A mesmíssima coisa que "Deuses-Menores" apenas não possuindo forma humanóide nem nome. Como exemplo, temos as egrégoras formadas em torno de todas as artes divinatórias.
Em algumas formas de divinação (Geomancia, Jogo-dos-Búzios, Opelê-ifá, etc.) há uma "convenção mental", da mesma forma que algumas das "Ciências Experimentais" (Radiestesia, Radiônica, etc.).
Essas "convenções mentais" permitem que o praticante alcance o nível de sua percepção extra-sensorial.
E é dessa forma que o indivíduo atinge a Egrégora do sistema em questão.
Como exemplo, tomemos a prática da Radiônica, sistema de detecção de enfermidades e tratamento das mesmas, feito a distância, com o uso de um testemunho (foto, sangue, cabelo, saliva, assinatura, etc.) do enfermo.
A convenção mental é ir passando ou esfregando uma das mãos numa placa, na máquina, até sentir, no dedo utilizado, uma sensação de travamento ao movimento imprimido.
É dessa forma que o radionicista (praticante da Radiônica) atinge seu nível de percepção extra-sensorial.
E é através desse mecanismo (técnica) que o sujeito penetra na egrégora do equipamento radiônico que esteja utilizando, descobrindo os índices correspondentes à enfermidade pesquisada.
Os índices, isto é, números que correspondem, no caso da radiônica, a enfermidades e tratamentos, formam, no seu todo, a egrégora do dito sistema.
A Egrégora atingida serve para informar sobre a existência (e a essência) da enfermidade, bem como sobre a forma de combatê-la, de restabelecer a saúde do enfermo.
De que serviria conhecer só a parte nefasta? A egrégora só tem função como ferramenta, neste caso, da busca da harmonia, do equilíbrio perdido.
Cabe ao mago utilizar corretamente as ferramentas de que dispõe.
Devemos utilizar a egrégora como uma ferramenta, sem que a ela nos submetamos, quer objetivamente ou subjetivamente.
Nos cultos aos Deuses, os praticantes submetem-se às egrégoras de forma objetiva. Mas, na astrologia, os praticantes e consulentes submetem-se a ela subjetivamente, e ambas as situações são identicamente nefastas.
Pois a astrologia dista tanto da realidade astronômica, que o que atua nos seres vivos e coisa inanimadas não são as influências planetárias e estelares, mas as influências de uma poderosa e complexa egrégora que atua conforme foi, e constantemente é, programada.
Basta que se observe as efemérides astronômicas simultaneamente às astrológicas para que se note que, sendo as primeiras heliocêntricas e as últimas geocêntricas, as distinções são mais numerosas do que as semelhanças!
Daí alguns astrônomos ridicularizarem a astrologia.
Ridículo é comparar as duas coisas, pois a astronomia estuda as posições dos astros celestes enquanto a astrologia estuda a movimentação e minúcias complexas de uma egrégora caprichosa e multifacetada, que se move e interage a todo instante.
Mas, o mais importante, é saber que, se fossem as influências dos astros celestes com que lidassemos em astrologia, seria algo mais complexo para mudar, se possível fosse.
Como, porém, trata-se de uma egrégora, tudo é mutável através de práticas mágicas.
É como no jogo-de-búzios: uma tragédia preconizada pode ser evitada por procedimentos mágicos.
Na astrologia, geomancia, tarologia, I-Ching, qualquer artes divinatórias, tudo é semelhante, tudo pode ser mudado.
As artes divinatórias exprimem, objetivamente, aspectos de diversas egrégoras criadas para facilitar a passagem do homem pela terra, dando parâmetros para a magia agir, suprimindo influências, atuando em bradigênese (freiando o ritmo dos acontecimentos) ou em taquigênese (acelerando o ritmo dos acontecimentos), fazendo com que possamos controlar nosso destino, dando sentido à expressão: livre-arbítrio!
É pelo exposto que se compreende o motivo pelo qual as previsões feitas dentro de uma egrégora de ciência experimental tem maior precisão e envergadura mais abrangente do que aquelas feitas dentro das chamadas artes divinatórias, pois, nas primeiras, fica em realce o enfoque científico e nas últimas o místico; além disso, previsões realizadas dentro de uma egrégora de artes divinatórias tem maior precisão com indivíduo vinculados àquela egrégora (consciente ou inconscientemente) e também com os que não tem vínculo a egrégora alguma, do que com sujeitos vínculos a outras egrégoras.