Ápis: (egípcio; Ápis ou Hapi-Ankh: "O morto vivente") Osíris encarnado no Sagrado Touro Branco. Ápis era o deus-touro, a quem deram morte com muita cerimônia ao chegar à idade de 28 anos, idade em que Osíris foi morto por Tifón. Não se adorava ao Touro, senão o símbolo de Osíris; exatamente o mesmo que os cristãos em seus templos dobram agora os joelhos ante o cordeiro, símbolo de Jesus o Cristo.
Apkalu: (babil.) De acordo com as tradições mesopotâmicas, e conhecidos apenas por referências indiretas e por Berossus, Ea mandou sete sábios divinos, Apkalus, sob a forma de peixes "puradu", vindos do Absu para ensinar as artes da civilização (sumério: "me") para a humanidade antes do Dilúvio. Seus nomes são:
Adapa (U-an, chamado Oannes, por Berossus); U-an duga; E-me-duga; En-me-galama; En-me-bulaga; An-Enlida; Utu-abzu. Cada um é conhecido por outros nomes ou epítetos, sendo equivalentes a um rei da época antediluviana, daí seus nomes coletivos de "conselheiros" ou "muntalku". Nessa capacidade, a eles é dado o crédito de terem construído as muralhas da cidade. Responsáveis por habilidades técnicas, ficaram também conhecidos como artífices, "um mianu", termo que mostra um possível trocadilho com um dos nomes de Adapa ou U-an. Alguns deles foram poetas, sendo a eles atribuídos os épicos de Gilgamesh e Erra. Eles foram banidos de volta para o Abzu por terem desagradado a Enki. Após o Dilúvio, certos grandes homens das letras e exorcistas receberam o status de sábios, mas apenas como mortais. Alguns deuses como Ishtar, Nabu e Marduk - também reivindicam o poder de controlar os sábios. Na iconografia, os sábios são mostrados como homens-peixe ou com atributos de pássaros apropriados a seres do Mundo Subterrâneo.
Apócrifos, Livros: (grego apokryphos, 'ocultos') denominação dada aos escritos de tema bíblico aparecidos nos primeiros séculos da era cristã, porém que não se consideram inspirados e em conseqüência, não se incluíram no cânone da Bíblia. Dentro de toda esta literatura, os católicos e os ortodoxos distinguem certos livros, que denominam deuterocanônicos. Os protestantes distinguem por sua vez outros livros, os denominados pseudoepígrafos, que para os católicos são livros apócrifos. Com a ampliação dos horizontes históricos nos estudos bíblicos que se produziu no século 19, começou a reconhecer-se o valor dos Apócrifos como fontes históricas. Escritos em 300 a.C. até o Novo Testamento, os Apócrifos arrojaram uma valiosa luz sobre o período que compreende desde o final das narrações do Antigo Testamento até o início do Novo Testamento. São ademais importantes fontes de informação acerca do desenvolvimento da crença na imortalidade, a resurreição e outros temas escatológicos, assim como da crescente influência das idéias helenistas sobre o judaísmo.
Apolônio de Tiana: (morto em 97 d.C.) Filósofo Neoplatônico e Taumaturgo grego, a maior figura da magia da Antiguidade Clássica. Sua biografia, escrita por Filostrato, narra seus milagres, que o convirteram em um equivalente pagão de Cristo. Se declarava preceptor da humanidade, visitava os templos, corrigia os costumes e predicava a reforma de todos os abusos. Foi acusado de magia e encerrado em um calabouço onde depois de humilhá-lo cortando seu cabelo e a barba, o encadearam. Foi desterrado e morreu em pouco tempo. Porém, depois de sua morte lhe renderam honras divinas. Possuía muito desenvolvido o dom da clarividência. O mestre Samael o menciona em reiteradas ocasiões e no esoterismo gnóstico são muito conhecidas suas 12 Horas de Apolônio, que representam as Etapas da Iniciação. Grande mestre da Venerável Fraternidade Branca, citado no Novo Testamento como Apolo.
Aquário: (Era de, Signo de) Constelação governada pelos planetas Urano (revolucionario) e Saturno (representado na Alquimia pelo corvo negro da morte). Seu avatar, ou anunciador, é Samael Aun Weor.
Arali: (Arallu; babil.) Nome do deserto entre Bad-tibra e Uruk, onde Dumuzi foi aprisionado, e talvez também uma terra mítica onde se achava Oura, conhecida como Harallum. Mais tarde também um nome para o Mundo Subterrâneo, ou os Reinos Infernais.
Aralim: (hebr.) Tronos. São os Seres Divinos do Mundo do Divino Espírito Santo, ou Sefirote Binah.
Área 51: (ufol.) Base militar secreta norte-americana usada para testes de novos aviões, localizada em Nevada. Lá estariam também naves extraterrestres recuperadas de acidentes, sendo testadas e estudadas. O lugar também é conhecido como Groom Lake, Dreamland e S-4.
Arhat: (sânscr.; páli Arahat, chinês Lo-Han, jap. Rakan; tibet. Drachompa/Dgra Bcom Pa) Ser perfeito, aquele que conseguiu superar o sofrimento do Samsara e alcançar o Nirvana. O objetivo das escolas não-mahaiânicas. Pode ser ouvinte (Shravaka) ou realizador solitário (Pratyeka-Buda). Também o nome dado ao Iniciado (homem ou mulher) que atingiu a 4ª Iniciação de Mistérios Maiores.
Arnaldo de Villanova: (1235-1313) Médico, alquimista, astrólogo e naturalista de origem espanhola. Considerado a mais alta autoridade astrológica de sua época. O Mestre Samael o define como um grande Alquimista e cita alguns de seus aforismos.
Arnold Krumm-Heller: (Guru Huiracocha, 1876-1949) Ocultista e médico alemão. Atuou em mais de 20 movimentos esotéricos, entre eles a Ordo Templi Orientis e a AA. Mestre Maçom com os graus 3, 33 e 96, e intitulando-se como Soberano Comendador da Fraternidade Rosacruz Antiqua (FRA, que ele mesmo fundara). É uma das figuras mais destacadas no Ocultismo Moderno. Obras: Biorritmo, Tatwâmetro, Rosa Esotérica, Curso Zodiacal, Plantas Sagradas, Novela Rosacruz etc. O mestre Samael nos fala de Huiracocha em muitas de suas obras, descrevendo os grandes dotes deste sublime Mestre. Nos Mundos Internos, Huiracocha é Arcebispo da Santa Igreja Gnóstica
Arthur: (mitol.) Chefe galês legendário, que animou a resistência dos celtas à conquista anglo-saxã (fins do século 5° e princípios do 6°), e cujas aventuras deram origem ao denominado Ciclo Arthuriano, chamado também Ciclo Bretão, herói da antiga Inglaterra, fundador dos Cavaleiros da Távola Redonda, personagens dedicados aos Mistérios do Santo Graal. Seu mito constitui-se nuna das epopéias mais formosas e profundas do Esoterismo. Na Cosmogonia, esse mito arturiano relaciona-se com a estrela Arcturus e a Constelação da Ursa Maior.
Arthur E. Powell: Teósofo e militar inglês, compilador de numerosos trabalhos sobre temas esotéricos, tais como: O Duplo Etérico, O Corpo Astral etc.
Arthur Edward Waite: (1867-1940) Erudito esoterista da tradição ocidental, maçom e autor americano. Escreveu mais de 200 obras sobre temas ocultistas que ocupam um lugar proeminente no campo da investigação hermética.
Arundale: (George Sidney, 1878-1945) Teósofo, escritor e orador inglês. Exerceu a docência na Índia e foi colaborador de Annie Besant. Presidente em 1934 da Sociedade Teosófica, em Adyar (Índia).
Aruru: Um dos nomes da Deusa-Mãe na mitologia babilônica.
Aryadeva: Monge indiano (séc. 3º d.C.), discípulo de Nagarjuna, um dos fundadores da filosofia Madhyamaka.
Aryasatya: (sânscr.; páli Aryasatta) Veja as Quatro Verdades Nobres.
Ásana: (sânscr.; masculino) Postura, posição, de yoga.
Asakku: (babil.) Veja Demônios.
Asanga: Monge indiano (século 4º d.C.), fundador da escola Yogachara, irmão de Vasubandhu.
Asarluhi: (babil.; também escrito Asalluhi, Asarluxi) Deus de Ku'ara, filho de Ea, assimilado por Marduk. Possui poderes mágicos e de cura, sendo muito evocado na literatura de encantos e alta magia.
Asculalu: (babil.) Objeto, ou arma, ainda sem identificação definida, arma de atirar. A palavra também pode significar um planta e um fenômeno atmosférico. Pode designar o poder ígneo da Kundalini, que tem a capacidade de destruir toda forma mental negativa.
Ashiata Shiemash: Grande mestre de compaixão que se encarnou para ensinar aos povos da terceira sub-raça ariana, especialmente no período áureo da Babilônia, as origens ultérrimas do Sofrimento, que é o Eu Psicológico. Seus ensinamentos influenciaram muitos povos do Oriente, e seus apóstolos chegaram até o Extremo Oriente, possivelmente até o Vietnã e Japão.
Ashnan: (babil.) Deusa dos grãos e cereais, tal qual Ceres. Filha de Enlil. A ela foram dados por Enki os campos férteis da Suméria. Deusa de grande poder, com um culto forte, e tendo Shakkan por consorte.
Ashoka: Rei indiano (século 3º d.C.) da dinastia Maurya, grande propagador do budismo.
01 novembro 2007
glossario - A - 6
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