Faz anos que psiquiatras e psicólogos começaram a estudar um bizarro fenômeno comportamental que ficou conhecido como a Síndrome de Jerusalém. Passados poucos dias de visita à chamada Terra Santa, alguns turistas e peregrinos subitamente começam a imaginar que são reencarnações de personagens bíblicos, chegando ao ponto de se vestirem com as roupas de cama dos hotéis para ficarem melhor caracterizados. Outros saem pelas ruas declamando os Salmos aos berros ou tentando pregar dogmas aos transeuntes. As autoridades estão preocupadas com uma possível eclosão recorde da síndrome no ano 2000, quando devotos virão de todo o mundo para celebrar o 2º milênio do nascimento de Jesus, o mais famoso dos Cristos. Acredita-se que 4.000.000 de pessoas visitarão Israel e a Palestina.
31 janeiro 2008
29 janeiro 2008
As pessoas mais inteligentes do mundo e seus QI
QI - Quociente de Inteligência: medida derivada da divisão da idade mental pela idade cronológica, obtida por meio de testes desenvolvidos para avaliar as capacidades cognitivas (inteligência) de um sujeito, em comparação ao seu grupo etário. (Fonte: Wikipédia)
Normalmente, os resultados de testes de QI são dados em escalas como a abaixo:
QI
Acima de 140: gênio ou quase um
130-139: extremamente inteligente
120-129: inteligência muito acima da média
110-119: inteligência acima da média
90-109: inteligência normal (metade da população mundial situa-se neste nível)
80-89: inteligência abaixo da média
70-79: quase deficiência mental
50-70: retardo mental leve
35-50: retardo mental moderado
20-35: retardo mental grave
Abaixo de 20: profundo retardo mental
Por convenção, seguindo a escala acima, o QI para "inteligência normal" é 100.
99.5% das pessoas estão entre os níveis 60 e 140. Os 0.5% restantes, ou sofrem algum tipo de retardo mental, ou são gênios.
Veja alguns gênios do passado e do presente:
Pessoas ainda vivas:
Kim Ung-yong - físico e engenheiro coreano. Com 3 anos de idade, começou a aprender cálculo diferencial. Aos 4, já sabia ler e escrever em japonês, coreano, alemão e inglês (a ponto de compor poesias nesses idiomas). Entrou para o Guinness Book - o Livro dos Recordes - com seu QI de 210 pontos.
Christopher Michael Langan - o homem mais inteligente da América, com um QI de 195 pontos. Criou o "CTMU" (Cognitive-Theoretic Model of the Universe), teoria do relacionamento entre a mente e a realidade. É autodidata e trabalha atualmente em seu rancho.
Philip Emeagwali - engenheiro de computação e geólogo nigeriano. Em 1989, ganhou um prêmio do Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos (IEEE, sigla em inglês) por seu trabalho com supercomputadores da série "Connection Machine", que permitiu um grande avanço nos estudos sobre o petróleo. Possui um QI de 190 pontos.
Outros gênios da atualidade:
Garry Kasparov - russo campeão mundial de xadrex. QI de 190 pontos.
Marilyn Vos Savant - autora e colunista de revistas norte-americana. QI de 186 pontos.
James Woods - ator norte-americano. QI de 180 pontos.
John H. Sununu - político norte-americano. QI de 180 pontos.
Benjamin Netanyahu - político israelense e ex-Primeiro Ministro de seu país. QI de 180 pontos.
Andrew Wiles - matemático britânico, professor da Universidade de Crambridge. QI de 170 pontos.
Judith Polgar - húngara campeã mundial de xadrex, a melhor enxadrezista mulher de todos os tempos. QI de 170 pontos.
Robert Byrne - jogador de xadrez norte-americano, considerado "Grandmaster", o maior título que um enxadrezista pode alcançar. QI de 170 pontos.
Bobby Fischer - outro jogador de xadrez dos Estados Unidos. QI de 167 pontos.
Stephen W. Hawking - doutor em cosmologia e um dos mais consagrados físicos teóricos do mundo. É britânico e possui um QI de 160 pontos.
Paul Allen - um dos fundadores da Microsoft e uma das pessoas mais ricas do mundo (com uma fortuna estimada em 18 bilhões de dólares). QI de 160 pontos.
Sharon Stone - atriz e modelo norte-americana. QI de 157 pontos.
Pessoas que já morreram (dados de estudos realizados em 1926 sobre os homens e mulheres mais importantes entre 1450 e 1850):
sir Isaac Newton - QI de 190 pontos
Voltaire - QI de 190 pontos
Leonardo Da Vinci - QI de 180 pontos
Michelangelo - QI de de 180 pontos
Johannes Kepler - QI de 175 pontos
Blaise Pascal - QI de 171 pontos
Michael Faraday - QI de 170 pontos
Antoine Lavoisier - QI de 170 pontos
Lutero - QI de 170 pontos
Galileu Galilei - QI de 165 pontos
Johann Sebastian Bach - QI de 165 pontos
Thomas Hobbes - QI de 165 pontos
John Locke - QI de 165 pontos
Ludwig van Beethoven - QI de 165 pontos
Renè Descartes - QI de 162 pontos
Albert Einstein - QI de 160 pontos
Robert Boyle - QI de 160 pontos
Benjamin Franklin - QI de 160 pontos
Linus Pauling - QI de 156 pontos
Rembrandt - QI de 155 pontos
Miguel de Cervantes - QI de 155 pontos
Charles Darwin - QI de de 153 pontos
Wolfgang Amadeus Mozart - QI de 153 pontos
Nicolau Copérnico - QI de 150 pontos
Abrahan Lincoln - QI de 150 pontos
Napoleão Bonaparte - QI de de 145 pontos
George Washington - QI de 140 pontos via
Nossa Senhora Aparecida: por uma graça difícil
Querida Nossa Senhora Aparecida, Querida Mãe, vós que nos amais e guiais todos os dias, vós que sois a mais bela das mães, a quem eu amo de todo o coração, eu vos peço mais uma vez que me ajudeis a alcançar essa graça, por mais dura que ela seja. (PEÇA A GRAÇA)
Sei que vós me ajudareis e me acompanhareis sempre, até na hora da minha morte. Amém!
Durante três dias seguidos (tríduo) faça essa oração, sempre seguida de um Pai-Nosso e uma Ave-Maria. Você alcançará a graça pedida, por mais difícil que ela seja. Reze com fé
28 janeiro 2008
CHAKRAS E MEDIUNIDADE
CHAKRAS E MEDIUNIDADE - Uma experiência interessante, às vezes, é registrada nas reuniões mediúnicas - alguns espíritos, ao se comunicarem, o fazem através do chakra solar (umbilical), porque o médium psicofônico, embora emitindo a voz pela boca, sente como se ela estivesse saindo a partir da região onde se localiza o umbigo (a observação, por enquanto, limitou-se a casos de espíritos necessitados).
A comunicação mediúnica se opera com o auxílio dos chakras, e quanto maior o número de chakras envolvidos na ligação, maior a sua perfeição. Quando esta ligação não se faz como seria de desejar, a comunicação se dará através de comunhão mental, reduzida ao mínimo a influência sobre os centros neuropsíquicos.
André Luiz destaca a atuação dos centros na comunicação mediúnica, em se referindo, no livro No Mundo Maior (FEB), à mediunidade de Eulália, médium em desenvolvimento: "No entanto, o nosso antigo médico não encontra em sua organização psicofísica elementos afins perfeitos: nossa colaboração não se liga a ele através de todos os seus centros perispirituais; não é capaz de elevar-se à mesma freqüência de vibração em que se acha o comunicante; não possui suficiente "espaço interior" para comungar-lhe as idéias e os conhecimentos; não lhe absorve o entusiasmo total pela Ciência, por ainda não trazer de
outras existências, nem haver construído, na experiência atual, as necessárias teclas evolucionárias, que só o trabalho sentido e vivido lhe pode conferir." (palavras do espírito Calderaro).
Esclarece André Luiz que, em vista disto, só através da boa vontade o espírito comunicante e Eulália podiam comunicar-se, e, por isto, o médico teria que despir-se da nomenclatura e técnica científica se quisesse identificar-se com a médium. Para isso teria de adotar a "comunhão mental, reduzindo ao mínimo a influência sobre os centros neuropsíquicos." (op. cit.).
A EXISTÊNCIA DOS CENTROS - Ainda que toda literatura clássica do hinduísmo dê por assentada a existência dos centros, encontramos opiniões isoladas negando-lhes a realidade.
Gopi Krishna sustenta a sua inexistência por não se ter deparado com nenhum deles durante a aventura vivida com o despertamento da Kundalini (Kundalini, Ed. Record, p. 196).
Para ele, a existência dos chakras foi sugerida como uma forma de ajudar o discípulo a concentrar-se, chamando sua atenção para "os pontos mais sensíveis e mais suscetíveis aos efeitos dos centros cerebrais e nervosos, bem como para simbolizar a castidade".
Esclarece que nunca se dedicou ao yoga tântrico, no qual a prática de pranayana e a meditação nos centros nervosos são essenciais. Se o tivesse feito, com a convicção na existência dos lótus, teria confundido "as luminosas formações e discos incandescentes de luz, ao longo da medula; em estado de imaginação excitada, teria sido levado, inclusive, a perceber, de forma bem viva, as letras sânscritas e as deidades que presidem cada chakra, sugeridas pelas imagens já presentes em minha mente" (op. cit. p. 197).
Pode-se, de imediato, verificar que a reserva de Gopi Krishna a respeito dos chakras é devida a não ter visualizado os chakras na forma descrita pelas escrituras hindus, em que cada um deles aparece com um pecíolo mandálico, arrodeado de pétalas com letras sânscritas, contendo, no seu interior, uma forma geométrica (yantra), um animal (nos quatro primeiros), duas divindades (uma masculina e outra feminina) e uma letra sânscrita (bija mantra). Ele viu os chakras, portanto. O que ele não percebeu foram os detalhes existentes nas escrituras hindus.
É evidente que isto não seria o bastante para descartar a realidade dos chakras. Leadbeater, por exemplo, não encontrou tais alegorias e, por isto, manifesta a opinião de que "os desenhos traçados pelos yogues hindus, para o uso de seus discípulos, são sempre simbólicos e não guardam relação com o efetivo aspecto do chakra, exceto a indicação da cor e o número de pétalas." (op. cit., p. 115). No entanto, atesta a existência dos chakras com o pecíolo central e as pétalas.
Se relermos os trechos de Gopi Krishna, verificaremos que, em realidade, ele se deparou com os chakras: "as luminosas formações e discos incandescentes de luz, ao longo da medula espinhal, nas diversas junções nervosas". Acontece que, como sua experiência ocorreu com repercussões sobre o corpo físico muito evidentes, tomou ele tais discos apenas como resultantes das junções nervosas, já que não percebia os símbolos da literatura hindu, sem atentar que exatamente nestas junções (plexos) localizam-se, no duplo, os chakras etéricos. No entanto, a descrição que dá dos discos é precisa quanto aos chakras - "... discos luminosos girando, enfeitando com luzes, ou lembram flores de lótus em plena florescência, reluzindo aos raios de sol. O círculo de incandescência irradiante envolvendo a cabeça, tingindo às vezes com cores do arco-íris, e sustentado pela estreita faixa de luz que se move em ascensão ao longo do dueto espinhal, também ostenta uma inconfundível semelhança com um lótus em florescência. (...) Assemelha-se de fato a um deslumbrante lótus de brilho extraordinário, tendo milhares de pétalas a denotar suas dimensões avantajadas." (op. cit. 196/197)
OS SÍMBOLOS DOS CHAKRAS NA OPINIÃO DE MOTOYAMA - A respeito dos símbolos indicados no Shat-chakra-Nirupana, é de interesse conhecer a opinião de Hiroshi Motoyama.
Afirma o pesquisador japonês que, em sua própria experiência de despertamento dos chakras, ele nunca pode perceber os símbolos referidos (op. cit., p. 238).
Apesar disto, ele está convicto de que não são apenas meros símbolos, mas que há uma realidade neles. Transcrevemos alguns parágrafos da obra pela importância das experiências relatadas a respeito.
"Superficialmente, estes detalhes podem parecer ser meras representações simbólicas, ou talvez figuras que podem ser visualizadas para facilitar a meditação. Contudo, os relatos de muitas pessoas que têm experimentado o treinamento espiritual comprovam muitos dos detalhes descritos aqui (no Shat-chakra-Nirupana). Por exemplo, indivíduos que se concentram nos chakras muladhara ou swadhisthana - mesmo aqueles que não possuem qualquer conhecimento anterior do simbolismo do chakra - freqüentemente relatam o brilho semelhante a uma chama, seja em redor do períneo ou abaixo do umbigo. Isto pareceria corresponder às pétalas vermelhas que esses dois chakras, segundo se diz, possuem. Eu achei plausível que as cores designadas de cada chakra possam representar a coloração de sua aura na dimensão astral, e que os outros símbolos possam ter realidade.
"É de particular interesse aqui a experiência de minha mãe, uma personalidade religiosa bem respeitável e altamente evoluída. De seus 20 a 30 anos ela praticou o ascetismo da água freqüentemente no fundo das montanhas. Durante esta prática ela muitas vezes viu em redor de seu coração um caractere como de um barco invertido circundado por brilhante luz dourada. Quando ela perguntou-me pela primeira vez o que era, eu não soube, mas um ano ou dois mais tarde eu comecei a estudar sânscrito e li este Shat-chakra-Nirupana. Eu compreendi imediatamente que o "barco invertido" que ela descreveu não era outra coisa do que o "YAN", o bija mantra do chakra anahata. Além disso, a luz dourada que ela percebeu está provavelmente relacionada ao triângulo dourado localizado dentro do bija (veja a figura do chakra Anahata, segundo as escrituras hindus, na obra de Leadbeater - Os Chakras). Em seu livro Os Chakras, o Rev. C. W. Leadbeater, também descreve o anahata como brilhando com uma cor dourada.
"Por conseguinte, em minha opinião, as descrições dos chakras no Shat-chakra-Nirupana são mais do que meras representações simbólicas. Eu estou de acordo com Swami Satyananda Sarasvati, que declara em seu Tantra of Kundalini Yoga, que existem numerosos mundos além da nossa consciência comum nas dimensões astral e causal onde estas figuras geométricas, cores e sílabas podem realmente existir. Sem dúvida, muitos detalhes iconográficos, bem como as habilidades paranormais e estados mentais descritos aqui (no Shat-chakra-Nirupana), como associados com cada chakra, correspondem exatamente com a experiência de vários ascetas de muitas religiões em todas as partes do mundo." (op. cit., pp. 183/184; vide também pp. 238/239).
CLARIVIDÊNCIA - Com isso não se quer afirmar que na vidência e na sua interpretação não possa haver condicionamento à sua crença. As visões são sempre filtradas através do vidente, e cada vidente, além do seu ângulo personalíssimo de "ver", de conceber o mundo, é também o produto de uma determinada cultura e de seu determinado momento histórico. O que se vê objetivamente passa pelo crivo da subjetividade do vidente. Acrescente-se a isto a interpretação do objeto, isto é, da visão, exatamente a parte mais difícil, porque aí se torna necessário distinguir fatos observados e projeções mentais de encarnados ou desencarnados captáveis pelo médium.
Ocorre, evidentemente, um condicionamento à crença na vidência, o que determina, como conseqüência, seja a visão percebida e interpretada de acordo com ela. Preleciona Emmanuel que "como acontece na alimentação do corpo, a visão, no campo da alma, é diferente para cada um." (Clarividência, in Seara dos Médiuns, FEB, p. 47). Na vidência há de se distinguir, como dissemos acima, o que de fato se passa no momento das projeções mentais, que podem ter distintas origens. A recepção de umas e outras subordina-se ao continente mental que traduz o captado em termos visuais.
Na obra de Tereza de Jesus e de Juan de La Cruz, duas almas cuja grandeza é indiscutível, anotamos, por exemplo, a visão da Trindade. Em uma das vezes em que celebrava a missa, afirmou Juan de La Cruz ter visto as Três Pessoas em uma nuvem muito resplandecente (M. Teixeira Penido, O Itinerário Místico de São João da Cruz, Vozes, 1954, p. 61). Não há uma descrição pormenorizada da visão, de modo a que nos possibilite a compreendê-la fora do contexto católico, porém uma observação feita por Juan de La Cruz a Ana de Santo Alberto nos permite avaliar o observado. Dizia ele que em companhia daquele mistério se encontrava tão bem que "sem particular auxílio do céu, ser-lhe-ia impossível continuar em vida." (op. cit., pp. 61162).
Ramakrishna fazia observação semelhante referindo-se ao samadhi, com o florescimento do lótus de mil pétalas, onde mora o Satchitdananda Shiva, o Absoluto, afirmando que o indivíduo não resistia mais de 21 dias após esse fato (El Evangelio de Ramakrishna, tomo II, pp. 16 e 173). Só o desejo de servir poderia manter "o ego do Conhecimento" ou "o ego da Devoção", evitando a morte. Naturalmente que, por isto, o período mencionado não é fatal; busca-se avisar o praticante dos perigos de uma subida de Kundalini sem os cuidados necessários e sem o suporte físico para suportá-lo. O que importa, no caso, é perceber que os efeitos da "experiência", tanto para Juan de La Cruz como para Ramakrishna eram os mesmos, o que demonstra a igualdade de valor do objeto percebido.
Pierre Weil, ao reportar-se às extraordinárias experiências de Muktanananda, comparando-as com as de Juan de La Cruz e Tereza de Jesus, comenta: "Eles também descrevem esses estados de consciência e visões parecidas, porém dentro do contexto cultural cristão. Tudo indica que a fonte de experiência é a mesma; porém a mensagem vem dentro de uma codificação cultural ao alcance de cada pessoa; essa codificação é feita por esse "campo informacional" do qual falam os russos." (A revolução Silenciosa, Pensamento, p. 171).
A mesma visão pode ser diferentemente percebida. Se o indivíduo é cristão, a visão de uma entidade feminina de alta hierarquia pode ser percebida como a de Maria, mas se ele é hindu reportar-se-á a Shakti, a Mãe Divina. Mirra Alfassa, a Mãe do Ashram de Sri Aurobindo, escreveu umas certeiras palavras a respeito.
É certo que há experiências espirituais que sobrepassam a toda a espécie de condicionamento mental, quando o vidente se sobrepõe a este. Eis, por exemplo, os fatos descritos por Swami Nikhilananda, na Introdução ao vol. 32 de El Evangelio de Sri Ramakrishna: "Sri Ramakrishna ficou fascinado pela vida e ensinos de Jesus. Certo dia, estando sentado na sala da casa de campo que Yadú Maldick possuía em Dakshineswar, seus olhos se fixaram em um quadro da Virgem e do Menino. Mirando-o com intensa atenção, ficou pouco a pouco embargado por uma divina emoção. As figuras do quadro tomaram vida e os raios de luz que delas emanaram entraram em sua alma. O efeito dessa experiência foi mais forte que a da visão de Maomé. Consternado, exclamou: "Oh! Mãe (referindo-se à deusa Kali), que estás fazendo?" E rompendo as barreiras do credo e de religião, entrou em um novo reino de êxtase. Cristo tomou posse de sua alma. Por três dias não pisou no templo de Kali. Na tarde do quarto dia, enquanto estava caminhando no Panchavati, viu acercar-se-lhe uma pessoa de formosos e grandes olhos, expressão serena e tez clara. Ao encontrarem-se os dois, ressoou uma voz no mais fundo da alma de Sri Ramakrishna: "Eis aqui o Cristo, quem verteu o sangue de Seu coração para redimir ao mundo; quem padeceu um mar de angústia por amor da humanidade. Mestre de Yogues, Ele está em permanente união com Deus. É Jesus, Amor Encarnado". O filho do homem abraçou o Filho da Divina Mãe e Se confundiu com ele. Sri Ramakrishna experimentou sua identidade com Cristo, como já havia experimentado sua identidade com Kali, Rama, Hanumám, Radha, Krishna, Brahma e Maomé. O mestre entrou em samadhi e em relação íntima com Brahma dotado de atributos" (p. 441 vide também Swami Vijoyananda Ramakrishna, Deus Homem, Ed. Vedanta, p. 41).
(In Spiritual Unfoldment I do espírito White Eagle pela médium Grace Cooke, iss, Inglaterra), The White Eagle Publishing Trust, 1972). http://explicadinho.blogspot.com
27 janeiro 2008
Previsões do fim do mundo
Ao contrário dos bruxos que profetizam o fim do mundo para o ano 2.000, os cientistas prevêem que a vida subsistirá na Terra por mais um bilhão de anos. O Sol se aquecerá tanto que derreterá tudo que nela existe. Mas continuará brilhando no céu por mais 6,5 bilhões de anos, até se transformar em estrela-anã
26 janeiro 2008
arrumar marido rico
Para arrumar um marido rico, você vai ter que comprar uma imagem pequena de Santo Antônio, para pendurar numa correntinha ou guardar no bolso. Ao fazer a compra, deve dizer a seguinte frase: "Não quero Santo Antônio grande dentro dos meus oratórios. Quero o meu pequenino, que ouça meus pedidos
25 janeiro 2008
O QUE É REIKI
Reiki quer dizer energia vital universal. Essa energia é disponível para todos, sem limites, e é a base do ser. O Reiki torna acessível tal energia, coloca em sintonia a própria energia universal.
Reiki é a "Energia da Vida". Quando aplicada, vitaliza o sistema orgânico e nos faz entrar em um estado de profundo relaxamento. Esta energia irradia sensações de bem estar, nos elevando a um estado de Harmonia. Reiki ajuda o organismo a restabelecer seu funcionamento, ativando glândulas, revitalizando o sistema nervoso, reativando o sistema imunológico.
Reiki é uma técnica científica, baseada na física quântica, de equilíbrio energético, utilizando a impostação das mãos. É uma técnica de origem tibetana que usa a simplicidade e o amor.
O Reiki aproxima o indivíduo do seu corpo, da sua mente e da sua consciência. O Reiki só pode se manifestar através do Amor.
A fé não afeta, não aumenta ou diminui o efeito benéfico da cura. Mas é importante que a pessoa queira se curar. O livre-arbítrio deve ser considerado acima de tudo. O próprio Cristo curou somente os que realmente o desejavam.
Quem recebe Reiki, com o tempo vão se notando profundas modificações no interior do corpo, e todos os órgãos internos e glândulas começam a funcionar com vigor e rítimos bem melhores. As toxinas acumuladas por tantos anos são eliminadas.
ORIGEM DO REIKI
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Dr. Mikao Ussui foi quem nos trouxe esta técnica. Ele era estudioso de manuscritos antigos, e procurava entender as estórias de curas milagrosas, que lhe contavam. Em busca de uma resposta em como usar o Reiki, decidiu subir o Monte Kuriyama e passou 21 dias meditando em jejum. No último dia, Dr. Ussui obteve uma resposta através de uma luz divina. Após descer o Monte Kuriyama, ele passou pela periferia e lá curou muitas pessoas.
Ele passou os seus ensinamentos para o Dr. Chujiro Hayashi, um médico da Marinha Imperial, que depois montou uma clínica de Reiki em Tokyo para pessoas que necessitavam de cura.
Dr. Hayashi, dividiu em etapas os ensinamentos do Reiki que lhe foi passado, assim facilitando o ensinamento e o aprendizado. Foi em busca de uma cura para o câncer que a Sra. Hawayio Takata conheceu a clínica do Dr. Hayashi.
Antes do Dr. Hayashi morrer, ele passou os ensinamentos da técnica do Reiki para Sra. Takata, mais tarde formando se mestra da técnica Reiki.
A Sra. Takata abriu uma clínica de Reiki no Hawai onde formou 22 mestres.
O Reiki está mudando e se desenvolvendo a cada dia, desde o tempo de Mikao Ussui, Chujiro Hayashi e Hawayo Takata. As pessoas estão conhecendo e tendo mais acesso à essa técnica maravilhosa de cura pelas mãos. A origem do Reiki precisa ser honrada, e ao mesmo tempo respeitando as mudanças do mundo, das pessoas e do planeta Terra.
TERAPIA REIKI
É uma técnica milenar de cura pela imposição das mãos, simples, segura e eficaz. Há quem afirme que quando o corpo humano foi projetado, o REIKI foi incorporado ao código genético. É universal e jamais deveria ter sido esquecida.
Foi redescoberta em meados do século XIX por um pastor cristão, o Dr.Mikao Usui, que resolveu divulgar a técnica. Desconectada de qualquer religião, é imprescindível que o receptor queira curar-se.
O Reikiano é apenas um canal da energia Reiki e é o receptor que deve fazer uso da energia recebida para curar-se. Qualquer pessoa pode ser um Reikiano, bastando para isso amor fraternal, compaixão e disponibilidade para canalizar a energia.
Reiki é uma palavra japonesa que significa: Rei=universal e Ki=energia vital individual. O reiki é o processo de encontro dessas duas energias.
Quando fazemos uso da energia Reiki, estamos aplicando energia-luz, visando recuperar e manter a saúde física, emocional, mental e espiritual. É um método natural para equilibrar, restaurar e aperfeiçoar os corpos, criando para o SER um estado de harmonia, eliminando rápidamente as dores físicas.
Serve para auto tratamento, tratamento de outras pessoas, animais e plantas.
Para tornar-se um praticante Reiki nos níveis I, II e III é necessário além do conhecimento teórico e prático reber a Iniciação de um Mestre.
REIKI COMO CAMINHO
Falar sobre o Reiki é como falar do sagrado, na verdade é falar sobre o sagrado, porque ele trabalha com as dimensões mais sutis do ser humano, com aquilo que não é visto a olhos nus e propicia, o que aos olhos das pessoas comuns, pode ser chamado de um verdadeiro milagre.
Essa é uma das coisas que me fascina no Reiki, uma vez que sou psicóloga por formação, psicoterapeuta junguiana por especialização e mestranda em psicologia da saúde, ou seja, sempre direcionei meus estudos com vistas a compreender o que leva o ser humano ao desequilíbrio físico e emocional, com uma preocupação constante em auxiliar as pessoas a encontrar seu equilíbrio.
Acontece que, diante das queixas de meus pacientes, sentia faltar alguma coisa mais do que a cura física, psíquica e mental me perguntando o que seria. Há 6 anos ampliei minhas buscas na tentativa de incluir em meu trabalho também o equilíbrio espiritual e essas buscas me fizeram uma sacerdotisa wicca e posteriormente uma Máster Reiki.
Graças a tudo isso aliado às minhas experiências pessoais e clínicas, posso hoje afirmar a importância de se trabalhar o ser humano em sua totalidade holística, ou seja, físico, mental, emocional e espiritual.
Muito bem, e como trabalhar todos esses aspectos sem incorrer em falta ética com a medicina e as religiões?
A resposta para essa questão é o Reiki, porque ele consiste numa técnica que não conflita com a medicina nem com qualquer religião. É uma técnica oriental que consiste na captação e transmissão da energia vital universal pelas mãos sobre o corpo humano para re-equilibrar as energias internas e desmagnetizar todos os obstáculos (físicos, mentais, emocionais e espirituais)
Todos sabemos que o corpo vivo, do ser humano ou de um animal, irradia calor, mas junto com este calor ele também emite uma energia especial que traz, em si, o princípio de vida. Baseadas nesta premissa existem várias denominações para o ato de impor as mãos e transmitir esta energia: Cura Mana, para os Hunas da Polinésia; Orenda, para os índios americanos iroquês; Prana, para os indianos e Ch'i, para os chineses.
A diferença entre estes trabalhos e o Reiki, reside no fato de que a pessoa que está sintonizada como agente de cura Reiki, tem os canais de energia do seu corpo abertos e livres do bloqueio pela iniciação que recebeu em Reiki.
Com isso ela não só recebe um aumento de energia vital para sua própria cura, como também se liga à fonte de toda a energia universal. Durante o treinamento o aluno passa por iniciações e por um conjunto de instruções, conhecimentos, sinais e toques energéticos que d!ao a ele as condições necessárias e imprescindíveis para prosseguir seu caminho na senda da evolução e para auxiliar outras pessoas neste mesmo caminho.
Outra coisa que muito se afina comigo, nesta técnica, é a necessidade do agente de cura, usar de um recurso fantástico: O Amor Universal. Esse fator é imprescindível no tratamento da pessoa que busca auxilio e o terapeuta tem que estar bem conectado com as energias cósmicas para deixar fluir livremente esse amor.
É muito bom, ainda, ter condições para formar novos agentes de cura e prepara-los para se conectar com o Amor Universal e distribuí-lo, porque assim se forma uma grande constelação de pessoas "estrelas" que propagam amor ajudando a construir um mundo melhor e mais humano
glossario - N
Naau: (egípcio; Naga em sânscrito) Serpente. Adepto, homem sábio ou Mestre de Sabedoria. São os Arhat indianos, os Seraphim hebreus.
Nada: (masculino) Som, ruído, energia sonora que atua no microcosmos-humano (localizada no coração), como no macrocosmos (veja Shaba).
Nadabrahmananda: (Swami, nasceu em 1896) Músico hindu que praticava esta arte como suporte da atenção e como meio de auto-realização. Estudou durante 15 anos com destacados mestres e logo foi discípulo de Swami Sivananda. Especializou-se em Nada-Yoga, disciplina relacionada com o poder do som e em tudo o que se trata de espiritualização através da música.
Nádi: (feminino, sânscr.; tib. Tsa/ Rtsa) Canais por onde circula o alento vital no corpo sutil. São ao todo, segundo alguns tratadistas orientais, 72 mil nádis, dos quais os principais são 12 pares, chamados de Meridianos, pela Medicina Tradicional chinesa. Existem dois nádis sagrados, chamados Ida e Pingala, que correm ao longo da coluna vertebral, representados pelo famoso símbolo da Medicina, o Caduceu de Mercúrio.
Naga: (sânscr.; chin. Long; jap. Ryû; tib. Lu/ Klu) Dragão aquático com corpo de serpente e cabeça humana. São os Instrutores dos Mestres de Consciência Desperta. Os Guias dos Guias da humanidade.
Nagarjuna: (sânsc.; tib. Ludrub/ Klu Sgrub; jap. Riûjun ) Monge indiano (séculos 2 e 3), fundador da filosofia Madhyamaka.
Nairatmia: (feminino) Desprovido de Atman, também o nome tântrico da companheira sexual, a esposa-sacerdotisa.
Nanak: (1469-1538) Místico e guru indiano, fundador da religião Sikh. Viajante e predicador, considerou as práticas hinduístas tão vãs como as muçulmanas e ao Alcorão tãoincompleto quanto os Vedas. Seu deus foi o Bhagavant, o Salvador Compassivo e amistoso do Vishnuísmo. Sua vida foi embelecida pela lenda. Samael relata algo de sua história.
Naraka: (sânsc.; páli Niraya) Inferno, Reinos Inferiores da Natureza, um dos seis Gati.
Naro Chödrug: (tib. Na Ro Chos Drug) Seis Yogas de Naropa. Ensinamentos Vajrayana do mahasidha indiano Naropa, que foram transmitidos ao tradutor tibetano Marpa: Chama interior (Tumo), corpo ilusório (Gyulü), sonho (Milam), clara luz (Ösel), estado intermediário (Bardo) e transferência de consciência (Phowa).
Naropa: (tib. Na ro pa) Mahasidha indiano (1016-1100), discípulo de Tilopa e mestre do tradutor Marpa. Filósofo tântrico indiano, que desempenhou um papel importante na história filosófico-religiosa do Tibet.
Nave-mãe: (ufol.) Tipo de Ovni de grandes dimensões, supostamente transportando diversas naves menores e usado nas viagens interestelares, ou servindo de intermediário entre naves maiores ainda e a atmosfera de planetas; normalmente apresentam formato de cilindro ou ainda de agulha, no caso das maiores, que podem alcançar centenas de quilômetros de comprimento. Esotericamente são usadas para resgates de humanidades que passam por fins de ciclos.
Nêmesis: (grego, Karma em sânscrito) Deusa grega justa e imparcial, que reserva sua cólera unicamente para aqueles cuja inteligência se acha extraviada pelo orgulho, egoísmo e impiedade. É o efeito dinâmico espiritual de causas produzidas, e forças que nossas próprias ações despertaram e posto em atividade. É uma lei de dinâmica oculta que "uma quantidade dada de energia gasta no plano espiritual ou astral produz resultados muito maiores que a mesma quantidade gasta no plano físico, objetivo da existência". Karma - Nêmesis é sinônimo de Providência sem desígnio, bondade nem qualquer outro atributo e qualidade finitos, se não for acompanhado da Misericórdia Divina. Ou seja, Justiça sem Misericórdia, ou Misericórdia sem Justiça, são fatores de desequilíbrio no Universo, um não pode viver sem o outro. Sem embargo, guarda aos bons e vela sobre eles tanto nesta vida como nas vindouras, e que castiga ao malfeitor até que haja sido finalmente reajustado o efeito de haver posto em perturbação o menor átomo no mundo infinito de harmonia; porque o único decreto kármico, decreto eterno e imutável, é a Harmonia Absoluta tanto no mundo material como no espiritual.
Nemmés: (egípcio) Veja: Coroa de Nemmes.
Netzah: (hebr.) Vitória. A sétima Séfira. O triunfo da Vontade e da Firmeza que estabelece o domínio do Ideal e assegura o progresso evolutivo da manifestação. É o Mundo Mental, é a origem de todo o Universo, já que tudo é constituído de matéria mental, em última instância.
Nicolas Flamel: (1330-1418?) Alquimista e escriba francês. A descoberta de um estranho livro atribuído ao alquimista Abraão o Judeu e seus esforços por decifrar seu significado constituem uma das epopéias da história alquímica. Autor de uma obra sobre as figuras hieroglíficas do citado livro, as quais fez pintar na frente de uma igreja parisiense. O mestre samael nos ensina que tanto Flamel quanto sua esposa Perrenelle lograram fabricar a Pedra Filosofal e adquirir o Elixir da Longa Vida e que esse casal auto-realizado ainda vive hoje em dia no Tibet. O Amor Consciente é a Arma Suprema do Alquimista.
Nikaya: (páli) Coleção dos discursos de Buda (Sutra) Digha-Nikaya, Majjhima-Nikaya, Samyutta-Nikaya, Anguttara-Nikaya, Khuddaka-Nikaya.
Nirmanakaya: (sânscr.) Corpo de emanação; veja Trikaya.
Nirodha: (sânscr.) Cessação (do sofrimento); uma das Quatro Verdades Nobres.
Nirvana: (masculino, sânscr.; páli Nibbana; jap. Nehan; tib. Myangenledepa/ Mya Ngan Las 'Das Pa) Extinção do sofrimento. Extinção do sopro, estado transcendente que constitui-se na etapa final da evolução espiritual (Sadhana). Nome de um ramo do budismo chinês, originado o século 5, centralizado nos ensinamentos do Mahaparinirvana Sutra. Os mundos nirvânicos são as dimensões superiores da natureza e do Cosmos, correspondem aos Mundos Causal e da Consciência.
Nisaba: (Nissaba) Deusa suméria das artes do escriba, protetora das escolas, professores e estudantes. Seu símbolo é o cálamo, um tipo de junco duro, usado para escrever, colocado sobre o símbolo de altar. Ela também era considerada a deusa protetora da agricultura, da vegetação ordenada e da mágica. É o equivalente à Divina Mãe Natura.
Nisir: O monte bíblico Ararat, onde finalmente aportou a arca de Ut-Napishtim, o Noé bíblico. Este monte se encontra na Armênia, e representa nossos mais altos ideais de evolução espiritual. Somente por meio da ALTA Iniciação é que conseguimos a Salvação da Alma.
Nostradamus: (Michel de; 1503-1566) Filósofo, médico e astrólogo francês. O mais célebre de todos os videntes através de seu libro de profecias rimadas As Centúrias (Lyon, 1555) que originou grande controvérsia e muitas das quais se cumpriram. Foi também cabalista, alquimista e médico de renome durante a grande praga da Europa. Foi um grande vidente, como demonstra no livro As Centúrias. Samael nos diz que é um Grande Mestre, já que só assim se explicaria a exatidão de sus predições.
Nu: (egípcio) Nun. É o Caos, as Águas Primordiais do Espaço, chamadas "Pai - Mãe", a "Face do Abismo" da Bíblia; porque sobre o Nu cerne o alento de Knef, que está representado tendo na boca o Ovo do Mundo. É a origem dos Deuses, que contém os Germes de todos os Seres. É o rio celestial que corre no Abismo Cósmico; por razão de todos os Deuses terem sido engendrados no rio (o Pleroma gnóstico), recebeu o nome de "Pai - Mãe dos Deuses".
Nuit: (ou Nut; egípcio) A Mãe Espaço. Divindade feminina. Recipiente que contém a Criação, a que é Fecundada e dá forma. O Abismo celeste, segundo o Ritual do Livro dos Mortos. É o Espaço Infinito personificado, nos Vedas, por Aditi, a Deusa que, como Nun, é a "mãe de todos os Deuses".
Nyingma: [-Pa] (tib. Rnyng Ma [Pa]) Escola Antiga, escola Vajrayana tibetana surgida a partir dos ensinamentos Dzogchen dos indianos Padmasambhava, Vimalamitra e Vairóchana (séc. 8).
23 janeiro 2008
glossario - D - 2
Dhum Hum: Mestre egípcio, elo entre o Islã e a tríplice tradição hermética, neoplatônica e cristã.
Diobulos Cartobu: (Hypatia Gómez Garro) Mestre da Loja Branca, filha de Samael Aun Weor.
Digha-Nikaya: (páli) Coleção Longa; uma das seções do Sutta-Pitaka.
Dignaga: Monge indiano (480-540) da escola Yogachara.
Dilmun: Cidade ou localidade, provavelmente o nome sumério para o paraíso. Ver Enki e Ninhursag.
Dimkurkurra: "Criador de leis" epíteto sumério de Marduk, no Épico da Criação.
Diógenes: (413-327 a.C.) Filósofo Grego, nascido em Sinope. Seu desprezo pela riqueza e as convenções sociais se fizeram proverbiais. Criticou com gênio mordaz os costumes e crenças de seu tiempo. Foi célebre por suas excentricidades, que lhe fizeram viver em um tonel, buscar em pleno dia a um homem iluminado em Atenas, iluminando-se com um farol (a lâmpada de Diógenes), e a dizer a Alexandre Magno que o único que desejava dele era que se afastasse porque este lhe impedia que visse a luz do Sol. Sua doutrina se resume na afirmação "Vivir conforme a natureza".
Dion Fortune: (Violeta M. Firth, 1891-1946) Ocultista e autora inglesa. Fundou a Society of the Inner Light, baseada na tradição esotérica ocidental (cabala). Escreveu livros de ocultismo e ficção, tais como: As Ordens Esotéricas e seu Trabajo., Samael nos recomenda sua obra A Cabala Mística.
Dipamkara: Buda lendário de um passado distante.
Disco voador: (Ufol.) Nave de origem desconhecida, metálica, normalmente com formato de dois pratos sobrepostos e uma cúpula em cima, dotada de grande velocidade e manobrabilidade.
Divina Comédia: A obra-mestra de Dante, a Divina Comédia começou a ser escrita por volta de 1307 e concluída pouco antes de sua morte. Trata-se de uma narração alegórica em verso de uma grande precisão e força dramática, na qual se descreve a viagem do poeta através do Inferno, Purgatório e Paraíso. Está dividida em três grandes seções, que recebem seu título dessas três etapas percorridas. Em cada um desses três mundos Dante vai se encontrando com personagens mitológicos, históricos ou contemporâneos a ele, que simbolizam, cada um deles, um defeito ou virtude, já seja no terreno da política ou a religião. Assim, os castigos ou as recompensas que recebem por suas obras ilustram um esquema universal de valores morais. Durante seu périplo através do Inferno e Purgatório, o guia do poeta é Virgílio, glorificado por Dante como o representante máximo da razão. Beatriz, a quem Dante considerou sempre tanto a manifestação como o instrumento da Vontade Divina, o guia através do Paraíso. Cada uma das seções inclui 33 cantos, exceto a primeira, que inclui um mais e serve como introdução. Este extenso poema está escrito em terza rima, uma estrutura em que a rima se distribui assim: ABA, BCB, CDC etc. A intenção de Dante ao compor este poema era chegar ao maior número possível de leitores e, por isso o escreveu em italiano e não em latim. Intitulou-o Commedia porque tem um final feliz, no Paraíso, em que chega ao final de sua viagem. O poeta pode, por fim, contemplar a Deus e sente como sua própria vontade se funde com a divina. Este adjetivo, divina, não apareceu no título até a edição de 1555, levada a cabo por Ludovico Dolce. A obra, que constitui-se num catálogo do pensamento político, científico e filosófico de seu tempo pode ser interpretado em quatro níveis: o literal, o alegórico, o moral e o místico. Certamente é uma impressionante dramatização de toda a teologia cristã medieval, porém, mais além dessa consideração, a viagem imaginária de Dante pode ser interpretada como uma alegoria da purificação da alma e da consecução da paz sob a guia da razão, do Conhecimento e do amor.
Djed: (egípcio) Tronco cilíndrico de uma árvore morta da qual saem uns brotos como discos, enchendo sua casca. Este tronco ou pilar de madeira representava, para os egípcios, a idéia da resurreição, figura com a qual se representa a Osíris. O Djed é visto custodiado por Ísis e Néftis, uma a cada lado. Simboliza, para os gnósticos, a coluna vertebral.
Djedu: (egípcio) Deus ressurrecto ou ressuscitado. Um dos símbolos de Oísiris. Pode ser traduzido também como Aquele Oculto dentro do Djed. Sabe-se que Osíris, depois de morto por seu irmão Seth, foi esquartejado por este e suas diversas partes (as partes do Ser) espalhadas por toda a Terra. Ísis, sua irmã-sacerdotisa, encarregou-se de encontrar todas as partes e juntá-las para ressuscitar a Osíris. No entanto, nem todas as partes foram achadas, restando somente perdido o Falo de Osíris, que se perdeu e precisa ser encontrado para que este Deus volte do Reino dos Mortos. Ísis, enquanto procura esta parte faltante, deposita o corpo de Osíris morto dentro de um Djed até que o Falo sagrado seja finalmente encontrado. Esta é uma profunda alegoria dos Mistérios Tântrico-sexuais, ensinados pelos gnósticos.
Djwhal Khul: Poderoso mestre ressurrecto, conhecido como D.K. ou O Tibetano, que pertence à denominada Hierarquia Oculta. Diz-se que em vidas anteriores foi o filósofo pitagórico Kleineas e também Aryashanga, discípulo de Buda. A esoterista Alice Bailey, a quem D.K. inspirou ou ditou alguns de seus livros, menciona que é um Adepto do segundo raio de Amor-Sabedoria, que recebeu sua quinta iniciação em 1875, mantendo desde então seu mesmo corpo físico à diferença dos demais Mestres de Sabedoria. Afirma-se também que ditou grande parte da Doutrina Secreta e proporcionou a H. P. Blavatsky muito das informações que se encontram nessa obra. O mestre Samael o menciona no livro As Sete Palavras e diz que seu Ser pertence ao Raio de Mercúrio.
Dokusan: (jap.) Entrevista formal, intuitiva, de estudante Zen com seu mestre.
Domdi: (feminino) Mulher pária, a bandeira e a música do sacerdote, a companheira sexual preferida pelos tântricos.
Dragões e Serpentes: Cosmogonicamente, todos os dragões e serpentes vencidos por seus "matadores" são, em sua origem, os princípios turbulentos e confusos do Caos postos em ordem pelos Deuses Solares ou Poderes Criadores. Dragões e Serpentes são chamados "Os Filhos da Rebelião". Onde houverem Deuses Solares, e onde quer que encontremos o Sol, ali está igualmente o Dragão (do grego: Drakon), símbolo da Sabedoria: Thoth-Hermes. Os hierofantes do Egito e da Babilônia se intitulavam "Filhos do Deus-serpente" e "Filhos do Dragão". "Eu sou uma Serpente, eu sou um Druida", diziam os druidas das regiões céltico-britânicas, porque tanto a Serpente como o Dragão são símbolos da Sabidoria, da imortalidade e do renascimento. Como a serpente solta sua antiga pele só para reaparecer com outra nova, assim a Essência Imortal abandona uma personalidade só para adquirir outra. O primeiro símbolo da Serpente figurava a Perfeição e Sabedoria divinas, e representando sempre a Regeneração psíquica e a Imortalidade. Daí que Hermes tenha chamado a serpente como o mais espiritual de todos os seres; Moisés, iniciado na Sabedoria de Hermes, seguiu seu exemplo no Gênesis; sendo a Serpente dos Gnósticos, com as sete vogais sobre sua cabeça, o emblema das sete Hierarquias dos Criadores setenários ou planetários (Cosmocratores). Daí também a serpente Zecha ou Ananta, o Infinito, um nome de Vishnu e primeiro veículo deste deus nas Águas Primordiais. Sem embargo, o mesmo que os Logoi e as Hierarquias de Poderes distinguir-se-ão umas de outras essas serpentes. Zecha ou Ananta, ou "Leito de Vishnu", é uma abstração alegórica que simboliza o Tempo infinito no Espaço, que contém o Germe e lança periodicamente a florescência deste Germe, o Universo manifestado. O Ophis (serpente em grego) gnóstico contém o mesmo triplo simbolismo em suas sete vogais: o Primeiro Logos Imanifestado, o Segundo Logos manifestado, logo o Triângulo condensando-se no Quaternário ou Tetragrammaton, e os raios deste no plano material. Sem embargo, todos eles estabelecem uma diferença entre a Serpente boa e a má: a primeira, encarnação da Sabedoria divina na região do Espiritual; e a segunda, o Mal, no plano da matéria. O Éter é Espírito e Matéria: começando no puro plano espiritual, se faz mais grosseiro ou denso à medida que desce, até que se converte em Maya (ilusão em sânscrito) ou tentadora e enganosa serpente em nosso plano. Jesus aceitou a serpente como sinônimo de Sabedoria, e isto formava parte de seus ensinamentos: "Sede prudentes como a serpente". Aos sábios e aos Iniciados perfeitos lhes dá o nome de Serpentes (Nâgas em sânscrito), e em tempos antigos a serpente era considerada como o primeiro raio de luz emanado do abismo do Divino Mistério.
Drilbu: (tib. Dril Bu) Veja Gantha.
Duamutf: (egípcio) Veja Mestha, Hapi, Duamutf e Kebhsenuf.
Duat, Douat: (egípcio e sânscr.) O lugar onde residem os espíritos dos defuntos. Este Duat era, segundo a crença popular dos egípcios, um espaçoso vale circular ou semicircular que rodeava o mundo, um sítio de sumo horror. O mundo subterrâneo que a alma deverá percorrer sorteando perigos. Esotericamente, o Iniciado logrará ingressar a seus submundos internos para ser provado pelos Espíritos Guardiãnes de suas Portas. No Extremo Oriente, Duat (ou Douat) é a região subterrânea onde existem cidades sagradas que abrigam nobres e honrados moradores espiritualmente evoluídos. Muitos desses moradores são Mestres Ressurrectos da Grande Fraternidade Branca. A principal cidade do Duat chama-se Shamballah (ou Cidade Onde Moram os Deuses).
Dukkha: (sânsc.; páli Dukkha) Sofrimento, dor; uma das Quatro Nobres Verdades. Veja também: Trilakshna.
Duku: Montanha sagrada, nome sumério para o local cósmico em Ubshuukkinakku, onde os deuses se reuniam para decidir os destinos, e presente em todos os templos das maiores divindades da Mesopotâmia. Nossa coluna vertebral, semelhante ao Monte Meru hindu.
Dulce: Gigantesca base militar subterrânea localizada no Novo México (EUA), onde estariam ocorrendo há décadas intercâmbios de tecnologia entre alienígenas nocivos e militares ligados a agências obscuras, incluindo bizarras experiências genéticas usando animais e seres humanos como cobaias.
Dumb: Sigla de Deep Underground Military Base, ou base militar de grande profundidade; base militar subterrânea; há centenas em todo o mundo, mas principalmente nos EUA.
Dumuzi: "Filho fiel", deus sumério, consorte de Ishtar, irmão de Geshtin-anna, rei-pastor de Uruk, guardião do portal dos céus de Anu, junto com Gishzida, e pescador de Ku'ara. Passa metade do ano no Mundo Subterrâneo. Nome pronunciado Du'uzi na Assíria; chamado Tammuz na Babilônia e Adônis na Grécia.
Duo In Uno: (latim) Dois em Um.
Duranki: Elo entre o céu e a terra, nome do templo de Enlil e também usado para o próprio Deus do Ar.
Dzogchen: (tib. Rdzogs Chen) Grande Perfeição; principal ensinamento da escola tibetana Nyingma.
22 janeiro 2008
Katana: saiba mais
Katana ou "cataná" é o sabre longo japonês. Surgida no período Muromachi, era a arma padrão dos samurais e também dos ninjas para a prática do kenjutsu, a arte de manejar a espada. Tem gume apenas de um lado, e sua lâmina é ligeiramente curva. Era usada tradicionalmente pelos samurais, acompanhada da wakizashi. O katana era usado em campo aberto, enquanto o wakizashi servia para combate no interior de edifícios. O conjunto das duas armas chama-se daisho, literalmente "grande e pequeno", e podia ser usado apenas pelos samurais, representando seu prestígio social e honra pessoal.
...
NOTA:A difereça entre a katana ninja e a katana samurai se da na sua forma, sendo que a ninja tem forma reta e ponta também reta, tendo a lâmina não tão afiada (em razão da pratica do "doku no jutsu" - envenenamento), já a samurai possui uma leve curvatura e ponta semi-curva, muito bem afiada.Isso se dá a diferença de que o ninja carrega sua espada nas costas, portanto um corte vertical de cima para baixo, e o samurai levar sua espada na altura da cintura realizando um corte transversal de baixo pra cima ou horizontal.
A espada Katana era muito mais que uma arma, para um samurai, era a extensão de seu corpo de sua mente. Forjadas em seus detalhes cuidadosamente, desde a ponta, até a curvatura da lâmina era trabalhadas totalmente mão. Assim, os samurais virtuosos e honrados faziam de sua espada uma filosofia de vida. Para o samurai, a espada não era apenas um instrumento de matar pessoas, mas sim uma forma de fazer a justiça e ajudar as pessoas. A espada ultrapassava seu sentido material; simbolicamente, era como um instrumento capaz de "cortar" as impurezas da mente. Além da katana, os samurais portavam um outras espada menor, o Wakizashi. Alguns a usavam para lugares menores, outros usavam-na simultaneamente com a katana dependendo do estilo de luta do samurai. Alguns carregavam um faca para emergências.
Havia ainda um sabre pequeno, chamado tantô. Esta era utilizada não apenas para combates, mas também para o ritual do seppuku (suicídio ritual). A diferença básica entre as três era o tamanho, tendo a katana um comprimento de 60 ~ 90 cm de lâmina (hamon); a wakizashi entre 30 ~ 60 cm; e o tantô com comprimento de cerca de 30cm. Cada espadachim escolhia as espadas de acordo com as suas preferências, tanto em termos de forja quanto em termos de comprimento e curvatura da lâmina.
As medidas das espadas japonesas são referenciadas em shaku (equivalente a 30cm). Qualquer lâmina menor que um shaku é considerada uma tanto, se o comprimento da lâmina for entre um e dois shaku então ela é considerada como uma shoto (é a categoria da wakizachi e kodachi). Se a lâmina possuir um comprimento maior que dois shaku, então ela é considerada como uma daito.
Afora estes, existem muitas outras variantes de sabres japoneses.
Kenjutsu, Kendo, Iaidô e Iaijutsu são as artes marciais comumente associadas ao manejo da katana.
Esquema de uma katana
Somente detalhes principais, porém com tradução
História da Katana
A espada foi a arma mais usada no Japão medieval, principalmente após sua unificação pelo Shogun Tokugawa Ieyasu (início do séc XVII), período de muitos duelos entre samurais. Tão grande era sua importância que foi declarada privilégio exclusivo da classe guerreira em 1588. "A espada é a alma do samurai", disse Tokugawa Ieyasu.
Um samurai era facilmente reconhecido pelas ruas por portar duas espadas presas ao obi, uma longa, a Katana (de 60 a 90 cm), usada nas lutas em locais amplos, e uma menor, a Wakisashi (de 30 a 60 cm), para espaços fechados (castelos, florestas). O Daishô, nome dado ao conjunto, representava o estatuto máximo dos samurais, simbolizando o orgulho e emblema do guerreiro. Havia uma terceira arma, o Tanto, uma faca fina que ficava escondida e era usada só em emergências.
A história da Katana está ligada à história do Japão e ao desenvolvimento das técnicas de luta. Sua denominação muda conforme o período ao qual as peças pertencem.
1. Jokoto
Ano: 795
Durante o período Jokoto (800 d.C.), as espadas usadas eram retas, com fio simples (a Chokuto) ou duplo (Ken) e pobremente temperadas. Não havia um desenho padrão e eram atadas à cintura por meio de cordas. Evidências históricas sugerem que elas eram feitas por artesãos chineses e coreanos que trabalhavam no Japão.
2. Koto (espadas antigas)
Anos: 795-1596
A partir do período Heian (794-1185), surge o termo Nipponto ou Nihonto, que significava "espada japonesa" (nippon=japão, to=espada). A mudança no estilo de luta criou a necessidade de alteração no seu formato. Não se guerreava mais a pé, mas sim a cavalo. As espadas tornaram-se longas, curvadas, com uma base mais larga e forte e uma ponta bem fina. As espadas desta época são chamadas de Tachie representam a categoria das antigas espadas ou Koto.
Neste período, as inscrições nas espadas derivavam, , de motivos budistas, representando a forte ligação do cuteleiro com a religião e com seu trabalho. Foi criado o método de forjar com a superfície extremamente dura e o núcleo macio.
O periodo Kamakura (1185-1333), com o Japão sob domínio da classe guerreira, foi considerado a época de ouro da espada japonesa. Muitas espadas consideradas tesouro nacional foram produzidas neste período.
A Katana (a clássica arma dos samurais) surgiu no período Muromachi. Com os feudos em guerra, enquanto os exércitos cresciam, os soldados a cavalo se tornavam mais raros e a força principal vinha daqueles que combatiam a pé. Variando entre 60 a 90 cm no comprimento e com lâmina de largura uniforme, eram mais fáceis de carregar e mais rápidas para sacar.
3. Shinto (espadas novas)
Anos: 1596-1624
Era Edo. Iniciou-se o governo de Tokugawa e, apesar das armas de fogo já fazerem parte do armamento dos exércitos, as espadas ainda eram produzidas e de forma ainda mais refinada, com a matéria-prima mais acessível e a troca de experiência entre os cuteleiros que passaram a viajar com os exércitos.
A espadas deste período são conhecidas como espadas novas.
Esta fase foi curta, pois com a unificação interna do Japão, foi instituída uma lei proibindo o porte de espadas pelos samurais. Soma-se a isto a inflação e a queda na qualidade do aço produzido, piorando a qualidade das espadas.
4. Gendaito (espadas contemporâneas)
Anos: 1876-1953
Espadas feitas a partir da era Meiji são chamadas de espadas modernas ou Gendaito. Estas foram feitas na maior parte para os oficiais militares japoneses, para rituais e ocasiões públicas. Apesar de possuírem as mesmas formas de uma espada tradicional, não tinham as características principais do artesanato (feito a mão) e do aço não industrial. via
Cem anos na Terra são apenas nove em Júpiter
Um homem de 100 anos, recordista de sobrevivência na Terra, se tivesse nascido em Júpiter, teria apenas 9 anos de idade. Explica-se: o planeta Júpiter leva exatamente 11 anos e 314 dias para completar uma volta em redor do Sol. Ele fica, aproximadamente, a 800 milhões de quilômetros do Sol
21 janeiro 2008
arrumar bom marido
20 janeiro 2008
São Jorge: para emprego, proteção espiritual e para abrir caminhos
São Jorge, meu Santo Guerreiro, invencível na fé em Deus, que trazeis em vosso rosto a esperança e a confiança, abri os meus caminhos. Eu andarei vestido e armado com vossas armas para que meus inimigos tendo pés não me alcancem, tendo mãos não me peguem, tendo olhos não me enxerguem e nem pensamentos possam ter para mal me fazer. Armas de fogo o meu corpo não alcançarão, facas e lanças se quebrarão sem ao meu corpo chegar, cordas e correntes se arrebentarão sem o meu corpo amarrar. Glorioso São Jorge, em nome de Deus, estendei vosso escudo e vossas poderosas armas, defendendo-me com vossa força e grandeza. Ajudai-me a superar todo desânimo e a alcançar a graça que vos peço (FAÇA AGORA O SEU PEDIDO). Dai-me coragem e esperança, fortalecei minha fé e auxiliai-me nessa necessidade. Amém!
18 janeiro 2008
alguns resumos para seus trabalhos
- Angustia - Graciliano Ramos
- Macunaíma - Mário de Andrade
- 52 Dicas para passar em Provas e Concursos
- Sagarana - João Guimarães Rosa
- O Vermelho e o Negro - Stendhal
- A Revolução dos Bichos - George Orwell
- Saga - Érico Veríssimo
- Cancioneiro - Fernando Pessoa
- Memorial do Convento - José Saramago
- O Anjo do Quarto Dia - Érico Veríssimo
- Os Sertões - Euclides da Cunha
- Capitães de Areia - Jorge Amado
- Quincas Borba - Machado de Assis
teoria da Terra oca
Esta teoria afirma que a Terra é oca e possui aberturas nos pólos. Além disso, uma civilização avançada, chamada Agartha, existiria dentro dela. Entre o seu povo existiriam avançados mestres espirituais e tecnológicos, que às vezes fariam investidas na atmosfera em seus OVNIs.
No final do século XVII, o astrônomo britânico Edmund Halley propôs que a Terra consistiria de quatro esferas concêntricas e "também sugeriu que o interior do planeta seria povoado por seres vivos, e iluminado por uma atmosfera luminosa. Achava que a aurora boreal, ou luzes do norte, eram causadas pelo escape desse gás através de uma fina crosta nos pólos."*
No início do século XIX, John Symmes (falecido em 1829), um excêntrico veterano da guerra de 1812, promoveu tão amplamente a idéia das esferas concêntricas interiores, que a suposta abertura para o mundo interior recebeu o nome de "Buraco de Symmes."* Em Hamilton, Ohio, seu filho erigiu um monumento com um modelo em pedra da terra oca, para imortalizar a incessante campanha de seu pai por uma expedição ao Polo Norte, a fim de encontrar a entrada para o mundo inferior. Martin Gardner escreveu que "Foi preciso o vôo de Byrd sobre o Polo Norte para que se desse um golpe de morte no 'Buraco de Symmes'"(Gardner, 41, 1957). No entanto, defensores que se seguiram creditam ao Almirante Byrd o feito de ter na verdade entrado na terra oca em ambos os pólos!* Essa estranha crença parece não ser baseada em nada mais que o fato de que Byrd tenha se referido à Antártida como "A Terra do Mistério Eterno" e escrito certa vez: "Eu gostaria de ver aquelas terras além do Polo (Norte). Aquela área além do Polo é o Centro do Grande Desconhecido." Indícios como esses aparentemente são o suficiente para o cientista alternativo.
Júlio Verne escreveu Viagem ao Centro da Terra em 1864, e Edgar Rice Burroughs (1875-1950), criador das Aventuras Marcianas e Tarzã dos Macacos, também escreveu romances baseados na terra oca. As lendas muitas vezes acendem a imaginação dos escritores de ficção, e a ficção muitas vezes acende a imaginação dos pseudocientistas.
Em 1869, Cyrus Reed Teed, herbalista e auto-proclamado alquimista, teve uma visão de uma mulher que lhe disse que estávamos vivendo no interior da Terra oca. Por quase quarenta anos, Teed promoveu suas idéias em panfletos e discursos. Chegou a fundar um culto chamado de Koreshans (Koresh é o equivalente em hebraico de Ciro).
Em 1906, William Reed publicou The Phantom of the Poles (O Fantasma dos Pólos), em que afirmou que ninguém teria encontrado o polo norte ou sul porque eles não existem. Em lugar disso, os polos seriam entradas para a terra oca.* Em 1913, Marshall B. Gardner publicou pessoalmente Journey to the Earth's Interior (Viagem ao Interior da Terra), no qual rejeita a idéia das esferas concêntricas mas jura que, dentro da terra oca, existiria um sol com 960 km de diâmetro. Gardner, além disso, afirmou que haviam grandes buracos de 1.600 km de largura nos polos. Byrd voou sobre o polo norte em 1926, e sobre o polo sul em 1929, mas não viu essas entradas para o mundo inferior. É inútil argumentar usando esse fato, ou mostrar aos adeptos da terra oca fotos de satélite que não mostram nenhum buraco nos pólos. Eles têm certeza de que existe uma conspiração do governo para acobertar a verdade.*
Nos anos 40, Ray Palmer, co-fundador de FATE (Destino), Flying Saucers from Other Worlds (Discos Voadores de Outros Mundos), Search (Procura), The Hidden World (O Mundo Oculto), e muitas outras publicações sensacionalistas, juntou-se a Richard Shaver para criar o Mistério de Shaver, uma lenda sobre o mundo de pessoas da terra oca e uma avançada civilização. Shaver chegou a afirmar ter vivido com o povo da Terra interior. Segundo Richard Toronto, o FBI culpou Palmer e Shaver por tramar uma "histeria de discos voadores" em 1947, tornando os dois os verdadeiros pais fundadores da Ufologia moderna.*
A crença numa Terra oca teve alguns adeptos na Alemanha Nazista. Há até mesmo uma lenda segundo a qual Hitler e seus conselheiros chefes teriam escapado nos últimos dias do Terceiro Reich passando pela abertura do polo sul.
Em 1964, Raymond W. Bernard, esotérico e líder dos Rosacruzes publicou The Hollow Earth - The Greatest Geographical Discovery in History Made by Admiral Richard E. Byrd in the Mysterious Land Beyond the Poles - The True Origin of the Flying Saucers (A Terra Oca - A Maior Descoberta Geográfica da História, Feita Pelo Almirante Richard E. Byrd na Misteriosa Terra Além dos Pólos - A Verdadeira Origem dos Discos Voadores). O livro está fora de catálogo, mas disponível na Internet. Bernard também é autor de Flying Saucers from the Earth's Interior (Discos Voadores do Interior da Terra). Seu nome verdadeiro era Walter Seigmeister. Sua dissertação de doutorado foi intitulada "Theory and Practice of Dr. Rudolf Steiner'sPedagogy" (Teoria e Prática da Pedagogia de Rudolf Steiner) (New York University, 1932). Em Letters from Nowhere(Cartas de Lugar Nenhum), Bernard afirma ter estado em contato com grandes místicos em ashrams secretos e com Grandes Lamas no Tibete. Foi, em resumo, mais um Gurdjieff. O Dr. Bernard "morreu de pneumonia em 10 de setembro de 1965, enquanto procurava as aberturas dos túneis para o interior da Terra, na América do Sul."*Bernard parece ter aceito todas as lendas já associadas com a idéia da Terra oca, inclusive as de que os Esquimósteriam se originado dentro da Terra e que uma civilização avançada moraria ainda lá dentro, colocando seus OVNIs em movimento para investidas ocasionais pelo ar rarefeito. Bernard aceita sem questionar até mesmo a alegação de Shaver de que teria aprendido o segredo da relatividade antes de Einstein, através do povo da Terra Oca.
Para finalizar, Diane Robbins recebeu uma iluminação e afirma que ADAMA recebe mensagens telepáticas de Telos, uma cidade que ficaria sob o monte Shasta no norte da Califórnia, que seriam canalizadas por Lailel e fornecem todo tipo de mensagens maravilhosas sobre paz e prosperidade perpétuas. Você pode ler sobre isso online ou pode encomendar "The Call Goes Out from the Subterranean City of Telos" (A Chamada Sai da Cidade Subterrânea de Telos) por US$20 mais despesas postais. Parece um preço baixo para tanta sabedoria esotérica. Realmente nasce um trouxa a cada minuto.
16 janeiro 2008
bibliotecario
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Temperanca
Convém saber que a profunda sabedoria do Arcano XIV divide-se classicamente em três partes:
TRANSMUTAÇÃO
TRANSFORMAÇÃO
TRANSUBSTANCIAÇÃ
Estudemos cada uma delas em separado.
TRANSMUTAÇÃO
Um anjo trazendo o signo do sol na testa aparece no Arcano XIV. Observando o peito do anjo, veremos ali o quadrado e o triângulo do esoterismo gnóstico. O anjo tem duas taças que mistura entre si. Em uma delas está o Elixir Branco e na outra o Elixir Vermelho. O Elixir da Longa Vida origina-se da mistura inteligente destas duas substâncias.
Quando o setenário homem se une sexualmente com o setenário mulher, faz-se uma soma que dá como resultado o Arcano XIV do Tarot. Não é de mais informar de passagem que o homem tem sete princípios, da mesma forma que a mulher.
O centro mais importante e mais rápido do ser humano é o sexo. O processo de criar um novo ser realiza-se dentro da lei das oitavas musicais. As sete notas da escala musical são a base de toda a criação. Se transmutarmos a energia criadora, iniciaremos uma nova oitava no mundo etérico, cujo resultado será o nascimento do Soma Puchicon, o traje de bodas da alma.
Com este veículo, podemos penetrar conscientemente em todos os departamentos do Reino.
A terceira oitava permite-nos engendrar o verdadeiro astral: o Astral Cristo. Ao chegar a estas alturas, o velho astral fantasma fica reduzido a um cascão vazio que vai se desintegrando pouco a pouco.
A quarta oitava permite-nos gerar a Mente Cristo, veículo que nos dá verdadeira sabedoria e unidade de pensamento. Somente quem engendra a Mente Cristo tem o
direito de dizer: "Tenho corpo mental". O corpo mental atual é apenas um fantasma de fachada. Realmente, ele converte-se em um cascão oco, quando nasce a verdadeira mente, depois se desintegra e se reduz à poeira cósmica.
A quinta oitava musical produz o verdadeiro corpo causal. Ao chegarmos a estas alturas, encarnamos a alma e já temos existência real. Antes desse instante, não temos existência real.
TRABALHO COM O CHACRA PROSTÁTICO
Depois de terminar o trabalho diário com o Arcano A.Z.F., o alquimista deve se deitar em decúbito dorsal (boca para cima) e trabalhar com o chacra prostático, chacra deveras importante no trabalho da alta magia.
O alquimista inala o ar vital, retém o alento enquanto dirige a corrente nervosa para baixo até a próstata com a intenção de fechar aqueles esfíncteres que existem entre as vesículas seminais e a uretra. O esforço a ser feito para enviar as correntes eletronervosas deve ser semelhante ao esforço que faz a mulher, quando se esforça para parir. Nesses momentos, a mulher age com pujança e de sua laringe sai o som da letra M. Krum Heller diz que pelas letras M e S deve começar a Iniciação. Nós queremos nascer nos mundos internos, portanto, devemos usar também a letra M, como quem age com pujança. Trata-se de nascer e devemos nascer.
A seguir, exalamos lentamente. Aguardamos que a respiração volte ao natural. Sempre ao inalar, bombeamos mentalmente, fazemos subir a energia sexual pelos canais de Idá e Pingalá até o cálice, o cérebro.
Repetimos o esforço e continuamos.
IMAGINAÇÃO E VONTADE
A imaginação é feminina e a vontade, masculina. Quando trabalhamos com o chacra prostático, devemos unir dois poderes em bodas alquímicas para promover o ascenso da energia criadora.
Em primeiro lugar, pelos canais simpáticos do corpo físico. Depois, pelos canais simpáticos do corpo etérico. Mais tarde, pelos canais simpáticos do corpo dos desejos e pelos canais simpáticos do corpo causal.
Os estudantes avançados devem levar a energia criadora até o Ain Soph.
O estudante tem de aprender a conduzir a energia criadora do cérebro até o coração, depois de algum tempo de prática. O Arcano XIV é o Arcano da temperança.
TRANSFORMAÇÃO
Um corpo em estado de Jinas pode assumir qualquer aparência. Circe transformava os homens em porcos. A lenda diz que Apuleio converteu-se em um asno.
Os mantrans latinos para a transformação são os seguintes: "Est sit, esto fiat"; porém, somente em estado de Jinas podemos nos transformar.
A seguir, daremos uma chave para sair em estado de Jinas.
Sente-se o estudante diante de uma mesa, mantendo os braços cruzados sobre ela. Normalmente adormeça com a cabeça apoiada nos braços. Relaxe bem a mente.
Esvazie-a de todo pensamento até que fique em branco, assim estará relaxada. Depois, imagine a sensação de sopor que antecede ao sono, identifique-
durma. Quando o estudante sentir que está dormindo, levante-se da cadeira, porém, conservando o sono, tal qual um sonâmbulo. Em seguida, o estudante deverá dar um longo salto com o propósito de que o corpo físico se submerja no hiperespaço.
Marque com um lápis (giz) o local exato onde terminou o salto. Em outro dia, repetirá o mesmo experimento e marcará com um lápis (giz) o local onde pousou o pé.
Conforme for praticando, notará que o salto fica cada vez maior, chegando o dia em que dará um salto além do normal. Isto o alegrará muito porque indicará que seu corpo já está penetrando no espaço superior.
A constância, a paciência, a vontade e a tenacidade farão o estudante triunfar.
Um dia qualquer, poderá sustentar-se dentro do hiperespaço definitivamente. Depois de penetrar com se corpo físico nos mundos internos, achar-se-á em estado de Jinas e poderá se transportar a qualquer lugar da terra em poucos instantes. Será, então, mais um investigador dos mundos superiores.
Antes de iniciar a sua prática de Jinas, invoque os gênios Jinas. Invoque muitas vezes o Oguara assim:
"Creio em Deus. Creio em Oguara e em todos os gênios da ciência Jinas. Levai-me aos templos da ciência Jinas com meu corpo. Oguara! Oguara! Oguara!
Levai-me."
Esta invocação repete-se milhares de vezes antes de adormecer.
Agora, estudemos rapidamente o terceiro aspecto do Arcano XIV do Tarot.
TRANSUBSTANCIAÇÃ
A última ceia do Adorável Salvador do mundo data de épocas arcaicas. O Grande Senhor da Atlântida também a praticou, assim como o Cristo Jesus.
Ela é uma cerimônia de sangue, um pacto de sangue. Os apóstolos trouxeram, cada um, seu sangue em uma taça e o misturaram depois com o sangue real do Adorável no cálice da última ceia, o Santo Graal.
Assim, os corpos astrais dos apóstolos uniram-se ao astral do Cristo mediante o pacto de sangue.
Os apóstolos beberam do sangue contido no cálice e Jesus também bebeu.
A Santa Unção Gnóstica está unida à última ceia pelo pacto de sangue. Quando os átomos crísticos descem ao pão e ao vinho, eles convertem-se, de repente, na carne e no sangue do Cristo.
Esta é a transubstanciaçã
Origem da atual divisão do tempo
A divisão da hora em 60 minutos, e do minuto em 60 segundos, é atribuída ao cientista holandês Christian Huygens. Aperfeiçoou a medida do tempo ao descobrir a regularidade dos movimentos do pêndulo. Publicou as primeiras observações a respeito em 1658
15 janeiro 2008
fazer a pessoa te amar
14 janeiro 2008
Atlantida
Uma ilha lendaria no Atlantico a oeste de Gibraltar. Segundo Platão era a utopia, e afundou-se no mar durante um terramoto.
Algumas teorias colocam-na na ilha de Thera. Thera é uma ilha grega no mar Egeu, que foi devastada por uma erupção vulcanica em 1625 a.C. Anteriormente era associada à civilização cretense.
O homem que nos deu o Triângulo das Bermudas e a Arca de Noé (The lost ship of Noah : in search of the Ark at Ararat (New York: Putnam, 1987)) tambem nos deu Atlantida: Charles Berlitz. Pode ler Doomsday, 1999 A.D. (Garden City, N.Y.: Doubleday, 1981). Vem com mapas e desenhos de J. Manson Valentine. Mas para investigar a sério o mito deve ler Ignatius Donnelly's Atlantis: the Antediluvian World (1882). Inicia-se com o argumento de que o mito de Platão é História. Esta teoria tem seguidores ainda hoje. Outros como Kenneth L. Fedder, desmontaram estas teorias.
A Atlantida não é apenas um continente perdido. Segundo alguns existia aí uma civilização avançada com tecnologia desenvolvida. LewisSpence, um mitologista escocês que usa "inspiração" em vez de investigação cientifica, atribui as pinturas rupestres do Cro-Magnon na Europa a atlantes deslocados do seu continente. Helena Blavatsky e os teosofistas do século19 inventaram a ideia de que os Atlantes tinham aviões e explosivos. Inventaram tambem Mu, um continente perdido no Pacifico. Temos tambem Edgar Cayce, que afirma conhecer textos atlantes através da mente e que o assistem nas profecias e curas. E agora J.Z. Knight's que canaliza o espirito Ramtha de Atlantida.
Não existe nenhuma evidencia arqueológica ou geológica quer para a Atlantida, quer para Mu. Parafraseando Whitehead, a crença na Atlantida é uma nota de rodapé em Platão.
13 janeiro 2008
Interpretação projectiva e Face em Marte
Interpretação projectiva é um tipo de ilusão que envolve um estimulo vago que é percebido claramente como algo diferente. Um exemplo é ver um cavalo numa nuvem. Em circunstancias normais permite uma explicação psicológica para visões de ovnis, mensagens em discos tocados do fim para o principio, aparições religiosas, de Elvis, a face em Marte, etc. Em circunstancias clinicas, contudo, alguns psicólogos usam a interpretação subjectiva como um meio de compreender o paciente. O pior exemplo é o teste dos borrões de tinta de Roschach.
Carl Sagan acredita que a tendência humana de ver faces em qualquer lado é um traço evolucionário. Escreve:
Quando a criança começa a ver, reconhece faces, e agora sabemos que é algo embebido nos nossos cérebros. As crianças que há um milhão de anos eram incapazes de reconhecer a cara dos pais, dificilmente conquistariam os seus corações e não prosperariam. Actualmente, qualquer criança reconhece uma face e responde a esse estimulo. [Sagan, p. 45]
Hmm. Talvez sim, talvez não. De qualquer modo a explicação de Sagan sobre a face em Marte é menos controversa.
Em 1976, a Viking enviou imagens de Marte onde se via algo semelhante a uma face, mas que a NASA afirmou ser resultado de jogos de luz e sombra. Algumas pessoas consideraram esta explicação uma manobra de encobrimento. Após tratamento digital das imagens afirmaram que a face era a escultura de um ser humano, localizado junto de uma cidade cujos templos e muralhas podiam tambem ser vistas. Seguiu-se a questão se seriam os seres que construiram aeroportos no Peru e que comunicam atraves de circulos nas searas. A explicação de Sagan é mais natural: o resultado da erosão dos ventos e das forças naturais à superficie de Marte. [Sagan, pp. 52-55]
À esquerda temos a fotografia obtida pela Viking I em 1976. À direita a fotografia da mesma zona tirada pelo Mars Global Surveyor em 1988. Assim acaba a polémica sobre a Face de Marte... Certo? Errado!! Já se ouve dizer que os americanos, entre as duas fotografias, lançaram sobre o "monumento" uma bomba atómica!!
A imaginação é mesmo um campo muito fertil.