Lahiri Mahasaya: (1828-1895) Asceta, instrutor e homem de negócios hindu. Consagrado à vida espiritual, foi discípulo do Mahaguru Babaji, alcançou poderes milagrosos. Mestre de Sri Yukteswar. O mestre Samael afirma que ele é um Grande Mestre.
Lama: (tib. Bla Ma) Veja Guru.
Lamrim: (tib. Lam Rim) Estágios do Caminho; principal ensinamento da escola tibetana Gelug.
Lankavatara Sutra: (sânscr.) Discurso sobre a Descida ao (Sri) Lanka; texto do budismo Mahayana que enfatiza o despertar da não dualidade por meio da realização da natureza búdica.
Lao-Tsé: (séc.6 a.C.) Filósofo chinês, junto com Confúcio, a mais influente personalidade na vida espiritual de sua pátria. Sua vida é quase mítica, a ponto de que alguns supõem que nunca existiu. Seu nome quer dizer Velho Sábio, se lhe atribui a fundação do Taoísmo. Escreveu o Tao Te King (ou o libro da razão suprema e da virtude). É um Cristificado.
Leadbeater: (Charles Webster, 1847-1934) Teósofo, autor e conferencista inglês. Ordenado na Igreja Anglicana, interessou-se pelos fenômenos psíquicos, unindo-se com H.P. Blavatsky, a quem acompanhou até a Índia. Atuou na The Theosophical Society e desenvolveu suas faculdades clarividentes de forma extraordinária. É uma das personalidades de maior renome no campo da Teosofia. Arnold Krum-Heller, o grande Arcebispo Gnóstico, dizia que quando Leadbeater oficiava, desciam realmente as terríveis e poderosas Forças Crísticas. O mestre Samael cita a Os Chacras e também o menciona no caso Krishnamurti. O mestre Samael também afirma que Leadbeater é um grande iniciado da Fraternidade Branca e tem um poder mental fabuloso.
Lew: (hebr.) Coração, Intuição. Na Cabala, o nome representa a Unidade anterior à Multiplicidade. A Unidade que se identifica com a Força Criadora, encerra em si a Multiplicidade, pois o número dos Sendeiros que são 32, se escreve em hebreu Lew; palavra que se compõe da primeira e da última letra da Torah, simbolizando a totalidade da Revelação escrita. Na Cabala, ensina-se que Deus fez o Mundo com 32 elementos ou sendeiros, que são as 22 letras do alfabeto hebraico mais os 10 sefirotes. O mesmo que Jeú.
Lilá: (feminino) Dança, jogo erótico-espiritual (refere-se em especial ao que Krishna ensinava às Gopis - sacerdotisas).
Lingam-Yoni: (sânscr.) Signos ou símbolos de Criação Abstrata. A Força e a Matriz se convertem em órgãos da procriação masculino-femenina só no mundo da matéria. Força criadora ou procriadora divina. Designa também ao Criador masculino-feminino, Shiva e sua Shakti (sua esposa ou aspecto feminino, materno, da Divindade). O mesmo símbolo estava encoberto na Arca da Aliança, o "Santo dos Santos" (Sanctum Sanctorum), ao centro misterioso do Templo de Salomão.
Litelantes: (Arnolda Garro de Gómez) A poderosa Guru Litelantes é uma mestra da Loja Branca, um dos 42 Juízes do Karma. Esposa-sacerdotisa do Mestre Samael Aun Weor. Ela o acompanhou por toda a vida iniciática do Mestre Samael e foisua direta colaboradora na fundação das Instituições Gnósticas modernas.
Lingam: Distintivo, coisa importante, falo ereto. Um dos símbolos sagrados do Senhor Shiva, o Divino Espírito Santo. No centro de todo templo hindu coloca-se um lingam preto com símbolos sagrados representando que somente pela energia criadora se poder erguer o Templo Interior.
Livro dos Mortos: (egípcio) Nome dado em geral a uma ampla coleção de textos funerários de várias épocas e que contêm fórmulas mágicas, hinos e orações que, segundo os antigos egípcios, guiavam e protegiam a alma (Ka) durante sua viagem à região dos mortos (ou Amenti). Para eles, o conhecimento desses textos permitia à alma proteger-se dos demônios que tentavam impedir seu progresso e passar as provas estabelecidas por 42 Juízes na antesala de Osíris, Deus dos Mortos. Nesses textos também se indica que a felicidade no mais além dependia da vida que tivesse levado o defunto neste mundo. Os primeiros textos religiosos conhecidos, de caráter funerário, encontraram-se em hieroglifos esculpidos nos muros interiores das pirâmides dos faraós da 5ª e 6ª dinastias do Império Antigo, aos que se conhece como Textos das Pirâmides. Um famoso exemplo se encuentra na pirâmide de Unas (que reinou entre os anos 2428 e 2407 a.C.), último faraó da 5ª Dinastia. Durante o primeiro Período Intermédio e no Império Médio alguns indivíduos tinham esses textos pintados em seus ataúdes, daí que também foram conhecidos como Textos dos Ataúdes. Até a 18ª Dinastia os textos começaram a ser escritos em papiros que eram colocados nos sarcófagos. Esses papiros mediam entre 15 e 30 metros e tinham ilustrações em cores. Esta completa coleção de textos mortuários superou três revisões críticas: a Rescensão Heliopolitana, editada pelos sacerdotes de Heliópolis, com textos empregados entre a 5ª e a 12ª Dinastias; a Rescensão de Tebas, de textos utilizados entre a 18ª e a 22ª Dinastias, e a Rescensão Saite, de textos utilizados desde a 26ª Dinastia até o ano 600 a.C., até o final da época Ptolomaica, no ano 31 a.C. O título O Livro dos Mortos induz a uma confusão, já que os textos não formam um trabalho único que siga uma continuidade nem pertencem a um só período. Os egiptólogos a miúdo citam esta obra para referirem-se àas duas últimas rescenções. Algumas de suas partes foram traduzidas com diferentes títulos.
Livros Herméticos: Recompilação de tratados e diálogos metafísicos que datam desde meados do século 1° a.C. ao século 4 d.C., e se supõe sejam as revelações de Thot, o Dios egípcio da Sabedoria. A maior parte está escrita em grego e em latim e trata de Alquimia, Astrologia e magia, expondo crenças e idéias que predominaram durante a primeira época do Império Romano. Os 17 tratados do Corpus Hermeticum falam de questões teológicas e filosóficas, sendo seu tema central a Regeneração e Deificação da humanidade através do Conhecimento (Gnose) do único Dios transcendente. Ainda que a origem da recompilação seja egípcia, sua orientação filosófica é grega (platônica).
Lobsang Rampa: (Terça Lobsang Rampa) Pseudônimo de um conhecido lama tibetano, autor de numerosas obras de conteúdo espiritual, onde narra suas experiências na vida monástica lamaista do Tibete, o qual ao ser invadido pelas forças sino-comunistas, emigrou para o Canadá, onde lutou pelo restabelecimento da Ordem Teocrática do Dalai Lama em seu país. Autor de obras, tais como: O Cordão de Plata, O Manto Amarelo e O Terceiro Olho. O mestre Samael nos diz que Lobsang Rampa é um verdadeiro Adepto da Branca Irmandade, cuja missão é promover as inquietudes espirituais no Ocidente.
Logos: (grego) Espírito. Verbo. É a conversão do Pensamento Oculto em expressão objetiva. A Divindade manifestada em cada nação e povo; a expressão exterior ou o efeito da Causa que permanece sempre oculta ou imanifestada. Assim, a linguagem é o logos do pensamento; por isso se traduz corretamente com os termos "Verbo" e "Palavra" em seu sentido metafísico. Saindo das profundidades da Existência Una, do inconcebível e inefável Uno, um Logos, impondo a si mesmo um limite, circunscrevendo voluntariamente a extenssão de seu própio Ser, faz-se o Deus Manifestado, e ao traçar os limites de sua esfera de atividad, determina também a área de seu Universo. Dentro de dita esfera nasce, evoluciona e morre este universo, que no Logos vive, se move e tem seu Ser. A matéria do universo é a emanação do Logos e suas forças e energis são as correntes de sua vida. O Logos é imanente em cada átomo, é onipenetrante; tudo o sustenta, tudo o desenvolve. É o princípio ou origem e o fim do universo, sua causa e objeto, seu centro e circunferência; está em todas as coisas, e todas estão nele. O Logos se desprende de si mesmo manifestando-se em uma tríplice forma: O Primeiro Logos, raiz ou origem do Ser; dele procede o Segundo Logos, manifestando os dois aspectos de vida e forma, a primitiva dualidade, que constitui os dois pólos da Natureza entre os quais se há de tecer a trama do Universo: Vida, Forma, Espírito - matéria, positivo, negativo, ativo, receptivo, padre-mãe dos mundos; e, por último, o Terceiro Logos, a Mente Universal, na que existe o Arquétipo de todas as coisas, fonte dos seres, manancial das energias formadoras, arca aonde se acham armazenadas todas as formas originais que irão se manifestar e aperfeiçoar nas classes inferiores da matéria durante a evolução do universo. Em outros termos: Do Absoluto, a Única Realidade, Sat, que é ao mesmo tempo o Absoluto Ser e Não-Ser, procede: O Primeiro Logos, o Logos impessoal e imanifestado, precursor do manifestado. Esta é a "Causa Primeira". O Segundo Logos, o Espírito - Matéria, Vida; o "Espírito do Universo", Purusha e Prakriti, Sujeio e objeto, que não são mais que dois aspectos da Realidade Única no universo condicionado. O Terceiro Logos, a Ideação Cósmica, Mahat ou Inteligência, a Alma universal do mundo, o Noumeno cósmico da Matéria, a base das operações inteligentes na e da Natureza, chamado também Maha-Buddhi.
Lo-Han: (chin.) Veja Arhat. Iniciado que alcançou a 4ª Iniciação de Mistérios Maiores, a do Corpo Mental.
Lokapala: (sânscr.) Protetor do mundo; imagens muito comuns na entrada dos grandes monastérios, como guardiães do templo. Suas feições terríveis espantam os fantaasmas débeis que vagam pelo mundo.
Lucas: (evangelista) Um dos quatro evangelistas, médico de Antióquia e seguidor de Paulo, também escreveu os Atos dos Apóstolos. Morreu mártir em Acaya, na Grécia, no ano 70. Seu símbolo é a terra filosófica e ele é representado por um Touro. Esotericamente nos ensina o manejo e a interpretação dos valores numéricos: A Cabala.
Lúcifer: (latim) Portador de Luz; o que ilumina. Em grego: Phosphoros. Tentador e Redentor. Aspecto dual do Verbo. A Sombra Vivente do Criador, projetada no fundo do microcosmos-homem. É o planeta Vênus, considerado como a brilhante Estrela Matutina. Antigamente o nome Lúcifer nunca foi o nome do Diabo. Todo o contrário, posto que no Apocalipse (22, 16) diz o Salvador de si mesmo: "Eu sou... a resplandescente estrela da manhã", ou Lúcifer. Um dos primeiros papas de Roma levava dito nome e até havia no século 4 uma seita gnóstica denominada de Luciferianos. A Igreja Católica dá agora ao Diabo o nome de "trevas", enquanto no Livro de Jó se lhe chama "Filho de Deus", a brilhante Estrela Matutina, Lúcifer. Há toda uma filosofia de artifício dogmático na razão de por que o primeiro Arcanjo, que surgiu das profundidades do Caos, foi chamado Lux (Lúcifer), o luminoso "Filho da Manhã" ou Aurora Mahavantárica. A Igreja o transformou em Lúcifer ou Satã porque é anterior e superior a Jeová e tinha de ser sacrificado ao novo dogma. Lúcifer é o portador da luz de nossa Terra, tanto no sentido físico como no místico. É o nome da Entidade angélica que preside a Luz da Verdade, o mesmo que a Luz do Dia. É a Luz divina e terrestre, o Espírito Santo e Satã ao mesmo tempo. Está em nós; é nossa Mente, nosso Tentador e Redentor, o que nos livra e salva do puro animalismo. Sem este princípio emanado da mesma essência do puro e divino Princípio (Inteligência), que irradia de um modo direto da Mente Divina, con toda segurança não seríamos superiores aos animales. Lúcifer e o Verbo são um só em seu aspecto dual. (Veja Cristus-Lúcifer).
Lumisial: (latim) Lúmen, Lúminis, Luz. Centro ou lugar de luz. Esotericamente, templo de irradiación ou emanação da Luz proveniente dos Mundos Superiores. Templo da Santa Igreja Gnóstica.
Luxemil: (prof.-dr. Francisco A. Propato) Eminente cientista e esoterista argentino, Grande Mestre da Fraternidade Branca. Fundador e dirigente da Agla (Acción Gnóstica para la Liberación de Amerindia), que formou parte na década de 50 de uma coalizão com os mestres Samael Aun Weor e Swami Sivananda do chamado Triângulo Hermético para a difusão do conhecimento.
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