Akasha: (sânscr.) A causa primordial do Éter, do eletromagnetismo, o quinto elemento criador da Natureza.
Akiba: (jud.; Aquiba Ben Joseph, 50-132 d. c.). Rabino e cabalista hebreu, fundador da escola rabínica de Jafa e mestre de Simeon ben Jochai. Recolheu as tradições cabalísticas esotéricas hebraicas e sistematizou o Sepher Yetzirah que normalmente lhe é atribuído. Segundo a tradição oculta, alcançou a iniciação.
Akshobhia: (bud.) Um dos cinco Dhyani-Budas.
Alah: (islam.) Palavra árabe que designa Deus. Também Alá. Sagrado mantra do Deva que se encontra sobre a Caaba, em Meca, Arábia Saudita.
Alaya-vijnana: (sânscr.) Consciência-armazém; conceito da escola Yogachara para definir uma consciência cósmica que armazena todos os fenômenos. É a onisciência do Iluminado.
Alberto Magno: (alq.; 1206-1280 d.C.) Filósofo Escolástico alemão, da Ordem Dominicana. Um dos espíritos mais universais da Idade Média, introduziu o aristotelismo na Teologia, que soube irmanar com as ciências físico-químico-naturais. Alcançou fama de mago por seus experimentos alquímicos e físicos. São muito conhecidos nos círculos esotéricos os seus escritos, especialmente: O Grimório de Alberto o Grande.
Albumasar: (alq.; Abu Maaschar, 805-885) Astrólogo e astrônomo árabe que viveu em Bagdá. Sua Introductiorum Astronomium e outras obras astrológicas traduzidas do latim exerceram grande influência no desenvolvimento da astrologia na Idade Média.
Alcorão: Livro sagrado dos muçulmanos. Em árabe, Cur'an significa literalmente O Livro (Al-Ktab). Texto sagrado do Islã. O nome em árabe indica algo lido ou recitado. Esta palavra pode ser uma forma arabizada de origem assíria. Se aplica ao livro que contém o que para os muçulmanos foram uma série de revelações de Alá (Deus) a Maomé durante sua estância em Meca (Makka) e Medina (al-Madinah) durante as primeiras décadas do século 7.
Aldebaran: (ufol.) Situa-se na Constelação do Touro. Segundo afirmações do Mestre Samael Aun Weor, fundador do gnosticismo moderno, essa estrela possui algumas das civilizações mais evoluídas da galáxia. Tal foi sua evolução que os planetas ao redor de Aldebaran se transformaram em corpos luminosos, quase como estrelas. Sua evolução tecnológica é também espantosa. Quando esses seres viajam a outros planetas e galáxias, usam seus corpos luminosos, não necessitando mais de naves. Juntamente com a Ursa Maior, possui uma das mais adiantadas civilizações de toda a nossa galáxia.
Aleister Crowley: Nascido sob o nome Edward Alexander Crowley, no dia 12 de outubro de 1975, é o bodhisatva caído do mestre egípcio Therion. Divulgador da filosofia Thelemita. Infelizmente, por não trabalhar sobre a morte do Ego, converteu-se num hanasmussen, tergiversando os ritos sagrados passados a ele por membros da Santa Igreja Gnóstica européia.
Alfa-cinza: (ufol.) Tipo de extraterrestre extremamente magro, de pele cinza, cabeça enorme sem orelhas e nariz, grandes olhos negros sem pupilas; a maioria tem cerca de 1,20 m, mas há alguns altos. Confira zeta.
Al-Ghazali: (Abu Hamid Al-Ghazali, 1058-1111) Filósofo e Místico súfi árabe. Uma das mais proeminentes figuras do Sufismo, tentou através de suas obras a reconciliação e assimilação do Sufismo na teologia muçulmana ortodoxa. Autor de importantes trabalhos filosóficos, onde impregna as teses aristotélicas.
Al-Hallaj: (Hussein Ibn Mansur, 866-922 d.C.) Místico Súfi, discípulo do célebre mestre Junsid de Bagdá. Predicou logo sua própria doutrina na Índia e no Turquestão, regressando logo a Bagdá, onde foi condenado à morte aparentemente por haver exposto publicamente a Doutrina Oculta. Não obstante, foi anos depois muito venerado. Em sua Mensagem de Natal 1967-1968 (A Noite dos Séculos), o mestre Samael dedica todo um capítulo à história deste Grande Mestre, no qual o chama "O Cristo Súfi, O Omnicósmico".
Alice A. Bailey: (1880-1949) Esoterista e autora inglesa. Em sua juventude formou parte de um centro teosófico de Los Angeles (EUA), logo fundando a Arcana School e a revista The Beacon. Suas numerosas obras foram inspiradas ou ditadas pelo Mestre Djwal Khul (ou simplesmente DK, O Tibetano), mediante aa faculdade de clariaudiência que a autora possuía. Obras: Psicologia Esotérica, Tratado sobre os Sete Raios, Tratado Sobre o Fogo Cósmico etc.
Ali ibn Abi Talib: Primo e genro do profeta, quarto califa; casou-se com Fátima, filha do profeta Mohammad, ou Maomé. É representado como o imã supremo dos súfis. Seu símbolo é a espada Zulfikar, a espada de duplo gume, símbolo da força da kundalini, que tanto pode ascender pela coluna vertebral do esoterista quanto baixar a seus infernos atômicos, transformando-se na cauda de demônio.
Allan Kardec: (Hipollyte Leon Denizard Rivail, 1804-1869) Espírita e pedagogo francês. Colaborador de Pestalozzi. Atuou na docência e desde 1865 advogou na difusão e codificação da doutrina espírita. Fundou a Revue Spirite e a Societé Parisienne d'Etudes Spirites. Sua obra Le Livre d'Esprits (O Livro dos Espíritos) se converteu em texto básico do espiritismo, ao que configurou num sistema doutrinário filosófico-moral coerente. Sua personalidade ocupa um lugar de exceção dentro do espiritualismo de todos os tempos. Samael estudou suas obras, assim como Krumm-Heller e ambos encontraram elementos que os ajudaram em suas buscas da verdade. Sem embargo, não compartilharam com os processos de mediunidade, qualificando-os como pura Magia Negra.
Allat/Allatu: Deusa babilônica da sexualidade e da cópula, esposa de Nergal. Veja Ereshkigal.
Allulu: Ser metade pássaro, metade humano, que amou Ishtar, e que teve suas asas quebradas.
Alphonse Louis Constant: (Elifas Levi Zahed, 1810-1875) Esoterista, cabalista e autor francês. Chegou a ser diácono, porém foi expulso do seminário, provavelmente por seus atos demasiado liberais e por mostrar grande interesse pelas ciências ocultas. Foi Mestre de vários ritos maçônicos e iniciado da Societas Rosicruciana in Anglia. Membro dos Frates Lucis, e é considerado uma das mais altas e importantes personalidades ocultistas do século 19. Autor de: Dogma e Ritual da Alta Magia, História da Magia, O Livro dos Esplendores etc. Samael nos ratifica sua maestria, cita-o freqüentemente e nos narra algumas de sus experiências com este Mestre.
Alternativa 2: (Ufol.) Projeto que teria sido arquitetado na década de 50 para preservar a raça humana de uma futura extinção; consistiria na construção de gigantescas cidades subterrâneas. À parte ser real a existência de enormes complexos subterrâneos, os Alternativa 1, 2 e 3 teriam sido criações de um programa inglês de ficção científica na décade de 70.
Alternativa 3: (ufol.) Proposto conjuntamente com o Alternativa 2 e com análoga finalidade, propunha a exploração e colonização de Marte, Vênus e/ou da Lua, com auxílio de tecnologia alienígena; há quem acredite que tenha resultado em pousos na Lua ou em Marte em 1962, e que existiriam bases do governo secreto nestes orbes. Pode tratar-se no entanto de fantasia (ver Alternativa 2).
Amém, Amén: (hebr.) A palavra Amém em hebraico está formada pelas letras A, M, N = 1, 40, 50 = 91, e, assim, é um similar de "Jeová Adonai" = 10, 5, 6, 5 e 1, 4, 50, 10 = 91 em conjunto. É uma forma da voz hebraica equivalente a "Verdade". Na linguagem ordinária, Amém se diz que significa "Assim seja". Porém, em lenguagem esotérica, Amém significa "o oculto". Os egípcios empregavam dito termo para invocar a seu grande Deus de Mistério, Ammon (o Ammas, o Deus Oculto), afim de se fazer visível e manifestar-se a eles. Amém é intitulado "Senhor da festa da Lua Nova". Jeová-Adonai é uma nova forma do deus de cabeça de carneiro, Amoun ou Amon, que era invocado pelos sacerdotes egípcios sob o nome de Amém.
Amén-Smen: (grego) Paraíso dos Oito (Ogdóada) A Tétrade o Quaternário, ao refletir-se, produziu a Ogdóada, o "Santo Oito" segundo os gnósticos marcosianos. Os Oito Grandes Deuses foram denominados a "Sagrada Ogdóada". Na filosofia oriental, a Ogdóada é Aditi com seus oito filhos.
Amenti, ou Amén-Ti: (egípcio) Esotérica e literalmente, a morada do Deus Amen o Amoun, ou o Deus secreto, escondido. Exotericamente, el reino de Osíris dividido em 14 partes, cada uma das quais, estava destinada a algum fim relacionado com a vida futura do defunto. Entre outras coisas, em uma dessas divisões estava a Sala do Juízo. Era a "Terra do Ocidente", a "Mansão Secreta", a "Terra Tenebrosa" e a "Casa Sem Porta". Porém também era Kerneter, a "Morada dos Deuses" e a "Tierra dos Espíritos ou Sombras", como o Hades dos gregos. Era, também, a "Casa de Deus-Pai" (no qual há "muitas mansões"). As 14 divisões comprendiam, entre muitas outras, Aanroo, a Sala das Duas Verdades, a Terra da Bem-aventurança; Neter-xer, "ou lugar funeral ou cemitério"; Otamer-xer, os "Campos de Aprazível Silêncio"; e também outras muitas salas e mansões místicas; uma delas como o Sheol dos hebreus, outra como o Devakán dos ocultistas etc. Ademais das 15 portas da morada de Osíris, havia dois principais: a "porta de entrada" ou Rustu, e a "porta de saída" (reencarnação) ou Amh. Porém não havia no Amenti sítio algum que representasse o ortodoxo inferno cristão. A pior de todas era a Sala das Trevas e Sonhos eternos. Este lugar é Decreto Kármico; a Terra do Silêncio, a mansão daqueles que morrem absolutamente incrédulos, que falecem antes do término assinalado de sua vida, e por último do que morre no umbral do Avitchi, que jamais está no Amenti ou algum outro estado subjetivo, salvo em um só caso: quando estão nesta região de forçoso renascimento. Esses não se detinham muito tempo ainda que em seu estado de sonho profundo, de esquecimento e trevas, antes ao contrário, eram conduzidos com mais ou menos presteza até o Amh, a "porta de saída".
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