Os cientistas conseguiram ler com sucesso o DNA de um cavalo que viveu há 700 mil anos atrás.
Em Jurassic Park, o DNA recuperado de antigos insetos presos a um âmbar foi usado para criar dinossauros modernos, um conceito que, na época do filme parecia ser uma proposição viável.
Desde então, os cientistas têm enfatizado que o DNA se deteriora muito rapidamente para serem preservados por milhões de anos, tornando a idéia de ressuscitar dinossauros firmemente algo do reino da ficção científica.
Nem tudo está perdido, porém, com as melhorias modernas em técnicas de leitura de DNA no qual já produziu alguns resultados promissores.
Nos últimos anos, os cientistas foram capazes de mapear o genoma de uma menina Denisovan de 80 mil anos de idade (parente dos neandertais) e agora a equipe em Copenhague anunciaram que foram capazes de obter toda a sequência genética de uma antiga espécie de cavalo que viveu há 700 mil anos.
Se esta tecnologia continua a avançar, então pode ser possível ler DNA que remonta milhares de anos, o que significa que um Jurassic Park da vida real pode não ser tão longe dos reinos da possibilidade, afinal.
A recuperação de um genoma de magnitude mais velha do que qualquer informação genômica anterior abre-se uma ampla gama de novos alvos para o estudo de fósseis a nível genético, possivelmente incluindo a espécie humana, podendo descobrir se eles viviam em ambientes mais frios.
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