20 junho 2008

glossario - T

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Tábua dos Destinos: (Babil.) Tábua em escrita cuneiforme na qual eram escritos os destinos. Dava poder supremo a quem a possuísse. Antecedente do Livro do Destino no Livro dos Jubileus e da Lei Pré-Islmâmica Al-Mahfuz, a "tábua da preservação", sobre a qual eram escritos os desígnios de Allah. Acompanhada pelo Selo dos Destinos.


Tahuil: Mestre da Loja Branca, Adepto e chefe da poderosa Ordem dos Epoptae (Orden Esotérica que funciona nos mundos internos), mencionado pelo Mestre Samael no livro Tratado de Medicina Oculta e Magia Prática. Este mestre do Raio Tibetano, assessorado por Mestras tibetanas e por Dakinis do Ar, auxilia a todos aqueles que desejam ter experiências de desdobramento astral consciente.


Taklimtu: Ritual assírio durante o mês de Dumuzi (final de Junho), quando a estátua de culto de Dumuzi-Tammuz, ainda jovem e bonito, era colocado em um ponto de Nínive. Este ritual marcava o final da primavera. Dumuzi é o consorte de Inanna/Ishtar.


Talmude: (hebr. tardio: "instrução") Corpo da lei civil e religiosa judaica, que inclui comentários sobre a Torá, ou Pentateuco. O Talmud consta de um código de leis, denominado Mishná, e de um comnetário sobre a Mishná, chamado Guemará. O material do Talmud relativo às decisões dos sábios acerca das questões legais em disputa se conhece como Halaká; as lendas, anedotas e refrões do Talmud que se utilizam para ilustrar a lei tradicional se denominam Haggadá. Existem duas compilações do Talmud: o Talmud Palestino, às vezes chamado Talmud de Jerusalém, e o Talmud Babilônio. Ambas as compilações contêm a mesma Mishná, porém cada uma tem sua própria Guemará. O conteúdo do Talmud Palestino foi escrito por eruditos palestinos entre os séculos 3º e 5º a.C.; o do Talmud Babilônio, por eruditos que o escreveram entre os séculos 3º e 6º a.C. O Talmud Babilônio converteu-se no predominante porque as academias rabínicas da Babilônia sobreviveram às da Palestina durante vários séculos. O próprio Talmud, as obras da erudição talmúdica e os comentários referidos a ele, constituem as maiores aportações à literatura rabínica na história do judaísmo. Uma das obras mais importantes é o Mishné Torá (repetição da Torá, 1180 d.C.), escrito pelo rabino, filósofo e médico espanhol Maimônides. Trata-se de um resumo de toda a literatura legal rabínica que existia à época. Os comentários mais conhecidos são os realizados sobre o Talmud Babilônio pelo rabino francês Rashi, e por uma série de estudiosos conhecidos como Tosafistas, que viveram na França e na Alemanha entre os séculos 12 e 14, e entre os que se contavam estavam alguns dos netos de RAshi. O Talmud Babilônio e o Palestino foram impressos pela primeira vez em Veneza por volta de 1520, pelo impressor Daniel Bomberg. Em uma tradução ao latim, o Thesaurus Antiquitatum Sacrarum (século 18), de Blasio Ugolino (historiador e antiquário italiano do século 18), podem encontrar-se 20 tratados do Talmud Palestino.


Tamuz: (ou Dumuzi) Deus babilônico da primavera, das flores, das plantas verdes e dos filhotes dos rebanhos.


Tan: (jap.) No budismo Zen, plataforma de madeira onde se pratica Zazen. No sânscrito, é o Princípio, Substância indiferenciada Universal.


Tantra: (sânscr.; tib. Gyü/Rgyud) No budismo Vajrayana, textos esotéricos com doutrinas especiais para a transformação radical do ser humano. A palavra Tantra vem do sânscrito e significa Rede ou Segredo. É um conjunto de textos e rituais religiosos esotéricos budistas e hindus. Os tantras hindus foram escritos depois dos Puranas, no período medieval, e estão organizados em forma de diálogos entre o deus Shiva e sua consorte, Parvati, onde Ele explica a filosofia e os mitos subjacentes no ritual tântrico. Este ritual implica mudanças completas nas práticas sociais hindus (por exemplo, no referente a atos sexuais incestuosos) e mudanças no processo fisiológico normal (por exemplo, a não expulsão do sêmen em hipótese alguma, para a auto-realização íntima do Ser). Também altera a ortodoxia hindu sobre os "cinco produtos da vaca", ou Panchagaya (leite, manteiga, requeijão, urina e fezes), utilizados para a purificação. Nos tantras esses produtos se convertem nos "cinco emes": Maithuna (intercâmbio sexual sem perda do sêmen), Matsya (pescado), Mamsa (carne), Mudra (cereais) e Mada (frutos e vinho). Os seguidores tântricos aprendem de um guru como liberar sua energia psicossexual (o poder da serpente enroscada, a Kundalini), que se localiza na base da coluna vertebral, através de sucessivos pontos focais (chacras), até que esta energia sagrada alcança o chacra mais elevado, na parte superior da cabeça, e daí até o coração. Este processo (sadhana) começa com uma visualização sistemática da Deidade, membro a membro, que se materializa através da utilização de diagramas visuais (Yantras) e de conjuros mágicos (mantras). O budismo tântrico é um aspecto do terceiro estado do budismo, o Veículo do Raio ou Veículo de Diamante (Vajrayana). Esta linha tântrica budista se aperfeiçoou no Tibet e influenciou e se viu influenciada por sua vez pelo tantra hindu, sobretudo em Assam e Bengala. Houve seitas no Nepal e na China, ainda que na atualidade sobrevivem praticamente somente no norte da Índia.


Tao Te King: (o Daodejing, Libro da Via e da Virtude) O grande tratado filosófico chinês, quando abandonou a China para ir viver em um lugar desconhecido para o Ocidente. Certamente, o Tao Te-King é a obra literária mais traduzida do chinês e teve uma enorme influência no pensamento e da cultura orientais. Esse livro, que conta com tão-somente 10 mil caracteres, foi redigido por volta do ano 300 a.C. e parece ser uma antologia que recolhe antigos ensinamentos, ainda que a densidad de seu estilo sugira que é a obra de um único autor. A maior parte do livro está composta por rimas e pode ser lido como um longo poema filosófico. Ensina que "o Caminho" (Tao) do mundo se realiza com maior aproveitamento, abandonando as categorias e dos valores a favor da percepção espontânea. O sábio busca "não fazer nada" (wu wei) e deixa que as coisas sigam seu curso natural; assim como estava destinado a um monarca, ao rei que pretenda ser inteligente e apto se lhe recomenda que mantenha seu povo na simplicidade e na passividade para que assim possa amoldar-se à natureza, autêntica meta do homem.


Tara: (sânscr.; jap. Tarani Bosatsu; tib. Drölma/Sgrol Ma) No budismo mahayana, bodisatva feminina da compaixão, muito venerada no budismo tibetano. Nos estudos gnósticos, as Taras são na verdade desdobramentos distintos da mesma Deidade Cósmica, o Aspecto Eterno Feminino de Deus.


Tat: (sânscr.) "Aquilo", a Existência Una. Germe, Luz, Branco, Filho Resplandescente do Obscuro Pai Oculto. Tudo o que é, foi e será. A incognoscível Raiz sem raiz. Deidade abstracta não revelada. Como lemos no Bhagavad Gita (XVII, 23): "Aum Tat Sat, é a tríplice designação da Divindade (Brahma)"; indicando sua Divindade com a sílaba Aum (Om), sua Universalidade com Tat, e sua existência Real e Eterna com Sat.


Tat: (egípcio) Símbolo egípcio que consiste em um pau vertical, redondo, adelgaçado no extremo superior, com quatro barras cruzadas dispostas na ponta. Era usado como um amuleto. A parte superior é uma cruz regular eqüilátera. Esta, em sua base fálica, representava os dois princípios da Criação, o masculino e o feminino, e estava relacionada com a natureza e o Cosmo; porém, quando o Tat estava só, coroado com o Atef, a tripla coroa de Hórus (duas plumas com o Ureus à frente), representava o homem setenário; figurando a cruz, ou as dua peças em cruz, o quaternário inferior; e o Atef, a tríade superior.


Tathágata: (jap. Nyorai) Perfeito.


Tau: (egípcio) Ankh. É a cruz com asa egípcia, a Crux Ansata ou Ansada dos latinos. Símbolo da Vida que triunfa sobre a Morte. Este sinal pertencia exclusivamente aos Adeptos; era um símbolo de salvação e consagração. Tau significa também "Sendeiro que conduz ao Conhecimento e a Verdade".


Tau: (hebr.) É a cruz em forma de T e a mais antiga de todas as formas, a que agora é a letra quadrada hebraica Tau, porem que foi, séculos antes do alfabeto judaico, a cruz com asa dos egípcios. O Tau é também chamado de Cruz Astronômica, e estava em uso entre os antigos mexicanos (como prova disso, vemos essa cruz nos palácios de Palenque), o mesmo que entre os hindus, que põem a Tau como um sinal na fronte de seus chelas (discípulos, seguidores).


Tempo perdido ou tempo desaparecido: (ufol.) Do inglês missing time; fenômeno que muitas testemunhas de casos ufológicos experimentam, no qual não conseguem se lembrar de um período de tempo imediatamente anterior ou posterior à observação de que se recordam; mais comumente dura de uma a três horas; muitos sob hipnose relatam que no período foram abduzidos e sofreram testes a bordo de naves, tendo a memória apagada.


Terma: (tib. Gter Ma) Tesouro; no budismo Vajrayana, texto escondido para ser descorberto por um Tertön no tempo apropriado. Exemplos de Terma são as diversas obras mágicas, tântricas e filosóficas de Padma Sambhava, escondidas por esse Iluminado em diversos locais no Tibet e fora dele. Muitos desses textos estão ocultos até hoje, só revelados a iluminados nos mundos internos.


Tigre: Representa o Íntimo, a nosso Real Ser. Tambén ao ocultismo, à primeira Raça, a Protoplasmática, que foi, segundo os mestres astecas, devorada pelos tigres, ou seja, pela Sabedoria. Também reprsenta os Anjos do Karma.


Tertön: (tib. Gter Ston) No budismo Vajrayana, descobridor de Termas.


Tertuliano: (155-222) Patriarca gnóstico, nascido en Cartago (norte da África). Sua obra é um dos monumenos da eloqüência latina.


Tetragrammaton: (grego) O nome de Deus composto de quatro letras. O Mistério das Quatro Letras (Iod, He, Vau, He). Estas quatro letras são hebraicas. O Tetragrammaton Sagrado é o Jotchavah, Tiphereth, Intermediário entre a Coroa e o Reino, o Princípio Mediador entre o Criador e a Criação. É a Trindade na Unidade. Os hebreus sinceros consideravam este nome demasiado sagrado para ser falado ou lido nas sagradas escrituras, então o substituíam pelo termo Adonai, que significa Senhor. Os cristãos em geral chamam o IHVH de Jeová.


Teurgia: (grego) Criação Divina. É o resultado da Vontade operando sobre a matéria fenomenal. É fazer sair dela a Luz Primordial Divina e a Vida Eterna. É uma comunicação com os anjos e espíritos planetários (os "Deuses de Luz") e meios para atraí-los à Terra. Os conhecimentos do significado interno de ditos espíritos e a pureza de vida são os únicos meios capazes de conduzir à aquisição dos poderes necessários para a comunicação com eles. Para chegar a uma meta tão sublime, o aspirante deverá ser absolutamente digno, puro e desinteressado.


Thangka: (tib. Thang Ka) Pintura budista tibetana.


Thelema: (grego) ou Thelesma. Vontade. Azoth ou Luz Astral; é o Od dos hebreus; a Vontade. Com Thelema, a finalidade é a Perfeição da Obra, o Fim em si.


Theravada: (páli) Ensinamentos dos Antigos; escola do grupo Sthavira fundada pelo monge Moggaliputta Tissa. Também conhecida como Hinayana, ou Pequeno Veículo, diferente em sua filosofia do Mahayana.


Tiferet: (hebr.) Beeza. A sexta Séfira. O princípio do belo e da inspiração, do ideal, do amor ou força atrativa que une os seres. O Pequeno Rosto, Meleck, o Rei, Adam, o Filho, o Homem. Microprosopus ou Face Menor.


Tilopa: (tib. Ti Lo Pa) Mahasiddha indiano (989-1069), que trasmitiu os ensinamentos Mahamudra ao seu discípulo Naropa; sua linhagem deu origem à escola tibetana Kagyü.


Tiphón de Bafometo: O Bode de Mendéz. O Arcano 15 da Cabala. Representado com uma tocha ardendo sobre sua cabeza e a estrela de cinco pontas sobre su fronte, na posição correta. Ele nos indica que não é uma figura tenebrosa, mas a representação de Lúcifer. Alude ao sexo.


Tlaloc: Deus da Chuva e do Raio entre os astecas. É o Indivíduo Sagrado principal da antiquíssima cultura Olmeca e aparece sempre com a máscara do Tigre-Serpente em machados e em diversas figuras de jade. Um homem desperto, que eliminou de sua psique não só seus sonhos e fantasias, senão toda possibilidade de sonhar.


Tlalocan: Sinônimo de Paraíso no antigo reino asteca. Reino de Tláloc.


Tolerância: Virtude de indulgência com nossos semelhantes. Não obstante, a tolerância, levada ao extremo, cai na cumplicidade com o delito.


Toltecas: Termo que se refere à tribo índia americana descendente dos atlantes. Assentaram-se no antigo México e alcançaram enorme esplendor.


Tomé: (Tomas, Apóstolo) Um dos principais apóstolos de Jesus. Chamado também Dídimo e célebre por sua incredulidade. Predicou o gnosticismo aos partos, aos persas e aos indianos. Os ensinamentos do Ofitas foram tomados dele e do Evangelho dos Egípcios Astrologicamente, representa a Constelação de Aquário e nos ensina a manejar a Mente Superior, ou Mente Interior. Tomé, como uma das Partes de nosso Ser Divino, é a virtude da mente estar sempre direcionada ao Ser, obedecer somente aos ditames do Cristo Íntimo, para não se contaminar com teorias frias e absurdas do Príncipe deste Mundo.


Tonantzin: Termo com o qual se conhece a nossa Divina Mãe Kundalini, entre os astecas.


Tonatiuh: O Deus Solar, o Verbo, venerado pelos Astecas.


To Soma Heliacon: (grego) To: Ele; Soma: Corpo; Helios: Sol. O Corpo de Ouro do Homem Solar, especificamente o Astral Solar.


To Soma Puchicon: Corpo Etérico, ou Vital, solarizado. Representado esotericamente pela Cabeça de João Batista numa bandeja de prata, ou seja, há que renunciar ao mundano, ao profano, para se obter a Iniciação verdadeira.


Torá: (hebr.) Lei, Doutrina. No judaísmo, o Pentateuco, em particular quando se apresenta em forma de rolo de pergaminho e se o lê na sinagoga. A Tora escrita consta de 5 livros atribuídos a Moisés (Gênese, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio) e são a pedra fundamental da lei e da religião judaicas. Na Torá se pode descobrir inúmeros tratados de Alquimia, Cabala, Numerologia, Astrologia, Ciências Herméticas em geral etc.


Torre de Babel: Símbolo representativo da ciência materialista que odeia a Deus. O cientificismo de nossa idade converte a espécie humana em soberba e orgulhosa. Está formada por pessoas dos níveis instintivo, emocional e intelectual.


Totem: Elemental vegetal ou animal venerado que serve de veículo à Divindade.


Tourada: Espetáculo que tem sua origem nos antigos Mistérios de Netuno, na Atlântida. Era uma ciência profunda com um grande significado, porém atualmente perdeu seus princípios esotéricos e se converteu em lamentável espetáculo circense. Só fomenta emoçoes de tipo inferior e baixas paixões.


Touro: Representa o Elemento Terra. Seu aspecto negativo representa o próprio Ego em seus aspectos passionais e irracionais. No aspecto positivo pode ser visto nas patas traseiras da Esfinge do Egito. A carne bovina pode ser ingerida normalmente porquanto proporciona grande vitalidade por conter em grande quantidade o tattwa tejas.


Touro Alado: Símbolo cabalístico de uma terra regenerada. Dito aspecto será o da Terra na nova Idade de Ouro, da Sexta Grande Raça Raiz. Também é o símbolo do Evangelho de Lucas.


Touro de Creta: Símbolo animal que representa o sexto trabalho de Hércules: fortes impulsos sexuais, passionais e irreflexivos.


Trabalho de Feitiçaria: Rituais tenebrosos dos quais podemos nos livrar envolvendo nosso corpo físico em uma Cinta Mágica mediante práticas diversas de Magia Elemental, como da piteira, do eucalipto ou da saia-branca.


Trabalho em Grupo: O Trabalho interno é altamente individual, muito pessoal e obedece a ritmos particulares. Porém a finalidade do grupo consiste em manter a força e o entusiasmo. Se nos isolamos, nos apagamos.


Traidores: Os três traidores de Hiram Abif são Judas, Pilatos e Caifás, os demônios do desejo, da mente e da má vontade respectivamente.


Traje de Bodas da Alma: Expressão que se refere ao 'To Soma Heliakon'. É o Corpo de Ouro do Homem Solar, criado com o trabalho na Nona Esfera. Em uma passagem da Bíblia, aquele que não acudiu em traje de bodas ao banquete do Senhor foijogado às trevas.


Transfiguração: Fato que acontece com a Iniciação, quando Víbora Luminosa transpassa o Umbral da Terceira Câmara Secreta do Templo-Coração. Este processo aconteceu com Jesus e com Moisés. Diz o relato bíblico: "E enquanto o Mestre fazia a sua oração, ele se transformou e houve uma mudança em seu rosto, e suas vestiduras se tornaram brancas e resplandecentes. E com Ele falaram dois varões: Moisés e Elias, que lhe apareceram plenos de majestade."


Transformação: Capacidade de modificação ou de mutação de um corpo em estado de Jinas pela qual pode adotar qualquer figura. O mantra para levar isto a cabo é: "EST SIT, ESTO FIAT".


Transformação das Impressões: Interposição da Consciência ante as impresões que chegam a nós, através de nossos sentidos sensoriais.


Transformação Radical: Fenômeno que se alcança quando alguém se dedica de cheio ao trabalho sobre si mesmo.


Transmigração das Almas: Doutrina exposta pelo Avatara Krishna. Segundo dita doutrina, cada essência passará por um máximo de 3 mil ciclos de 108 existências se, em nenhuma de ditas existências se auto-realiza. Ao final de cada ciclo de 108 existências as essências deverão, mediante a Involução, passar pela Morte Segunda. Em cada volta da Roda, as essências passam por um período completo evolutivo nos mundos mineral, vegetal, animal e, finalmente, humano, com as citadas 108 existências. Seguidamente, caso de não se haver auto-realizado, a Essência passará por outro período involutivo em organismos animalóides, vegetalóides e mineralóides, passando pela Morte Segunda. Esta Roda está representada no Arcano 10 do Tarô. À direita está Hórus evolucionante. À esquerda Tiphón involucionante. Na parte superior a Esfinge nos assinala o Caminho da Revolução da Consciência.


Transmutação: A conversão do Esperma Sagrado em Energia.


Transubstanciação: Fenômeno de transmutação de uma substância em outra, em essência. As três Forças Primárias do Universo passam por esse processo em nós com o trabalho esotérico. Necessitamos cristalizar em nós mesmos as três Forças Primárias. Na Transubstanciação do pão e do vinho, os átomos crísticos passam a nosso organismo, penetrando nos corpos internos para despertar-nos os poderes de natureza solar.


Transvalorização: Atitude de renúncia aos valores mundanos, reconhecidos em nossa existência, para podermos nos dedicar ao trabalho sobre nós mesmos.


Transplantes de Glândulas: Ato que impede o desenvolvimento dos germens do Homem, depsitados em nossas glândulas endócrinas sexuais. O Mestre Samael assinala especialmente os atos de mexer nas trompas, alterar ou transplantar glândulas de animais.


Trem: Símbolo do Movimento Gnóstico. O trem, em cada parada, recebe a alguns passageiros e outros viajantes descem em outra. Assinala Samael que raros são aqueles que chegam à estação final.


Triamazikamno: O Santo Triamazikamno é a Lei do Três que, junto com a Lei do Sete, constituem-se no fundamento sobre o qual se sustenta todo o Universo. A Lei do Três é o Santo Afirmar, o Santo Negar e o Santo Conciliar. Regula a manifestação das três forças primárias de toda a criação: a positiva, a negativa e a neutra.


Triângulo: Representa s três Forças Primárias da Natureza: o Pai, Filho e Espírito Santo, ou seja, as Forças Positiva, Negativa e Neutra, necessárias para toda a Criação.


Triângulo das Bermudas: Zona geográfica muito célebre por constituir-se num Portal de acesso à Quarta Dimensão. Não é o único de nosso planeta.


Triângulo Ético: É o Segundo Triângulo dos Sefirotes da Cabala Hebraica, composto por Chesed, Geburah e Tipheret, ou seja: Atman, Budhi e Manas.


Triângulo Logóico: O Primeiro Triângulo da Cabala Hebraica. Constituído pelo Pai (Sabedoria), o Filho (Amor) e o Espírito Santo (Poder e Sabedoria). Suas denominações cabalísticas são: Kether, Chokmah e Binah. Em outro ordem de coisas, o Pai é a Verdade, o Filho é oAmor e o Espírito Santo é o Fogo Sexual.


Triângulo Mágico: O Terceiro Triângulo dos Sephirotes da Cabala Hebraica composto por Netzach, Hod e Yesod, ou seja, pelos Corpos Mental, Astral e Vital.


Tribeni: (ou Triveni) Região anatômica situada perto do coccix onde fazem contato os átomos solares e lunares do Mercúrio Transmutado. Assim se põe em ação o Enxofre, e o Fogo subirá pelo canal Sushumna, ou seja, pelo canal medular.


Tridentes: (os seis) Atributo ou prêmio simbólico, esotérico, que logran os que desenvolveram a totalidade da Razão Objetiva do Ser, possuindo, portanto, a total e absoluta Iluminação. Cada tridente indica certo grau de força ou despertar da Razão Objetiva. Os Hierofantes levam em cada um de seus cornos de prata três tridentes.


Trimurti: Termo que alude, no hindustani, à Tríada integrada por Brahma, Vishnu e Shiva, ou seja, o Triângulo Logóico. Por extensão, as outras duas tríadas, ou triângulos, oético e o mágico, recebem este mesmo nome.


Tripitaka: (sânscr.; páli Tipitaka) Três Cestos; cânone budista formado pelo Cesto das Disciplinas (Vinaya Pitaka), Cesto dos Discursos (Sutra Pitaka) e Cesto dos Ensinamentos Especiais (Abidharma Pitaka).


Triratna: (sânscr.; páli Tiratna; jap. Sanbô; tib. Könchogsum/Dkon Mchog Gsum) As Três Jóias, Três Preciosos; os três refúgios do budismo: o iluminado (Buda, ou seja, nosso Ser Interior Profundo), o ensinamento (Dharma, a Gnosis) e a comunidade budista (Sangha, a Venerável Loja Branca).


Trithemius: (Tritemo, Johannees von Heidenberg, 1462-1516) Ocultista, teólogo e historiador alemão. Abade do Mosteiro beneditino de Spanheim. Amigo e Mestre de Agrippa, Fausto, Paracelso e outros Iniciados, reuniu manuscritos herméticos e foi expert em Magia, Alquimia, Cabala. Foi também o primeiro escritor importante sobre Criptografia. Autor das obras Das Causas Secundárias e Stenographie. Compilador de diversos estudos sobre Magia Elemental, Astroteurgia, sobre o Pentagrama Esotérico e outros mais, até hoje usados nos rituais gnósticos.


Tritocosmo: Termo que alude à sétima ordem de mundos, ou seja, aos mundos infernais. Está submetido a 96 leis. Também conhecido como os Nove Círculos Dantescos.


Trogloditas: Atlantes em estado involutivo.


Trogoautoegocrático Cósmico Comum: A Lei Cósmica de recíproca alimentação de todos os organismos. Tem dois fatores básicos, fundamentais: Comer e Ser Comido. Como toda manifestação da Criação, apresenta um caráter de infinita sabedoria e não deve ser vista, conseqüentemente, como uma manifestação antinatural ou selvagem.


Tronos: Grau de Maestria. Estado Superlativo de Consciência. Têm sua morada no céu de Saturno.


Tsabaoth: (hebr.) Exército ou Hoste; de Tsâbâ: ir para a guerra. Daí o nome do deus da guerra, o "Senhor de Tsabaôth" ou dos Exércitos. Exército da Voz.


Tsongkhapa: (tib. Tsong Kha Pa) Monge tibetano (1357-1419), também conhecido como Je Rinpoche, fundador da Escola Gelug e criador dos ensinamentos Lam Rim. Monge reformador religioso. Até o ano de 1390 se radicou em Lhasa, oponndo-se ao animismo e a certas linhas adulteradas do tantrismo, organizando a seita Gelug-pa (gorros amarelos) e establecendo uma disciplina monástica rigorosa. Samael nos diz que foi uma das encarnações de Gautama Buda. Nessa encarnação este Iniciado terminou seu Trabalho Interno, encarnando de vez seu Cristo Íntimo.


Tuathas de Danand: Raça Jinas poderosa vinda da Atlântida. Fundaram, por toda a Europa, cidades mágicas com gentes dentro da Quarta Vertical. Levavam sempre consigo quatro símbolos: a espada, o cálice, a lança e uma pedra cúbica. Empreenderam terríveis guerras contra os restantes dos magos negros que saíram da Atlântida e tentaram se impor na Europa, especialmente nas Ilhas Britânicas.


Tule: (ou Thule) A ilha Jinas onde viveu a primeira Raça Humana Sagrada. Estava localizada na atual Groenlândia e Alaska que, por então, era o equador do planeta.


Tulku: (tib. Sprul Sku) Corpo de emanação, Sambogakaya; no budismo tibetano, pessoa reconhecida como o renascimento de um Lama falecido, com alto grau de consciência desperta.


Tum: (egípcio) Divindad Solar. Deus emanado de Osíris (o Cristo Cósmico) em seu caráter de Grande Abismo, Nut. É o Deus Proteu, que engendra aos demais deuses, assumindo a forma que deseja. É o Fohat primordial, o sopro antes da respiração. Por oposição a Ra (o Sol saído), Tum é chamado de o Sol Poente. Ra é o Sol diurno e Tum é o Sol noturno ou o Sol da Meia-Noite. É o precursor do Sol nascente. Poderoso mantra que nos conecta com nossa Divindade Interior.


Túnicas: As cores das túnicas que os Mestres da Luz e também os Magos Negros se acham relacionados com as cores da Grnde Obra: negro, branco, amarelo e vermelho. A túnica de cor púrpura é recebida quando acontece a transformação dos Corpos Solares em veículos de Ouro Puro. O Mestre Samael assinala que tanto os Mestres Brncos como os Magos Negros vestem suas túnicas características. Cita, por exemplo, a Andramelec, portando uma túnica cor negra, e a Chavajoth, portando uma de cor sangue. Também nos adverte o Mestre Samael que os Magos Negros, no Mundo Mental, podem adotar a vestimenta dos verdadeiros Mestres, podendo causar confusão aos neófitos inexperientes. Assinala como elemento diferenciador que a túnica de cor vermelha ou púrpura não a vestem os Mestres, mas sim os Magos negros.


Turânios: Termo que alude aos sobreviventes dos atlantes dedicados à Magia Negra. Lograram chegar até o Tibet, exatamente como os Escolhidos, e emigraram rumo à Pérsia. A Grande Lei pôde vencê-los e estes foram destruídos. Para eles, Ahriman era o centro vital de seu culto.


Turyias: (Sânscr.) Refere-se aos verdadeiros Iluminados, os Deuses Homens, os que falam com o Pai que está em Segredo e com a Divina Mãe cara a cara. Possuem o estado de perfeita clarividência.

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