidas e cheias de sangue e a sua cara mostrava uma expressão de horror.
Octavia foi enterrada de novo, mas desta vez, o seu marido ergueu um monumento realista sobre o seu túmulo. Mais tarde, vieram a descobrir que a doença foi causada pela mosca-tsé-tsé, um insecto de origem africana que pode causar uma doença conhecida como doença do sono, em que as pessoas infectadas conseguem dormir durante dias a fio e além disso, apresentam também outros sintomas como febres, enxaquecas, insónias e sonolências incontroláveis.
Adaptado de: minilua
via @notiun
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